sábado, fevereiro 28, 2009

Não é preciso ir à Austrália!

Notícia: Um ladrão australiano ficou trancado num carro enquanto o tentava assaltar.

Ora quando naquele «famoso post» em que tive 45 comentários (não me calo com isto, que foi um record!) sobre «6 histórias verdadeiras e 3 mentiras» contei que tinha muito mais histórias um tanto ou quanto inacreditáveis mas completamente verdadeiras, uma em que estava a pensar quando escrevi isso foi em já me terem prendido um ladrão dentro do meu carro!

Um belo dia, estava calmamente em casa e a polícia bate-me à porta (como vêem isso cá para mim é um hábito...) O agente convida-me a acompanhá-lo á esquadra para identificar quais os objectos que estavam na posse de um indivíduo e me pertenciam.
E a história é mesmo essa. Um ladrão de automóveis incompetente, forçou a entrada no meu carro. Lá dentro, a sua incompetência não o deixou pô-lo em andamento para o roubar. Para não ficar a perder tudo, pega num saco e começou a enfiar lá para dentro aquilo que podia, dentro do recheio da dita viatura – o rádio, o que estava no porta-luvas, as capas dos assentos, e algumas bugigangas que costumam andar por ali esquecidas na confusão que é o interior do meu carro.
Logo por azar, passou alguém que estranhou a azáfama do homem, e chamou a autoridade que o apanha em plena acção! Lá vai o homem para a esquadra com um saco cheio de coisas, e lá vou eu identificar tudo e fazer a queixa.
Fácil, não?...

Mais cor, no Pópulo

Frida Khalo

(já passou pelo «Estou na Sesta» mas não é demais insistir - e os blogs são diferentes!)

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

As modernices

Esta coisa do design dos algarismos nos relógios digitais, que é feito com aqueles tracinhos, já me tem pregado algumas partidas. Quero dizer, a descoberta de que com 7 tracinhos se podem escrever os nove algarismos incluindo o zero, é óptima.
Mas...
A verdade é que quando se inverte a posição podemos ler na mesma, os algarismos que lá estão. E até fazem sentido.
Só que não é nada daquilo!!!

De vez em quando, quando ponho o meu relógio de pulso, com a cabeça na lua, coloco-o ao contrário.
E apanho cada susto quando olho e de repente parece que são duas horas mais tarde ou uma hora e meia mais cedo.

Livra!
Abençoados relógios de ponteiros.



Enganos


Dizem que «errar é humano». Lá isso...
Só que há erros e ... erros! Uns mais aceitáveis do que outros.
O «Código do Trabalho» entrou em vigor recentissimamente. A tinta ainda está fresca. É um documento importantíssimo que foi decerto visto à lupa por todos os que nele trabalharam e não só. Mas mesmo com tanta observação, " o PS entregou, na quarta-feira, um pedido de rectificação na Assembleia da República por um erro importante nesse documento.
A verdade é que «escapou» aos diversos revisores da lei, o facto que revogando este código o anterior, revogou as coimas e para as faltas em «segurança, higiene e saúde no trabalho, acidentes de trabalho e doenças profissionais, bem como da formação profissional» não se previa nenhuma punição.
Olhem que distracção.

Que mundo cão

Em Espanha, um mendigo (francês) foi condenado a um ano de prisão por ter roubado, «com recurso à violência», metade de um pão

Metade de um pão
!!!

A «violência» consistiu em ter gritado em francês (a sua língua materna...) o que ‘intimidou’ a padeira. Como ela ficou assustada o juiz considerou que se tratou de um furto violento.
É evidente que o homem foi condenado à revelia, não tinha residência...

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

O trabalho mais difícil do mundo



Tenho reflectido nestes últimos tempos, mais ainda do que é meu costume, num tema que é para mim muito importante: filhos, educar, relação pais filhos ou filhos pais. Pela vida que tenho levado, pela minha idade, pela minha actividade profissional, este é um tema que está sempre presente.
Ontem fui conhecer um bebé, filho de uma amiga minha. Andava um pouco arreliada porque não tinha visitado a mãe no hospital, ela saiu de lá num instante, e agora nunca mais me dizia que era bom dia para lá ir a casa. Esta criança até tem um significado especial para mim porque nasceu na altura em que eu perdi a minha amiga mais antiga, de sempre, e este bebé foi um pouco uma chamada de atenção de que a Vida se vai sempre renovando.
E achei graça e muito enternecedor o modo como a mãe e o pai, procuravam adivinhar o motivo da rabugice daquele serzinho de um mês. Neste momento da vida a dependência do filho é total e absoluta, e a responsabilidade dos pais também.
E, por coincidência, também ontem troquei uns emais com um amigo, pai de dois filhos na casa dos 30 anos, que o estavam a preocupar porque se tinham zangado um com o outro e ele como pai queria intervir de modo a apaziguar a questão, mas sentia que era coisa delicada. E era mesmo. Entre dois homens de 30 e tal anos a questão tem de ser resolvida sem intervenção paterna. São independentes, adultos.
E, já agora para completar o trio, também ontem troquei umas palavras mais ásperas com o meu filho, rapaz também já relativamente crescido que na minha opinião tinha respondido de um modo menos educado a uma pessoa. Achei que o meu papel de mãe implicava chamar-lhe a atenção: «Sabes que eu acho que TUDO se pode dizer, depende do modo como se diz. E o ‘modo’ que escolheste não foi o certo».
É complicado. Quando eles são pequeninos, há regras, normas, valores que consideramos importante transmitir-lhes. Isso é educar. Depois, eles felizmente crescem e a educação continua mas noutros moldes, aparentemente mais diluída. Mas está cá. E nós ralamo-nos com eles. De que maneira!!! Ralamo-nos sempre. Ficamos muito felizes com os seus êxitos, sofremos quando eles fracassam (ou sentem que fracassam o que é parecido) e custa-nos tanto deixar de planear a intervir na sua vida...
Ainda por cima, o velho ditado de «Filho és, pai serás; assim como fizeres, assim acharás» pode ter algum valor nos aspectos morais e de comportamento, mas o certo é que os costumes e a sociedade é tão diferente hoje do que foi para a geração passada que não pode servir de modelo.
É difícil, sim. Educar, preparar alguém para a vida é o trabalho mais difícil do mundo. E não vale muito estudar por manuais que todos os casos são diferentes.




Números estranhos

Li ontem no Público que cada juiz dos tribunais administrativos e fiscais tem mais 1300 processos entre mãos
E como estão sempre a chegar mais, isso quer dizer que para o ano que vem devem ter aí uns 1.500...
...........
Ora em cada ano existem cerca de 250 dias úteis, portanto para se chegar a um ano onde o trabalho ficasse em dia, estes juízes teriam de despachar 52 processos por dia.
Huumm...
Eu destes assuntos não sei nada, mas num comentário a este texto um leitor afirma que «os Juízos cíveis de Lisboa têm em média 5500 para cada juiz».
Há qualquer coisa que eu não entendo.
O que raio se passa com a Justiça? Como é que o curso de Direito é um onde há mais desempregados? Ou pelo menos sem exercerem aquilo para que estudaram?

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

'Gracinhas' de Carnaval



Eu sei que o Carnaval é a época das «gracinhas». Faz parte. São as ‘partidas de Carnaval’ onde se pregam sustos, se dizem mentiras, para depois se terminar com a cantilena «é-Carnaval-não-se-leva-a-mal» que é uma sorte rimar…
Mesmo quando era criança não era a faceta de que mais gostava. Apreciava a parte da fantasia, o poder mascarar-me, a maior tolerância das regras habituais, mas nunca gostei muito nem de pregar partidas grandes nem, como é óbvio, de as sofrer!!!

As brincadeiras com água, é claro que, também «fazem parte». Quando era criança havia as ‘bisnagas’ que se enchiam de água e depois esguichavam para cima dos outros. Quando éramos nós as vítimas, fugíamos com grande gritaria e voltávamos para nos vingar. De uma forma geral, nas minhas memórias, estas cenas passavam-se entre gente da mesma idade, mais ou menos.
Depois, mais crescida, recordo de uma vez onde fui prevenida que se preparava um «assalto» à minha casa e consegui descobrir uma dessas bisnagas em forma de campainha de porta. Foi uma grande risota porque cada um que chegava e ‘tocava à campainha' apanhava com uma esguichadela na cara. Coisas da adolescência.

Toda esta conversa para falar dos balões de água.

A moda agora, não é a quantidadezinha de água que pode caber numa bisnaga, mas encher um balão que pode levar mais de dois litros de água, e atirá-lo contra um alvo.
É certo que não apanhei directamente com nenhum, mas na noite de segunda-feira, como a minha casa de aldeia é de um só piso, a quantidade de «boladas» que as minhas janelas apanharam, foi notável! E a força de um balão cheio de água contra uma vidraça, é de assustar; não se partiu nenhuma porque os vidros devem ser de boa qualidade!!! Na manhã seguinte fui à rua e contei mais de 10 restinhos de balões.

A vantagem é que fiquei com as janelas lavadas. Para o ano, passo um pouco de detergente antes do ataque, e na manhã seguinte tenho as janelas a brilhar!!!



Ai, ai, o Gmail!



A verdade é que eu cá não dei por nada.

Quando estou de férias, estou de férias, e desta vez a verdade é que nem sequer procurei passar pela net durante estes dois dias. Como tinha deixado os meus posts programados para entrar, estava descansada que o Pópulo se mantinha ‘no ar’ e não me ralei com o correio. Ao voltar a Lisboa logo o via.
Afinal parece que o Gmail, esteve com um bloqueio durante toda a manhã de ontem.
É um rude golpe na minha incondicional confiança neste correio. Até hoje, já experimentei vários mas o que mais me tem satisfeito é o Gmail (até pela funcionalidade de separar os possíveis spams, que é uma coisa excelente!)
Agora se este falha, então nem sei em qual confiar.
Se calhar o melhor é manter sempre duas contas – assim a modos de quem usa cinto e suspensórios – e em caso de isto acontecer avanço com a outra.
Bom, mas que se saiba foi a primeira vez, e o certo é que se desta vez nos dizem que afectou 100 milhões, não sei ao certo quantos utilizadores ao todo esta rede tem.
São muitos!

Afinal a realidade...

Cada vez mais a ficção começa a ficar para trás.
Por um lado, lá nos States, passa-se uma história que poderia perfeitamente entrar na série de «casos arquivados» Um caso que se resolve oito anos depois...
Mas, o curioso é quando a coisa se passa perto de nós, ali mesmo, no interface de transportes de Campolide. Uma mulher, aproxima-se de uns polícias, de mãos no ar e declara: "Prendam-me, prendam-me, porque cometi vários crimes que já passaram na televisão!
(Este requinte do ‘já passaram na televisão’ é formidável! É a prova da autenticidade...)
A verdade é que os guardas começaram por pensar, naturalmente, que ela era maluquinha... A primeira ideia era levá-la directamente à psiquiatria! Mas não. Afinal parece que a senhora estava com uma crise de remorsos, mas era realmente uma vigarista.
Tinha um um site (ena, ena!) e definia como seu perfil "Mulher ardente e carente procura homens para futuro compromisso." Quando os candidatos a esse compromisso apareciam, ela convidava-os para ir a apartamentos ou hotéis, aí drogava-lhes as bebidas e depois convencia-os a revelarem-lhe os códigos dos cartões de crédito e multibanco. Alguns queixaram-se à polícia mas outros. para evitar chatices conjugais, ficaram caladinhos.

Que história, heim?!

PS - Ouvi há pouco nas notícias que uma atleta com o nome igualzinho ao meu tinha ganho uma medalha de prata na natação (afinal umas das minhas mentiras quase podia ser verdade!)

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Conforto

A casa pode até ser fraquita, mas o baloiço é qualquer coisa!!!




Coisas que se dizem

Há um programazito chamado "Luz Verde", que passa entre séries no AXN. Coisa pequenina tem alguns minutos, não deve chegar a dez, e foca assuntos diversos – ou temas ecológicos, ou entrevistas a pessoas conhecidas, ou moda.
Esta semana falou-se de heranças genéticas e de filhos que são influenciados pelos gostos dos pais: uma menina bailarina, e o futebolista Tiago Pinto, filho do João Pinto.
O complicado é que o programa repetiu-se muitas vezes e acabei por ficar no ouvido com esta frase lapidar que o fechava:

«A paternidade é o momento em que um homem deixa de ser filho para passar a ser pai.»

Como????
Um homem deixa de ser filho?!
E a mulher, por acaso, deixa de ser filha? É que eu cá não dei por nada!
Percebe-se que depois da coisa estar gravada e posta no ar, não se pode modificar. Mas não houve uma alma caridosa que chamasse a atenção para a bronca antes do programa estar terminado?

Francamente, é que ouvir aquilo repetido vezes sem fim...!

Carnaval

O kit necessário para o menino que se vai mascarar de cabeleireiro:



Será politicamente incorrecto?....

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Dia Z, de Zeca

Lembramo-nos dele muitas vezes.
Muitíssimas vezes.
Está ainda muito presente.
Contudo, a 23 de Fevereiro gosto sempre de deixar uma canção, o que é muito difícil porque gostava de «escolher tudo»!

Bem, para quem quiser ouvir outra coisa, passe por aqui onde encontra quase tudo




domingo, fevereiro 22, 2009

Publicidade

Dá jeito saber línguas, não...?!




Cartazes de filmes antigos XI

E por falar em musicais...
Aqui, em 1946, temos a 'biografia' de Cole Porter com muita música!



As duas últimas 'verdades'

Ora muito bem, a minha ‘verdade’ número 4, é uma história complicada.
Aqui há uns anos, ia atrasada para uma reunião e como o elevador do meu serviço estava ocupado, decidi que ir pelas escadas era mais rápido. E lancei-me escadas abaixo, quase a correr. Falha-me um degrau, e rebolo pela escada de pedra, agarrada a uma pilha de dossiers... No patamar havia uma grande janela e numa fracção de segundos pensei «vou bater na janela e esmigalho-me lá em baixo na rua» de modo que ainda em queda fiz uma finta e fui bater com a cabeça num pilar.
Bom, o episódio seguinte foi na urgência de S. José onde fiquei em observação por ter desmaiado e vomitado. Com a cabeça cosida e muitas recomendações, lá me deram alta 24 horas depois. Era suposto ficar em repouso absoluto, com a recomendação do neurologista de aguardar pelo TAC (foi há tantos anos que não havia tantos exames como há hoje)
Mas, eu tinha marcado para o dia seguinte uma palestra que iria ocupar toda a manhã de um seminário, e se eu faltasse não havia substituição possível! Portanto levantei-me, arranjei-me, peguei nos meus papeis e lá fui. Usei um chapéu de feltro para tapar a ligadura, e lá fiz o meu discurso Quando finalmente fiz o TAC a hemorragia interna era de susto, e a partir daí é que fiquei quase um mês sem me mexer...
A história nº 6 também é verdadeira e até foram duas:
a) Era uma terra perto de Lisboa mas que eu conhecia mal. Ruas esquisitas e estreitas, às tantas fui dar a uma que me parecia que se a descesse iria dar à Marginal que era o que queria. Levei muito tempo a desce-la porque era comprida, mas a meio estranhei só ver carros a subir, e a rua tão estreita. Bom... No finzinho da descida estava uma bela esquadra da Polícia, onde um agente, de mãos na cintura me olhava com ar de censura. Parei e perguntei se ia bem. - «Ó minha senhora!!!! Vem em sentido proibido!» «O quê??? Nããão?!» Bem, depois de alguma conversa, expliquei que não tinha visto nenhum sinal o tipo encolheu os ombros e concedeu «Vá lá! Já agora então siga até lá abaixo...» e lá me safei.
b) De outra vez, era uma estrada onde eu virava sempre à esquerda naquele local. Era de noite e os carros nunca mais me deixavam passar. Esperei, esperei, esperei. Quando vi que era seguro, fiz a curva e segui. Uns segundos depois oiço uma sirene e um motociclista da policia a mandar parar. Não entendia nada. Tinha passado com tanta cautela! Mas afinal desde a semana passada que existia ali um sinal a proibir virar à esquerda, e com o escuro eu não tinha visto. Apanhei com um grande sermão, mas no fim deu-me uma palmadinha no ombro, disse para não ficar nervosa e fosse em paz!
Tenho sorte, não tenho?...

sábado, fevereiro 21, 2009

Mini férias

Ora cá estamos no Carnaval!
Não tenho nada contra (a não ser com as ‘gracinhas’ de me esvaziarem um ou mais pneus, como já aconteceu) mas não tenho muita paciência para grandes brincadeiras.

O bom da quadra é que, com um salto por cima de segunda, arranjo umas feriazinhas de 4 dias.
E é o que tenciono fazer: de hoje até quarta, vou fugir de Lisboa e aproveitar este tempo tão bom lá para a minha aldeia.

Claro que, como de costume, vou deixar aqui mais ou menos programado os posts que irão entrando e vou passar lá pelo ciber-coiso para dar algumas respostas.
Não vou estar é tanto tempo aqui à janela...

Portanto, inté...



E divirtam-se!

Podem imaginar o sossego..?! Aaaaaah!

As verdades

Olhem amigos, para contar como deve ser as histórias das 6 verdades, vai levar algum tempo. Mas para já teve graça que a mais votada como mentira foi em cheio (de facto detesto passar a ferro) mas a segunda mais votada afinal é verdade, como vou contar mais adiante.
Vou começar, para poupar tempo e trabalho, por aquilo que já aqui publiquei há bastante tempo: a história dos anéis perdidos e achados no meio de um contentor do lixo que já estava na rua. Portanto a história número 9, foi mesmo verdade!
E, já agora como está associado, explico que o ponto 3 também é verdade. Tenho toneladas de bijuteria, colares, brincos, (pulseiras não, que para mim não gosto) pregadores, muita coisa falsa quase tudo falso. Mas quanto a anéis sou esquisita. Uso os 3 de que contei a história, e ainda tenho mais alguns, mas o que se chama ‘jóias de família’. Não me sinto à vontade com um de fantasia. Manias...
E já vivi de facto, viver mesmo, para além da Europa como se está a ver, uns cinco anos anos em África e uns três anos na Ásia. Não foram passeios, foi mesmo estar a viver, durante anos! O ponto 7 era verdade!
Quanto à história 1, tinha a vaga ideia de que até também a tinha contado aqui, mas já não a encontro. Foi verdade, foi!
Uma tarde, tinha chegado a casa e tocam-me à campainha. Abro a porta e vejo dois agentes da PSP a subir a escada. Fiquei um tanto nervosa [‘que-é-que-eu-fiz’ pensei logo] e, ainda no patamar debaixo, um deles pergunta-me se sou dona do carro tal. «Sou, houve algum azar?» Sabia que estava bem estacionado, não conseguia imaginar o que seria. «E não perdeu nada?» Aí, fiquei aparvalhada... Perder?! Não entendia nada! Já quase a chegar ao pé de mim, com um sorriso de orelha a orelha um deles abana-me o meu porta-chaves!!!! E explicaram, muito risonhos, que iam a fazer a ronda e repararam nas chaves caídas perto do carro. Ligaram para o comando que pela matrícula encontrou a minha morada, e cá estavam eles a trazerem-mas à porta. Se isto não é sorte....
Ficam para amanhã as histórias do ponto 4 e a do 6, está bem?...


Final de seis verdades três mentiras

Portanto sou uma boa mentirosa!!!
Até agora, só a Saltapocinhas acertou nas minhas mentiras, e mesmo ela, atrapalhou-se um tudo nada, mas enfim merece a medalha d’oiro! Ou pelo menos de prata doirada...
Disse ela (e cito) «tenho a certeza que o 5 é mentira e que o 1 e o 7 são verdade. as outras mentiras?? talvez o 2 e o 8?» Por isso, por estar com interrogação, é que devia ser uma 'prata doirada’. Porque a verdadinha ‘é assim’:
Quanto ao «gostar de passar a ferro» que a grande maioria apostou como sendo mentira, acertaram mesmo - é uma grande mentira! De casa, o que mais gosto é cozinhar e no extremo oposto está essa coisa de passar a ferro! Detesto.
Pelo contrário muito pouca gente desconfiou do ponto dois, as minhas proezas de natação. Meus caros, nem ‘na ta-cinha’! É uma outra grande mentira. Dou umas braçadas numa piscina, e só se a água não estiver muito agitada!!! De resto, sou uma desgraça como em quase todos os desportos.
A terceira mentira, onde também muitos acertaram, foi a 8ª. Nunca ganhei coisa nenhuma, até pela simples razão de que nunca jogo! Tenho a maior das desconfianças nessas coisas, sinto que é dinheiro para fora da minha carteira e que não volta a entrar. Nem nunca vi de perto um boletim do tal totomilhões....
Portanto, muitos de vocês acertaram em dois, o que foi bem bom, e assim,
Tátátá!!!
Medalhas de Bronze – 1 resposta certa – Zorro, King, Cachorros, Shark, Estrela-do-mar, Zé Palmeiro, J.P.
Medalhas de Prata – 2 respostas certas – Pedro Tarquínio, Farpas, Méri, Castanha Pilada e Alex (nem sei como me passou a Alex, foi preciso ela pedir o «Livro Amarelo»; gulp, que vergonha!)
Medalha de Ouro – 3 respostas certas – Saltapocinhas!

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Ou é do sol

Ou da proximidade do Carnaval, mas deu-me para achar piada àquela coisa da mistura de historietas falsas e verdadeiras.
E não fui só eu, porque ontem tive para aqui um recorde de comentários, de gente com certeza curiosa e divertida.
E ainda por cima não tive negas aos convites que fiz (só uma pessoa ainda não respondeu) pensei que fosse muuuuito pior!
Mas decidi fazer «render o peixe», ou seja só amanhã subir o pano expondo quais foram as minhas mentiras. Hoje ainda se aceitam apostas... Claro está que quem me visita há mais tempo teve uma pontaria mais certeira, é natural, mas parece-me que TODOS acertaram nalguma coisa.
Contudo, antes das medalhas finais, hoje tenho de deixar aqui uma especial para o Pedro Tarquínio. Ele tem tido a pachorra de me acompanhar quase desde o início, quando comenta aqui tem sempre razão (ou pelo menos eu acho...) e já me deu para perceber que pode não escrever aqui com frequência, mas me visita muito porque quando fala faz referência a coisas de que eu já falei por vezes há tempos...!
Mas esta minha medalha de hoje não é de assiduidade, é da paciência que teve em contabilizar as vossas ‘apostas’.
Eu, entretanto, já actualizei os dados mas foi ele que deu a ideia. Ali está a medalhinha com os meus agradecimentos!
E amanhã vêm os resultados.

Votação das possíveis mentiras até agora (modelo do Pedro Tarquínio):

(já sabem que têm de clicar para poderem ler)

As mães são umas chatas!!!

Estas são «apenas» as ordens dadas por uma mãe, durante o dia, a um filho...
Ou será o seu modo de conversar?...
Ai, ai, ai...




Para dar brilho ao meu ego, ouvi quando estava a tocar esta marcha para a deixar no blog, alguém a dizer 'é mesmo assim', mas depois veio «não és tu! mas conheço algumas, por exemplo a A. ou a I., que são mesmo assim»!

(nota - Vão ver a tradução que a Méri me enviou!)

Ai, o amor!


«Incomoda muita gente..?»
Se esta notícia viesse da China, acharíamos natural. Um regime autoritário, etc e tal, mete o bedelho em tudo, e portanto até podia
proibir beijos de despedida num cais de embarque .
Acharíamos excessiva talvez, mas pensávamos «Cá estão eles! Sempre a implicarem com a vida privada de cada um

Mas não senhor!
Esta decisão radical, passa-se em Cheshire, na Inglaterra.
Pelos vistos, aquela imagem do século passado de que os ingleses eram frios e pouco expansivos, reprimindo as demonstrações de afecto, já lá vai... Hoje em dia são tanto ou tão pouco expansivos que até provocam aglomerações excessivas quando se trata de se despedirem...

Mas apesar de tudo são organizados e previdentes: criaram uma «zona de beijos» junto ao parque de estacionamento.
Aí podem ficar à vontade e trocar os beijinhos que quiserem. Não pisem é o risco.

Números assustadores

Falamos da crise, citamos a crise a torto e a direito, sentimos os seus reflexos na nossa vida, mas não sei se teremos bem a ideia do seu tamanho.

Um estudo feiro em 12 países da Europa, diz-nos que só 4 - Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca – mostram segurança financeira e Portugal é o país da Europa com maior vulnerabilidade ultrapassando a Itália que o ano passado estava «à nossa frente». Quando se diz que os 4 países citados têm segurança financeira, não quer dizer que não sintam a crise, apenas que o número de famílias com boas condições é maior do que aquelas que tem problemas.
Cá o número das que sentem problemas atinge os 61%.
Está tudo dito, não é?...



quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Seis verdades e três mentiras

Tem circulado por aí um novo jogo, destes onde devemos fazer uma habilidade qualquer e depois convidar outros amigos a repetirem a nossa gracinha.
Desta vez o desafio veio da Saltapocinhas e, apesar de da última vez ter garantido que não aceitava mais nenhuma destas gracinhas, agarro nesta porque me parece engraçado e até ... criativo!
Consiste em contar nove coisas a meu respeito entre as quais 3 são mentira, e vocês devem adivinhar o que é verdade e o que não é.


1. Um agente da PSP veio trazer-me a casa as chaves do meu carro que encontrou caídas à beira do dito (em Lisboa)


2. Apesar de hoje já não fazer exercício, em mais nova era uma boa desportista e tenho até uma medalha de prata de natação (bruços)


3. Gosto de bijouterie mas anéis só uso de joalharia.


4. Uma vez, saí da S.O. de um Hospital após um traumatismo craniano, fui dar uma palestra, e quando fiz o TAC confirmou-se um grande derrame interno. Sobrevivi.


5. Das tarefas domésticas a que prefiro é passar a ferro


6. Por duas vezes cometi uma infracção ao Código (descer uma rua em sentido proibido, e virar à esquerda) porque não tinha visto os sinais e os polícias que me apanharam em flagrante das 2 vezes ... não me multaram!


7. Já vivi em 3 continentes.


8. Da 3ª vez que joguei no totoloto ganhei um prémio que chegou para comprar o meu primeiro carro

9. Encontrei num contentor do lixo, dois anéis de muita estimação, que na véspera tinham ido para ali juntamente com o meu lixo doméstico.


A minha dificuldade nestas coisas é sempre o «passar a bola»... Metade das pessoas de quem me lembro já receberam o convite. Dos que sobram, outra metade nem vale a pena porque sei que não respondem a coisas destas. Mas vou tentar com dois brasileiros (a
Cris e o Os cachorros, cada um no seu continente para dar um ar 'universal' à coisa!)
Olhem, vou enviar a bola e quem não quiser que a atire ao chão que também não faz mal.

1. Alex

2. Farpas

3. Shark
4. Zé Palmeiro

5. Cachorros
6. Cris
7. Miguel
8. Teresa
9. JP («Faz-de-conta»)




Não quero ser do contra mas..

As crianças (e se calhar não só elas) comem excesso de açúcar. É uma prova de carinho oferecer um bolo, um bom-bom, um rebuçado, um caramelo, um chupa-chupa. O adulto deu uma vez ou duas, a criança gostou, passou a pedir e a receber. E depois é o plano inclinado, vem o hábito que é quase um vício – só se está bem a mastigar alguma coisa doce.
O 'primeiro mundo' deu conta de que isso era mau. Já há países onde se instituiu o «dia do doce» ou seja durante a semana só se come doces um único dia. Por cá dão-se alguns passos tímidos, e um deles foi evitar que as escolas vendam produtos desse tipo. Estimular uma alimentação com mais fibras, frutas, legumes.
Bem, mas é claro que para as empresas que fabricavam os doces estas medidas «proibicionistas» são nefastas e de que maneira! Portanto começam a imaginar formas de lhes dar a volta, o que até me parece bem, estimula a criatividade.
Contudo, uma empresa que imaginou rebuçados com cálcio e vitamina C parece-me estar a disparar ao lado... Claro que quando o responsável diz « [...]a nossa mais-valia é podermos fazer esses rebuçados com açúcar ou sem açúcar, a decisão é nossa» sempre compõe o ramalhete, mas afinal são rebuçados ou não são rebuçados? E levam cálcio e vitaminas como? Em que quantidades?
Depois, esta empresa já embalada com o freio nos dentes, vai por aí fora e pensa em produtos semelhantes para os mais velhos, aí «um com ómega 3 e um outro com anti-oxidantes» (!!)

Valha-me um santo qualquer, patrono do bom-senso! Todos estes produtos, que felizmente existem na natureza, são úteis para a saúde, mas com conta, peso e medida. Claro que o cálcio faz bem a uma criança, mas se passar o dia a chupar «rebuçados de cálcio» pode calcificar demais. Assim como qualquer dos outros exemplos.
Não sei o que dirá disto um nutricionista isento, mas tenho curiosidade.

Humor de Berlusconi

Alentejo preservado

Dizem-nos que para o mês que vem, com a Primavera, vai abrir um Ecomuseu no concelho de Redondo «destinado a mostrar a rica fauna e flora da região da Serra d´Ossa». Explicam que vai ser um «Museu a Céu Aberto» com uma área de seis mil hectares, que se vai poder visitar com guia, onde vai existir também «uma sala para exposições e colóquios e uma sala multi-funções com um atelier para a realização de actividades lúdicas» onde os visitantes poderão ser esclarecidos das dúvidas que surgirem durante as caminhadas. Tal como nos chega, a notícia parece ser uma boa coisa.
Tudo o que seja de preservar a natureza e transmitir uma imagem correcta de uma região tão bonita é de aplaudir.



Imagem daqui

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Proposta

Com uns dias tão lindos e o tempo tão certinho ( fresco de manhã ou à noite e quentinho Q.B. durante o dia) apetece ficar assim uns tempinhos.
É que ainda nem chegámos à Primavera!
Que milagre é este?!

Meios de comunicação, que poder?

Ontem ia de carro e tinha o rádio ligado. Muitas vezes faço zapping entre as estações quando começo a ouvir uma música que não me agrada ou um discurso que também não me interessa. O certo é que não costumo parar no Rádio Club Português, mas foi onde fui dar desta vez. Aliás até tenho achado alguma graça a este programa de que vou falar e dura quase toda a tarde – chama-se «Janela Aberta» e é dirigido por Aurélio Gomes e Teresa Gonçalves.
Estavam numa alegre cavaqueira, até engraçada embora forçando um pouco o tom e a páginas tantas entra no ar um ‘convidado’ creio que repórter da estação que até entrou fora de tempo com alguma atrapalhação, mas ultrapassada com muitos risos e piadas de todos.
OK. Também me diverti.
Ele vinha mostrara a gravação que tinha feito a uma espécie de questionário-de -rua-relâmpago. [Já agora gostaria de saber se as pessoas que foram inquiridas sabiam que aquilo que estavam a responder iria passar na rádio e com comentários] E agora passa a um ponto que deixou de ter graça.
As perguntas aos transeuntes desprevenidos eram sobre o Código de Trabalho que ontem entrou em vigor com as alterações que o PS fez à lei de Bagão Felix. Era um tema sério. Muito sério. É sabido que as Leis do Trabalho têm vindo a ser construídas de modo a beneficiar os patrões e a prejudicar os trabalhadores que podem ser despedidos com facilidade acrescida. Mas também é natural que um transeunte normal, apanhado de surpresa com um microfone à frente não alinhe duas de seguida sobre o tema a não ser que seja um sindicalista ou um jurista de Direito do Trabalho, coisa que nenhum dos «apanhados» era.
E a risota que foi naquele estúdio com as respostas das pessoas!!!
Por exemplo, um hesitava e o locutor comentava em off «ele está a pensar... vai continuando a pensar... e pensa mais...»; ou um desgraçado tinha o azar de dizer «eu ainda não li nada, mas do que li parece que vai ser pior para os trabalhadores» o que servia para a galhofa «ehehe, não leu mas o que leu...» quando talvez ele quisesse apenas dizer que não leu a lei mas leu comentários à dita; ou um outro que se embaraçava e falava em recibos verdes, contratos tudo com uns resmungos que se ouviam mal, e eles a comentarem «oiçam a clareza, o fio condutor desta brilhante exposição!»

É certo que as pessoas não eram citadas com nome, mas talvez as vozes fossem reconhecidas. Eu achei profundamente humilhante e ofensivo o tom de chacota que aqueles senhores usaram para gozar com o que consideraram ignorância sobre um tema que talvez mais depressa do que imaginam lhes pode bater à porta.
É que os jornalistas também podem ser despedidos. Mesmo que sintam no momento o poder de gozar com os outros.

Twitter

Só tenho dado uma espreitadela, não sei exactamente como funciona um Twitter. O certo é que vejo que a coisa não só pegou como tenho colegas de net que lhe tecem os maiores elogios e eu andava a ver se encontrava disposição e tempo para me ligar a essa coisa e ver bem como funciona.
Mas o último mini-escândalo, deixou-me de pé atrás.
Correu por aí que no Twitter de Pedro Duarte, deputado do PSD, teria aparecido um comentário de fino recorte literário e melhor gosto, em relação à jurista que fazia parte dos convidados do “Prós e Contras” de segunda feira. Enquanto ia decorrendo o debate, o senhor deputado estava criticando a dita senhora e apareceu assinado pelo seu nome no Twitter
“Aquela jurista foi um erro de casting. Não sei, nem quero saber, a sua orientação, mas falta-lhe homem”
Esta frase levantou alguma celeuma, com algumas hipóteses de explicação, mas por fim o senhor veio declarar: “Alguém, ilegitimamente, twittou ontem em meu nome com conteúdos ofensivos, que lamento. Assim, encerro hoje a minha conta no Twitter até perceber o que se passou. Obrigado a quem me avisou e peço desculpa aos visados.”
Pronto, assim sai airosamente, e não se fala mais disso.
Ou fala-se?
Porque alguém o escreveu, e de uma cajadada matou 2 coelhos tão óbvios que já acredito na 'teoria da conspiração' e que aquilo fosse uma provocação.

«Libertar Lisboa»

Será que em questões eleitorais vale tudo?
Eu sei que nestas questões nenhum Partido pode atirar a primeira pedra porque todos têm telhados de vidro e alguns de vidro bem frágil, mas a verdade é que algumas palavras de ordem ou sei lá como se pode chamar, em lugar de mobilizar chamam a atenção pelo ridículo.
O CDS tem o legítimo direito de fazer coligações com quem desejar coligar-se com ele. Porque não? E até faz sentido que o faça com o Partido que deverá estar mais próximo de si: o PSD. Muito bem.
Mas quando diz que pondera concorrer coligado à Câmara de Lisboa para "libertar Lisboa do governo socialista" isto encaixa tão bem no Hino do senhor que foi Presidente desta autarquia e ficou conhecido como o «Menino Guerreiro» que os vemos de pendões desfraldados cavalgando em direcção à Praça do Município para obter essa libertação.
Será que vão designar um Martim Moniz para ficar entalado nesta heróica proeza?...

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Um pequeno exagero

Ontem estava a passar os olhos pela ‘Destak’ (estes jornais grátis são como os rebuçados, não se resiste a folhear pelo menos...) e estava a começar a escandalizar-me com uma das «notícias» sobre um telemóvel.
Quêêêêê!!!!?

Que tivessem os Wi-fi, Bluetooth, GPS, 3G, enfim... Cá o meu não tem nada disso, ou tem e eu nem uso, mas estava bem.
Mas que tivesse também um Projetor multimédia em formato Widescreen; Global Voice Translator... ?...

Só quando li que tinha uma Máquina de Café Expresso, Máquina de Barbear Eléctrica e uma Harmónica vi que estavam a gozar comigo.


Mas como publicidade tem a sua piada.


Palavras em desuso

Eu tenho um costume, que pode parecer pateta, mas tem a sua razão de ser.
Quando passo algum tempo em qualquer país que não seja o meu, e vou lá a um mercado (ou supermercado), depois guardo o saco desse local como uma espécie de recordação. E quando cá chego e de vez em quando preciso de transportar alguma coisa, vou usando esse banalíssimo saco mas com os ‘dizeres’ em francês, ou dinamarquês, ou italiano, ou...., porque me faz relembrar a viagem. Claro que às tantas a coisa rompe-se mesmo e vai para o lixo, é claro. Não digo que faço colecção, é apenas uma espécie de brincadeira pessoal.

Por vezes, uso-os para guardar alguma coisa dentro de um deles e portanto podem passar-se anos e o dito saco de plástico cá permanece.

Ora ontem fui a um armário que uso pouco e re-encontrei um velho saco que ainda trouxe de Macau. Em muito bom estado que o plástico era resistente. E, relembrei que por lá muitas e muitas lojas usavam a palavra portuguesa «Quinquilharia».
A primeira vez que reparei fiquei um pouco parva. Quinquilharia?!

O dicionário diz que quinquilharias são «brinquedos de crianças; bagatelas; miudezas». E, não sei bem porquê, mas associa-se ao termo um certo tom um pouco desdenhoso. «Isso são quinquilharias!...» é uma frase que não enaltece nada o produto em questão.
Que se escrevesse no frontão das lojas, orgulhosamente, que vendiam quinquilharia, era coisa de estranhar!

Mas era assim mesmo. E aqui está a prova do que digo:



Não tem apenas graça

O rapaz é mesmo inteligente!
Aliás o humor como deve ser tem de ser inteligente - mesmo o que chamamos «nonsense» tem de ser inteligente. Mas o caso em que estou a pensar não é nada nonsense, tem até todo o sentido: falo da generalidade das crónicas do RAP na Visão e em particular a última quando classifica o PSD como O MAIOR PARTIDO DA OPOSIÇÃO A SI MESMO .
Dizia-se de Moliére que "ridendo castigat mores" e a verdade é que pelo humor de podem dizer enormes verdades, melhor aceites do que quando se diz o mesmo com ar grave e professoral.

A primeira frase abre logo o apetite: «Se José Sócrates tivesse tanto talento para elevar os índices de crescimento do País como tem para fazer crescer o PS nas sondagens, Portugal era a Noruega»
Nem mais. Aquilo é um dom que ele tem! Deita nas sondagens fermento de padeiro ou coisa assim...
Mas toda a crónica é um primor, terminando com chave de ouro:
«Em todo o caso, é particularmente irónico que os sociais-democratas vivam tempos tão difíceis precisamente na altura em que se encontra na política activa aquele que é, porventura, o mais bem sucedido político de sempre do PSD. Só é pena que ele seja secretário-geral do PS»
Grande Ricardo Araújo Pereira!

Imagem do KAOS como é óbvio!


Isto das Finanças é 'interessante'

Parece que há uns tempos foram criados uns benefícios fiscais para protegerem e incentivarem algumas das poupanças de pequenos investidores. Essas pessoas beneficiariam de "um regime extremamente vantajoso".
A ideia era simpática.
Tão simpática que os grandes investidores lhe deitaram logo a mão.
A conclusão a que se está a chegar é que
"Os principais participantes são grandes investidores, a quase totalidade dos investimentos é efectuada fora do território nacional e a maioria dos fundos de investimento imobiliário são fechados (isto é, não permitem a entrada a novos investidores) e destinam-se a gerir patrimónios empresariais ou particulares"

Chamem-lhe parvos.
Afinal se chegaram a ter tanto dinheiro foi sabendo aproveitar todas as oportunidades, não? E os ‘pequeninos’ continuam a ser ‘pequeninos’ porque lhes falta um aconselhamento como deve ser. Mas quem tem bons assessores são os grandes investidores, não será?
Assim se cria uma espiral sem fim...

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Ainda às voltas com arranjos caseiros

Bem.
Quando na sexta-feira falei nas minhas obras (minis, seja dito em abono da verdade) o amigo do Pipaterra, deixou-me uma visão um tanto assustadora do que se tinha passado com ele com a generosa intenção – imagino eu – de me poupar a grandes desapontamentos.
Como, apesar do tom em que escrevi aquilo, as minhas obras eram muito pequenas claro que as sequelas também são pequeninas. Mas...
Imagino que estas coisas se passem com todos vocês: por exemplo querem comprar uns estores. Primeiro há a escolha. São ‘deslizantes’? Japoneses? De enrolar? Plissados?
OK. Fixamo-nos nuns. Textura, cor, material, tudo escolhido ao pormenor .
Ah! Aqueles que se viam no catálogo... não há. Passamos a uma segunda escolha. Vamos à prateleira e há lá dois. Chamamos um vendedor que nos diz que só há o que está ali exposto. Mas preciso de 3, as janelas são 3 e têm de levar 3 estores ou cortinas ou seja o que for.

Pronto, daquela largura só têm dois, há 4 mas mais estreitinhos. Mais estreito não dá, explico-lhe eu, fica o vidro à mostra.
Pois...
Há ali uns outros daquela largura, e na quantidade que queremos. Mas já não tem nada a ver nem com a cor nem com a textura. Além de que são escuríssimos e para tirar a luz existem as persianas do lado de fóra!
Desisto. A compra passa para segunda-feira, quando houver outras lojas abertas.
E tapete? Na minha cabeça é fácil, sei muito bem o que quero. Mas... os que encontro ou são muito pequenos, ou grandes demais, ou... caros demais! Mas isso, lá consigo encontrar mais ou menos o que queria.
E agora acender uma velinha para que o homem que vem disse que vinha, retirar o candeeiro do tecto, tirar os fios eléctricos a mais, pintar aquela zona, e pendurar as cortinas venha mesmo quando disse e não quando lhe der jeito a ele!

Salário Máximo ?

Não venha cá com ideias, senhor Spidla!
Lá por se falar em salário mínimo não quer dizer que possa existir o conceito de «salário máximo», olhe lá! Onde é que já se viu?!
«Se a sua empresa faliu e você obteve milhares de euros, então essa é uma questão pertinente» disse o homem.
Claro que acrescentou que era uma opinião pessoal.
Ah!

Faltaram 3,57 %

Afinal Sócrates foi reeleito, (pela terceira vez) secretário-geral do PS com 96,43 por cento dos votos

Como é que há por aí uns 4 % de empatas que gostam de estragar a festa???
Francamente!...