sábado, fevereiro 28, 2009

Não é preciso ir à Austrália!

Notícia: Um ladrão australiano ficou trancado num carro enquanto o tentava assaltar.

Ora quando naquele «famoso post» em que tive 45 comentários (não me calo com isto, que foi um record!) sobre «6 histórias verdadeiras e 3 mentiras» contei que tinha muito mais histórias um tanto ou quanto inacreditáveis mas completamente verdadeiras, uma em que estava a pensar quando escrevi isso foi em já me terem prendido um ladrão dentro do meu carro!

Um belo dia, estava calmamente em casa e a polícia bate-me à porta (como vêem isso cá para mim é um hábito...) O agente convida-me a acompanhá-lo á esquadra para identificar quais os objectos que estavam na posse de um indivíduo e me pertenciam.
E a história é mesmo essa. Um ladrão de automóveis incompetente, forçou a entrada no meu carro. Lá dentro, a sua incompetência não o deixou pô-lo em andamento para o roubar. Para não ficar a perder tudo, pega num saco e começou a enfiar lá para dentro aquilo que podia, dentro do recheio da dita viatura – o rádio, o que estava no porta-luvas, as capas dos assentos, e algumas bugigangas que costumam andar por ali esquecidas na confusão que é o interior do meu carro.
Logo por azar, passou alguém que estranhou a azáfama do homem, e chamou a autoridade que o apanha em plena acção! Lá vai o homem para a esquadra com um saco cheio de coisas, e lá vou eu identificar tudo e fazer a queixa.
Fácil, não?...

10 comentários:

fj disse...

lol!!!
Tadito do homem!....
Dá para ter pena, né?.... Só prejuízo!

josé palmeiro disse...

Rica história!
Já agora, deixa-me perguntar-te: Para além de te ter aberto o carro, já tinha ensacado muita coisa?
Só para saber se isso é um carro ou um armazém!!!
Não, não estou a fazer juízos de valor, é que comigo é um desastre, de vez em quando tenho que fazer limpeza, pois guardo lá tudo

Anónimo disse...

Eu nestas coisas de carros e ficart lá dentro lembro-me sempre duma história espantosa do António Inverno que tendo um daqueles dois cavalos a cair de podre foi a um casamento em pleno Vrão alentejano e levou os tios já velhotes.Quasi a chegar ao sitio passou por ele outro carro com gente conhecida.Ele parou e ficaram a conversar(e os tios lá dentro) .A conversa animou e foram até uma tasca próxima não tanto como isso( e os tios lá dentro) e o carro fechado porque o fez automáticamente quando saiu.Já os copos iam altos e o casamento já era qd. se lembrou dos velhos enlatados.Lá veio a correr e metade do carro já estava desmantelado pelos ditos na ansia de sair ,coitados ,com o sol a pino e lá no meio de coisa nenhuma.AB

Anónimo disse...

Mas deixa que te diga que essa mania da policia te bater à porta ou seja esse "amor" à farda lembra uma história da Beatriz Costa(D.Beatriz)que essa sim adorava fardas.Numa altura em que morou na R. do Patrocinio havia um policia de giro que patrulhava a area e era bem apessoado.A boa da D. Beatriz( ao que parece muito nova na altura) resolveu espia-lo e da janela fazia-lhe uns sorrisos nada dúbios.O homem começou olhar sempre para a dita janela e de olhadela em olhadela de sorriso em sorriso ela lá o convidou a subir.E ele entrou.Chegados às vias de facto o policia desata a ficar nervoso(actriz sempre é actriz e aquela tinha já muita fama)e zás caa-de-banho com ele.Tentava umas saidas mas o nervoso continuava e casa de banho.Ao fim de umas tantas horas de idas e vindas,humilhado,envergonhado o homem foi-se embora.E a boa da D.Beatriz abre a janela e de lá de cima atira:"Olha foi uma noite muito agradavel.E não te acanhes,sempre que quiseres c..... vem cá a casa".História contada pelo poeta Ary numa noita mais sóbria do que o costuma na mesa do canto do João Sebastião Bar(hoje D.Pedro V).AB

cereja disse...

Eu não faço nada disso «automaticamente», e a verdade é que o deixo muitas vezes aberto, ou até com a janela aberta... A ínica coisa que faço realmente de um modo automático é tirar a chave da ignição, porque aconteceu já há muitos anos fechá-lo (não eu, o dono do carro...) com as chaves lá dentro e foi o cabo dos trabalhos.
Olha Zé, o engraçado é que para poder haver queixa o roubo tinha de chegar aos tantos contos (já nem sei qual a quantia) de modo que era eu e o polícia a avaliarmos a mercadoria e ele a 'inflácioná-la'. Eu dizia de um canivete «Aí um conto de réis» e logo ele «Qual quê?! Isso é um canivete suíço, não o compra por menos de 5!!!» etc... Lá estivemos naquele jogo até atingir a quantia necessária. realmente tinha alguma tralha sobretudo no porta-bagagens, e algumas ferramentas.

cereja disse...

Oh, entrou o segundo comentário da AB quando fui num saltinho visitar o Zé Palmeiro.
Essas tuas histórias são magníficas!!!!
Eu, para ser franca, lá fardas não me agradam, pelos vistos elas é que se agradam de mim...

Anónimo disse...

Eu cá acho que devias era arranjar uma secção com «coisas extraordinárias que me aconteceram»!!!
É que essa história australiana já tem que se lhe diga (acho a tal 'justiça divina'!!) mas o teu caso não lhe fica muito atrás!

A história que a AB contou é engraçadíssima. Tadinho do homem... Sinto.me muito solidário! :)

snowgaze disse...

Olha que realmente... a ti acontecem muitas coisas bizarras. ;) Ainda bem que termina tudo em bem! :)

saltapocinhas disse...

nessa altura se calahr não existia a tvi, senão terias aparecido nas notícias! tu e o ladrão!!

cereja disse...

Saltapocinhas, já havia TVI mas não foi assim tão espalhafatoso (ou não passou por ali ninguém com o sentido da oportunidade!!
King e Snowgaze, realmente é de pensar numa espécie de secção dessas!
:)