domingo, novembro 30, 2008

Mais cor, no Pópulo

De novo uma pincelada de cor, aqui num dia da semana que tem sempre menos visitantes
...mas que eu gosto que os que cá chegam sejam bem recebidos!


Um dos meus pintores preferidos:


Um outro medicamento

Foi-me enviado por email, e impressionou-me a mensagem.
Uma atitude pode mudar muita coisa.

Publicidade e humor

Isto sim, é que é um limpa-vidros!!!!


Uma música ao Domingo

Hoje a «Música ao Domingo» devia ser dedicada ao Carlos do Carmo e aos 45 anos de carreira. Mas vai ficar para a semana. A de hoje é uma canção especial para mim.

Tenho a ideia de que esta canção já entrou aqui nesta rubrica há uns tempos.
Não me interessa.
Primeiro porque uma canção como esta não perde em se repetir.
Mas segundo, e mais importante, porque eu a associo inevitavelmente a uma das minhas mais antigas amigas. Creio até que a primeira vez que a ouvi foi cantada por ela e não pela Piaf, mas isso já não juro.
Ela fez anos há uns dias. Um abraço à «minha cantora do Milord».


sábado, novembro 29, 2008

Momento de Poesia

Poema para Galileo

Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria...
Eu sei...Eu sei...
As Margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.

Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar - que disparate, Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação -
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.

Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo de praia?

Esta era a inteligência que Deus nos deu.

Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se estivesse tornando num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.

Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas - parece-me que estou a vê-las - ,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calmo,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e escrevias
para eterna perdição da tua alma.

Ai, Galileo!

Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo,
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo
caindo
caindo
caindo sempre,
e sempre.
ininterruptamente,
na razão directa dos quadrados dos tempos.



António Gedeão «Obra Poética»

Post florido

A Kika faz anos!...

A minha visitante Kika, na 5ª feira passada disse-me que
hoje fazia anos se perguntou se não tinha também direito a prenda. Umas florzitas...
Como acho que ela tem razão, aqui vai o meu beijinho, Kika!
Um dia feliz!!!


Mas como pediste um ramo que cheirasse bem, se calhar este é melhor:


Até tem água para esperar até tu as receberes!


Pelo sim, pelo não...

Recebi esta colecção com o conselho «É sempre bom ser-se impecável com as pessoas porque.....»
Bem, acho que é bom ser-se impecável também por outros motivos, mas aqui estes 'motivos' são de peso!


Uma nota - Não é preciso 'numerar as fotos' achei eu, mas como correm da direita para a esquerda é claro que a última vem «antes» da primeira... Pode fazer confusão.
Quando se quiser parar a imagem é colocar o rato em cima dela, faz logo stop!


sexta-feira, novembro 28, 2008

Tal e qual

Eu estou mesmo assim.
Vocês não?...



Netos únicos

Todos crescemos a ouvir falar em «filhos únicos» e nos benefícios ou malefícios de se ser «filho único».

Quando eu era criança quase todos os meus amigos tinham um irmão ou dois. Claro que havia famílias em que esse número aumentava e também havia alguns filhos únicos, como foi o meu caso. Mas o mais «normal» era ter-se um irmão. Os pais gostavam de ter «um casalinho» como se dizia, e se primeiro nascia um rapaz depois desejava-se uma rapariga “para ajudar a mãe”, ou se vinha primeiro uma menina, faziam figas para que o segundo fosse varão para continuar o nome...
Onde isso vai!...
Cada vez mais se foi reduzindo a prole e hoje olho à minha volta e vejo uma percentagem grande de filhos únicos.
Claro que essa velha questão de que os filhos únicos têm mais mimo ou são mais caprichosos, pode ter um fundo de verdade - afinal não precisaram de partilhar coisa nenhuma quando eram crianças – mas também é bem exagerado. Tudo depende da atitude dos pais e da personalidade do filho.
Só que agora, tenho reparado num outro fenómeno. É esses ditos filhos únicos por sua vez ‘acasalaram’ e têm um rebentinho que é o «neto único» de 4 avós babados...
Aí é que a porca torce o rabo, ou seja, aí é que vem o excesso de mimo, porque quando não vem de um lado, há-de vir do outro.
Ainda a semana passada, a minha empregada me contava que a sua «neta única» a quem ela, cheia de carinho, tinha comprado uma qualquer peça de vestuário lhe tinha respondido «Eu, avó?! Vestir isso?.... Nem morta! Ouviste? Nem morta!...» A pespineta tem 5 anos, e a avó vinha ver se lhe davam o dinheiro na loja, para procurar outra coisa ao gosto da cachopa.
Mas conta-me tudo isto a rir «Imagine o feitio dela... sabe muito bem o que quer: nem morta, imagine-se...».

São outros tempos, lá isso...

Ora chega, chega, chega, ora arreda lá p’ra trás!

Oh emoção!Oh dúvida! Oh ansiedade!...

Mis-té-rio... Quem saberá?
Dará jeito uma bola-de-cristal?

É que, por um lado, em Inglaterra
o tribunal decidiu extraditar Vale de Azevedo para Portugal,
mas...

...ele diz que não vem!
Vem?

Não vem?

Vem?
Não vem?

E se vier, isso muda alguma coisa?
Saberemos nos próximos episódios.


Bombaim


O terrorismo deixa-nos sempre sem palavras.
A condenação é a primeira a última exclamação que nos sai.
Qualquer motivo que possa existir, qualquer possível razão de revolta, desaparece por completo perante a brutalidade de um ataque às cegas sobre inocentes.

Desta vez foi em Bombaim.

Trezentos e vinte e sete feridos, cento e vinte e cinco mortos, dezenas de reféns!
Foi possível.
......
E contudo, custa acreditar.



quinta-feira, novembro 27, 2008

Fazemos anos todos os dias

... mas há uns dias especiais.

Ela não gosta de recordar que faz anos.

Desta vez não é coisinha que tenha a ver com características do signo, porque tenho outras duas amigas do mesmíssimo signo (uma fez anos na segunda e outra fará neste domingo) que adoram as suas festas de anos!
Mas esta minha amiga não.
Terá as suas razões.
Eu, por um lado respeito um bocadinho, ou seja não insisto em aparecer nem a arrasto para um jantar que não lhe apetece, mas também não respeito em absoluto – porque sempre lhe vou mandando os parabéns.
Já o fiz o ano passado e insisto este ano.

Temos tanto caminho à nossa frente!

Um abraço, menina.
E que bom, para quem é tua amiga ter-te connosco!



A título pessoal

Cavaco Silva teve o cuidado de mandar publicar uma nota pessoal em que se desmarca da «questão BPN». Não tem nada a ver com aquilo, é assunto que lhe é completamente alheio. Talvez nem saiba bem de que se fala.
Muito bem.
Teria sido escusado, na minha opinião. Aquilo soube-me ao que em jargão de ‘psi’ se chama «denegação», mas não tenho nada contra, o senhor estava no seu pleno direito.
Mas agora vem a público (talvez melhor dito «vem a '24 horas'») que o senhor presidente recebeu 15 mil euros de Oliveira e Costa para campanha presidencial *
A título pessoal. Como amigo.

Ups!!
Assobiamos para o lado...?


*a versão on-line deste jornal é estranha, mas se clicarem na notícia da primeira página, conseguem ir à página onde ela está

Post-it!




Nunca tive uma grande memória.

Sei-o perfeitamente e toda a vida me tenho adaptado a essa carência.
Tenho, desde sempre, técnicas de ajuda. Como quem vê mal usa óculos, quem ouve mal usa um aparelho auditivo, eu uso bloquinhos de apontamentos.
Desde adolescente que faz parte da minha bolsa, um caderninho e um lápis.
É claro que há anos que também uso os ímans do frigorífico para pespegar avisos de coisas que não são para esquecer, e com o nascimento do post-it passei a usar toneladas da coisa.
Só que às tantas é a tal história do «quem guarda o guarda?» ou «como é que me lembro de que tenho de escrever aquilo que não quero esquecer...?»

É cá uma raiva!!!

Multiplico os papeis, os caderninhos, os avisos, tenho uma agenda grande na secretária, um calendário na cozinha cheio de bolinhas e de setas, mas...
Eu lembro-me. Lá isso lembro-me.
Mas lembro-me ... depois!

Ingenuidade

Fico sempre a «sorrir para dentro» quando oiço algumas pessoas declararem até com alguma indignação que elas, nunca, jamais, em tempo algum comprariam fosse o que fosse numa «loja dos chineses» [aqui há uns tempos eram as «lojas dos 300» quando as coisas de lá custavam 300 escudos...]

Creio, sinceramente, que seja verdade e que nunca os seus pés pisaram o chão de uma dessas lojas que surgem por todo o lado como cogumelos num bosque húmido.
Mas a verdade é que, com a excepção de algumas pessoas que de facto vivem num patamar económico ali junto das estrelas, o comum dos mortais, se for examinar os produtos que o rodeiam, obtidos nas lojas mais selectas de Centros Comerciais da moda, vai encontrar, mesmo que seja em letras pequeninas, «made in China».
Ou seja, a loja onde compraram era portuguesa (ou provavelmente de uma multinacional qualquer) mas o objecto em si, a sua fabricação, vinha de lá do mesmo local que abastece as famigeradas lojas onde nunca puseram os pés.
Pois é...


Imagem daqui

quarta-feira, novembro 26, 2008

Oh Sporting!


Acabei de ver o Sporting Barcelona.
Já esperava que fosse muito difícil.

Mas isto é demais...

Vá lá um penalti, e com a expulsão do guarda redes, sabemos que é golo, quase sempre certo e pronto.
Aceita-se.
Depois, resumo:
o Barcelona meteu 2 golos e o Sporting meteu 4.

Só que, distraído, meteu dois deles na sua própria baliza.

Quando a vítima sente vergonha de se queixar

Ando já há tempos para abordar este tema, e quase sem saber como o fazer. Como apareceu agora uma referência ao facto, e se fala até de uma linha telefónica «SOS – Pais», avanço com o que sei.
Como já aqui tenho referido, sou amiga de uma técnica que faz atendimento telefónico, desses que estão ligados 24 horas por dia. De vez em quando conta-me coisas inacreditáveis, mas que eu acredito primeiro porque a conheço bem, segundo porque nem dava para inventar algumas das situações!.... Naturalmente que não posso contar aqui nada, seria um risco estúpido a pessoa reconhecer-se na história, mas até é pena não poderem ser divulgadas.
Ora uma das coisas que ela já me tinha contado muitas vezes é que se lhe deparam muitas situações de pais agredidos por filhos.
Quando pensamos em ‘violência doméstica’ o que nos vem à ideia é sempre a agressão marido-mulher, a mais corriqueira, aquela onde se aconselhava a não meter a colher.
Mas filhos a baterem em pais?! Isso não. Até porque como diz a juíza que impulsionou o movimento Este é um dos principais tabus da nossa sociedade e – ponto muito importante, que aliás também se passa nas agressões marido mulher – é "um fenómeno transversal, que atinge todas as classes sociais e não apenas, como muitos pensam, as mais desfavorecidas".
Tal como a minha amiga me tinha contado, são sobretudo mulheres que vivem com os filhos, sem companheiro, que são ameaçadas não apenas verbalmente como até com pancada.
E o chocante é que estas mães ficam 'paralisadas' até por se sentirem culpadas «Se fui eu que o eduquei, onde é que errei?», é o que pensam. Duplamente vítimas, vítimas das agressões e vítimas da sua culpa.
Como é um fenómeno crescente, está na altura de o encarar de frente e sem vergonhas. E começar uma certa 'prevenção'.
Muitas crianças e pré-adolescentes, estão a tornar-se ditadores com pais atarantados que não conseguem estabelecer limites. Não é justo nem adianta ‘culpabilizar’ mais estas mães ou estes pais maus educadores.
Devem entender que não é ser mau pai ou mãe não deixar que a criança seja chefe-de-família
Esse papel é deles.
E têm de o assumir, com firmeza, sentindo que assim é que serão Bons Pais.

Os Bons e os Maus


O Arrastão de vez em quando faz umas «sondagens».
É uma paródia, é bem de ver. Afinal quem vi dar a opinião é quem passa pelo Arrastão, logo não podem ter nenhum significado, a não ser o que pensam sobre isto ou aquilo, os leitores do blog...
:D
Desta vez o inquérito tinha 4 vertentes:
MELHOR nacional 2008
MELHOR internacional 2008
PIOR nacional 2008
PIOR internacional 2008
A frase de 2008
Ora o engraçado é que em cerca de trezentas e tal respostas, afinal Cavaco Silva, José Sócrates, Manuela Ferreira Leite, Maria de Lurdes Rodrigues; Nicolas Sarkozy, Hugo Chavez, aparecem quer entre os melhores, quer entre os piores.
É evidente que não foram os mesmos que votaram nas duas categorias, e num caso vêm à cabeça e no outro na cauda, mas que posições extremas, heim....?!

Conversas

Não sou pessoa de ter uma vida social assim lá muito animada, mas enfim, ainda tenho uma meia dúzia de amigos com quem volta não volta me encontro.
Há poucos dias, o «encontro» foi festivo, uma amiga fez anos e decidiu comemorar com alguma pompa e circunstância, reservando umas cinco mesas redondas de um restaurante onde encaixou uns 50 amigos. No meu grupo de 10, tirando uma amiga mesmo íntima, sentavam-se mais 3 ‘conhecidas’ e os respectivos maridos, mais um ‘desconhecido’ e havia um lugar vazio de alguém que se baldou à ultima hora...
As conversas, como era inevitável, andavam à volta dos momento sociais ou políticos. A propósito sei já lá de quê, falou-se do «Magalhães».
Estranhamente, porque é um ponto onde costuma haver divergências, havia algum consenso sobre a vantagem de as crianças possuírem esse artefacto. Aí, não houve discussão. E também houve um consenso risonho em relação ao facto de, em determinada escola, os putos terem posado para a foto, de pc em frente e o senhor P.M. rodeado de criancinhas, mas logo a seguir os ditos terem sido guardados. Marketing...

Mas quando alguém da mesa afirmou que esta conversa toda de que o Magalhães era um computador português e nos estavam a «vender» a ideia de que a concepção era nossa, era uma vigarice, uma das comensais saltou na cadeira. Não senhor! Isso era a pura das verdades, é um pc português e quem diz o contrário mente.

Ainda tentei entrar na discussão, apesar de saber pouco, mas tinha lido alguma informação que me dizia que a motherboard é fabricada em Taiwan, o disco fabricado na Coreia do Sul, o sistema operativo é windows xp home, o ambiente de trabalho norueguês, afinal o que é português será a caixa... A defensora contra-atacava afirmando que isso é assim com tudo. Com a globalização, tudo é fabricado em peças lá no 3º mundo e depois monta-se e passa a ser de quem faz essa montagem. E queria dar exemplos.
Por um lado eu entendo a ideia dela. Alguma coisa do que disse é verdade, muitas vezes estamos a comprar um electrodoméstico marca tal, muito ‘alemão’ ou muito ‘sueco’, e foi fabricado nos antípodas...
Mas como alguém da mesa lhe respondeu (quando se conseguiu fazer ouvir, o que não foi fácil) era quase como se os carros que saíssem da Autoeuropa, não fossem já Volkswagens e, como eram montados em Portugal, se passassem a chamar Caravela e seriam considerados automóveis portugueses. Eu também me lembrei de dizer, que o IKEA como tem a mania de vender as coisas às peças e convidar os compradores a fazerem a montagem, devia abdicar da autoria dos seus móveis e cada um de nós passaria a ter a estante Zé, ou a secretária Manel, ao gosto de quem a montou...
Opiniões.


Passo de caracol


O ritmo com que se vão efectuando as obras públicas na nossa terra é uma coisa que não consigo entender.
Durante parte da minha vida imaginava que era assim porque «tinha de ser assim», uma espécie de fatalidade. Assim como uma criança leva 9 meses a ser gerada, também uma rua a ser pavimentada, umas canalizações a serem reparadas, um edifício a ser restaurado, levava meses ou anos nesses preparos porque sim. Uma espécie de «lei da natureza».

Mas deu-se o caso de ter passado alguns anos da minha vida em Macau. E, de repente, comecei a ver que não «tinha de ser assim».
Vi uma rua ser arranjada de uma semana para outra. Um prédio bem alto ser construído em poucos meses. Observei com os meus olhos obras serem iniciadas e terminadas num décimo do tempo a que estava habituada a que isso se passasse em Portugal.

Ou seja: é possível!

Li ontem que uma parte da auto-estrada Lisboa-Leiria, vai ser alargada. Óptimo. O troço entre Malveira e Loures vai passar de 2 para 3 vias. Um melhoramento que, segundo o concessionária da A8, se impunha.

Até aqui, aplausos.
Mas...
para as obras desse alargamento, 10 quilómetros entre Malveira/Loures, prevê-se um prazo de dois anos
Ou seja, quem vai conduzir por essa via, vai ter de abrandar drasticamente, durante dois anos, a distância desses 10 quilómetros.
E ainda «haverá obras nos dois sentidos "para que se faça o mais rapidamente possível"», notem bem! Se assim não fosse, se fosse um sentido de cada vez, era capaz do prazo para construir esses 10 quilómetros passar para 4 anos (?!).


Mais do que o tempo que Macau levou a construir o seu aeroporto.



terça-feira, novembro 25, 2008

«Eles escolhem as notícias»...

Manuela Ferreira Leite aborreceu-se por serem os jornalistas a escolher as notícias que publicam.
Enfim, essa opinião já deu o que tinha a dar... Vamos em frente.
O engraçado é quando se manipula não as palavras mas as imagens.
E é mais engraçado ainda porque até há pouco tempo havia a ideia de que o que se via, via-se mesmo! A tal frase de que uma imagem vale mais que mil palavras, todos a conhecemos.

Engano!!! Nada mais enganador do que a tal dita ‘imagem’.

Lá pelas Franças estalou uma bronca: Um jornal, pespegou na sua primeira página, uma foto bem grande da Ministra da Justiça a quem fez uma entrevista.
Mas...
roubou-lhe um anel!
A sério! A senhora tinha um lindo anel, coisa elegante, digna de uma Ministra, porque não...?
Se a senhora tinha dinheiro para o comprar ou se lho deram, seja o que for, o que é que se tem com isso?!

Mas lá acharam que não ficava bem, e o Figaro tratou de retocar a foto e limpar a jóia.


Ai estes jornalistas!!!


O IVA

Dizem que o IVA é um «imposto cego». Ou seja, abrange toda a gente.
Como incide sobre o consumo, seja quem for que consuma aquele produto é apanhado por ele. É certo que há uma escala de valores, cá em Portugal. Certos produtos têm um IVA mais elevado do que outros, considerados fundamentais.

Mas é ainda uma taxa muito forte, que aumenta muito o valor daquilo que se compra! Muitas lojas fazem a soma dos preços e acrescentam no fim o valor do IVA antes da soma total, e a loja que eu conheço onde os preços estão afixados «sem IVA» e só quando chegamos à caixa sabemos o valor que vamos pagar de facto é considerada por muitos como uma ‘ratoeira’, porque se vai muito ao engano...
Isto para sublinhar que a Inglaterra, a tal Inglaterra que produziu um Tony Blair modelo do nosso Primeiro Ministro, decidiu baixar o IVA, como factor para reactivar a economia e devido à tal crise, o governo britânico, considerou que deveria «garantir empréstimos às PME, confrontadas com dificuldades para aceder ao crédito» através dos Bancos.
De facto por cá também se mexeu no IVA.
De 21 para 20. Alguém notou a grande diferença?

Aí um cêntimo no açúcar...



Afinal em que ficamos?

Quem terá razão?
Por um lado está a Ordem dos Farmacêuticos que
desaconselha o recurso à Linha Saúde 24 porque não reconhece a validade das informações prestadas pelo serviço em matéria de medicamentos
E lá justifica a sua afirmação. A «entidade gestora tem de proceder à contratação de profissionais com formação e competências adequadas».

Bem. Parece justo.
Mas depois os senhores da tal «Saúde 24» dizem que a Linha Saúde 24 conta com dois farmacêuticos e sete técnicos de farmácia que consideram suficiente para aquilo que essa linha faz – aconselhamento.
Esse aconselhamento é feito por enfermeiros que não podem «receitar» decerto, nem o poderiam fazer pelo telefone. Ou seja quando o caso é mais grave imagino que orientem o doente para um local onde a assistência seja mais ‘directa’.

Não sei quem tem razão...

segunda-feira, novembro 24, 2008

Ponto de equilíbrio



O equilíbrio é necessário para tudo, é evidente. O que é demais, é demais, o que é de menos é de menos. Estamos fartinhos de saber isso.

E há casos onde entra pelos olhos a dentro o que é «isso» do demais ou de menos. A comida é um exemplo óptimo – quando se come de menos sentimos fome, se exageramos ficamos enfartados. E é também um bom exemplo porque não só depende de pessoa para pessoa, como também é uma coisa que ‘se aprende’. Se por um lado há quem coma pouco pelos valores normais mas seja o suficiente para o seu organismo e o oposto, quem precise de bastante ‘combustível’ para se sentir confortável - também é verdade que comer bem é coisa que se aprende. Actualmente há campanhas para ensinar a comer, concluiu-se por exemplo que os japoneses comem muito menores quantidades do que os europeus mas vivem mais saudáveis e mais anos…
Bem, mas desviei-me daquilo que vinha contar, e que era o tal ponto de equilíbrio no vestuário.
O «vestir-se bem» também depende de pessoa para pessoa. Pode ir do extremo de quem ligue muita importância à moda e àquilo que ‘se usa’, a quem se vista sempre do mesmo modo porque sente que aquilo é que lhe fica bem, mas em qualquer dos casos podem vestir-se até muito bem (ou muito mal, para o caso é igual)
Contudo pode ser chato e desconfortável quando uma pessoa se sente «mal vestida» como me estava a contar uma amiga minha.

Tinha sido convidada para uma festa. Festa grande. Um aniversário de casamento. Portanto ela, que usualmente se veste de um modo muito descontraído, jeans e tee/sweatshirt, dessa vez até me pediu conselho. Fomos escolher ao roupeiro uma saia, calçou sapatos com um pouco de salto, e escolhemos uma blusa mais sofisticada do que o que costuma vestir. Achei que ia lindamente!
Telefonei-lhe no dia seguinte. «Então?!» «Ai, menina! A festa foi muito agradável, as pessoas giras, ela gostou muito da prenda, mas…» «Mas quê?! Tu não estavas bem?!!!»
«Nãããão!» Fiquei pasma. Essa agora? É que os outros amigos tinham ido directamente do trabalho, parece. Tudo de jeans, ténis ou botas, camisolonas, ou seja vestidas como todos os dias. A única que se tinha aperaltado, era ela!!!
A única mal vestida, é claro! Que mal se sentiu…


Brrrrr....

A gente nunca está feliz!

Andamos a estranhar este tempo de sol, que ultrapassa muito o normal do tal «verão de S. Martinho».
A verdade é que é Novembro e até estamos a caminhar para o fim de Novembro, estamos no Outono e o que deve haver é chuva e frio. Tenho ouvido montes de ‘refilanços’ com esta palermice de um tempo que não condiz com o calendário.
Agora avisam que vem aí um frio do caraças e também ouvi resmungos.
«Escusava de ser tanto!» Que exagero! «Bater o recorde mínimo do mês de Novembro»?!
Já andam por aí avisos amarelos e coisas dessas.

Então? Em que ficamos?

[O cómico é que desta vez mesmo eu, se pudesse, metia uma cunha à meteorologia, para adiar uns dias (só uns 3 ou 4 diazinhos) esta tal vaga de frio; chegam hoje e vão estar cá só esta semana uns amigos nórdicos, e por uns dias tinha tido o gosto de lhes mostrar este tempo que tem feito e fazia cá uma figura!...
]


Coincidências...

Recebi este fim de semana um email, «relembrando» algumas coisas, que são interessantes.
Por acaso, não é a primeira vez que eu penso que muitas pessoas quando vão para o Governo, a ambição não é estar no Governo, ou o gosto pelo Poder (para não falar na ‘utopia romântica’ que seria o ‘serviço público’...) é que o ter estado no Governo serve de trampolim para outras funções bem mais atractivas. E então os Bancos têm mel...

O amigo que me mandou o email, adivinhou-me os pensamentos:

Fernando Nogueira:
(Antes - Ministro da Presidência, Justiça e Defesa)
Agora - Presidente do BCP Angola


José de Oliveira e Costa:
(Antes - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais)
Até... agora-Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)


Rui Machete:

(Antes - Ministro dos Assuntos Sociais)
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD


Armando Vara:
(Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro)
Agora - Vice-Presidente do BCP


Paulo Teixeira Pinto:
(Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros)
Agora (ou até há pouco)- Presidente do BCP [Depois de 3 anos de 'trabalho', saiu com 10 milhões de indemnização e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...]


António Vitorino:
(Antes -Ministro da Presidência e da Defesa)
Agora - Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta


Celeste Cardona:
(Antes - Ministra da Justiça)
Agora - Vogal do CA da CGD


José Silveira Godinho:
(Antes - Secretário de Estado das Finanças)
Agora - Administrador do BES


João de Deus Pinheiro:
(Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros)
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.


Elias da Costa:
(Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação)
Agora - Vogal do CA do BES


Ferreira do Amaral:
(Antes - Ministro das Obras Públicas [que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte] )
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato
.

(eu sei que a lista não é exaustiva, mas sempre dá uma ideia...)


O PS-fr de risca ao meio




O «feminino» já não é o que era.

Ou o que se pensava. Guerra é guerra!
A verdade é que o PS francês está em guerra atrás de duas generalas: Martine Aubry e Ségolène Royal.
Foram a votos e a diferença foi tão pequena, que num certo sentido se compreende o pedido de uma nova contagem de votos.
Só que...
Pelo que se sabe Martine Aubry ganhou por 0,03 %, ou seja em 134.784 votos ela teve a mais 42... Contudo, não vejo o que é que a Ségolène vá ganhar com esta nova batalha, porque mesmo que haja alguma reviravolta, também a sua hipotética vitória seria de uma grandeza semelhante.
É um empate técnico.


Se calhar...

domingo, novembro 23, 2008

Poesia

Uma sugestão que veio o encontro do que eu já pensava deu origem a que passe a deixar aqui de vez em quando uns poemas.
Cá vem o primeiro:

O Guardador de Rebanhos
(não era isto que estava cá inicialmente; mas passei por aqui de corrida, reparei no que disse a AB e no sítio onde estou, nem sequer conseguia ver nada! Não tenho tempo de corriigir e deixar o vídeo como deve ser, de modo que fica apenas o link... Paciência.)

Publicidade e humor

Ganda máquina!!!!
E deviam vir cheios, já agora.

Uma música ao Domingo

Há canções de época.
E há canções que nos fazem reviver uma época.
A semana passada, estava numa loja - daquelas que têm uma estação de rádio ligada para dar 'som ambiente' - e começou a tocar a cantiga que deixo aqui hoje.
Foi um clic! De repente rejuvenesci uma batelada de anos. Senti-me de rabo de cavalo e saia de godés... O que eu cantarolei na época esta cantiga.
Alguém me acompanha...?

sábado, novembro 22, 2008

Pensamentos

Quando eu era adolescente, tinha um caderninho onde coleccionava aquilo a que chamava «pensamentos».
De um modo geral eram uma série de bons conselhos, de tudo o que fosse politicamente correcto e nos fazer sentirmo-nos bons.


Com a idade isso passou-me.

Mas, de vez em quando ainda tenho uma recaída.
Encontrei aí, algures, este pensamento:


«O pessimista queixa-se do vento,

o optimista espera que ele mude

e o realista ajusta as velas.»


E gostei.

Evidentemente que todos nós achamos que somos realistas, né?


Antes e depois

Nem sempre o mais novo é mais bonito.
Esta colecção, com algumas excepções (uns nem antes, nem depois...) mostra que afinal a idade até pode acrescentar algum charme..

sexta-feira, novembro 21, 2008

Marcas e a sua importância

Está bem, acredito que um produto de uma marca boa seja melhor e dê garantias.
Aliás isso é fácil de ver na comida: um bom vinho, um bom queijo, nota-se logo que o é! E noutros produtos. Mas o certo é que no vestuário a maluquice das marcas famosas é muitas vezes completamente caricata!

Uma amiga minha perdeu recentemente o pai e,decidiu enfiar as roupas em grandes sacos com a intenção de oferecer na paróquia ou Junta de Freguesia, num local onde aquilo pudesse ter serventia. Mas, já agora, juntou a essas, outras roupas que tinha lá por casa e não estava a usar – ela tem um feitio engraçado, detesta ter muita ‘tralha’ e aquilo que não usa ou não precisa desfaz-se rapidamente disso.

Acontece que passou lá por casa um sobrinho. Miúdo adolescente, super-mimado pelos pais. Eu não consigo gostar dele, tão caprichoso e egoísta é. Foi logo bisbilhotar nesses sacos, e encontrou uns ténis [escusado seja dizer-se que não eram do avô!]
«Oh! Mas que giros!!! Posso ficar com estes? É que são *****! São muita bons!»
Eu troquei um olhar com ela. Tinha quase a certeza que não seriam ***** porque em roupas e calçado ela é muito poupada.
«Sim, sim! Se gostas, leva!» convida ela, sorridente. O puto lá os experimentou, e ela sempre a sorrir, porque sabia que aquilo era até um número abaixo do que ele usa. Mas ok, lá entraram e ele felicíssimo.

Foi-se embora com os ténis ‘novos’ de marca boa.

Ontem ao telefone ela contou-me que ele tinha passado por lá e continuava com eles calçados.

Mal adivinhava que tinham vindo da Feira de Carcavelos….

Os «Pirilampos»

Posso «avaliar» uma professora, posso?
Há uma professora que eu não conheço de verdade.
Nunca a vi, e só sei umas coisinhas que ela deixa escapar aqui e ali. Ela tem um blog que é minha visita diária e, dizendo muitas vezes não entender de política, tem umas ideias muito claras de «política da educação».
Para além disso, a sua classe sob a sua orientação, manteve aqui na net, um blog chamado «Os golfinhos».
Giríssimo!
Eles deviam gostar de água, que aquilo era bem azulinho, e contavam histórias formidáveis do que iam aprendendo. Mas cresceram, passaram de nível e de escola.

Agora venho encontrar Os Pirilampos
Comecei a sorrir logo que vi o nome, que eu também gosto muito de luz.

E agora «exijo» que vão lá fazer uma visita e observem como esta professora dos pirilampos os ensina.
No blog têm «Um dia do texto», e têm também «Leitura e interpretação do que lêem» e ainda «Estudam geometria e matemática» para além de Aprenderem a medir distâncias a sério e ainda dá para aumentarem o seu conhecimento de História.

O que acham da avaliação que se pode fazer a esta professora?...


Mas que desgosto!



Olhem que vocês bem são testemunhas da propaganda que eu aqui lhe tenho feito!
Só a «descobri» aí há um mês e meio, mas tenho-a frequentado desde então com bastante frequência, e era um local onde me sentia bastante bem.

Recordo que para além da variedade de títulos que lá encontrei e da arrumação que também me agradava, havia pormenores simpáticos como o canto das refeições que era bem mais do que um bar, o facto de ter casas de banho, e a internet poder ser usada gratuitamente durante períodos de meia hora.

Agora leio que a Byblos vai fechar ou já fechou mesmo!
Pelo menos "não há ordenados em atraso", o que já é alguma coisa.

Mas estou tristíssima.
Poucos meses depois de eu a ter começado a frequentar?!

Bolas!!! Será que eu lhe trouxe azar?...

Fotos

Ando há uns dias para falar nisto. Para ser franca, só não escrevi o post assim que soube da notícia porque tenho estado entretida a ver as fotos... O que se passa é que a Revista Life, uma referência, uma revista onde se publicaram das melhores fotografias do mundo, decidiu abrir os seus arquivos e a Google colaborou. Arrumadas em «Pessoas», «Acontecimentos», «Locais», «Desportos», «Cultura» temos uma panorâmica fotográfica com fotos que vão de 1864 e Guerra Civil até outras de Imagens da Missão a Neptuno
É só escolher e procurar.
No rectângulo que diz : Search LIFE images, escrever o que se pretende antes de “source:life”. Experimentem. É fabuloso!!!

Picasso a desenhar com luz


a guerra do Vietnam

«Amor» com amor se paga, não é?

A respeito deste post onde eu referia uma situação de uma burla descarada: uma pessoa que tinha telemóvel por assinatura teve de pagar 323 euros por um serviço que não foi solicitado, tenho recebido alguns comentários de pessoas que se queixam do mesmo.
O último comentário decidi puxa-lo cá para cima:
«Olá a todos,
neste momento andamos a fazer Hacking em conjunto com vários grupos portugueses e russos aos servidores desta empresa que BURLA via SMS os utilizadores das redes nacionais. Já que a TMN não faz nada e diz que não é da responsabilidade deles aproveito para pagar da mesma moeda. Temos pena, mas eu não pago a factura!
DADOS DA EMPRESA BURLOSA que envia SMS 3003:
Empresa: beaunet Email: support@beaunet.biz Telefone: 967304874 (Atende uma Brasileira que confirma que são eles que enviam SMS do 3003).
Eu próprio fui alvo deste serviço enquanto conduzia por isso é de todo impossível ter sido eu a registar-me no quer que seja via Internet.
Recebi a seguinte SMS:
"Olá lindo tudo bem? Estou livre acabei com o meu namorado a semana passada.
Estava a pensar em ti e lembrei-me que seria óptimo p combinar. Queres? Bjs xxx"
SMS que a minha mulher enviou: (ainda por cima foi a minha mulher que leu.)
Ok boa... quem és tu? Olha e já agora não esquecer que eu também vou... ando maluca para fazer uma menage. lol
Resposta do 3003:"E tu alinhas?"
É claro ainda pensei que fosse algum amigo meu na brincadeira... mas achei estranho o número e telefonei para a TMN (1696)
Eles disseram que não tinham nada a ver com isso e que teria de pagar... lolololol DEVES!!!
Aproveito para deixar aqui um comunicado a todos os Hackers que queiram ajudar para fazer um ataque ao IP: 198.63.211.21 (beaunet.biz)
O SMTP tem um buraco que podemos utilizar. (SMTP service supports SMTP without AuthLogin) Eu tenho a correr um Stress para o SMTP por isso o server deve estar um bocado lento.
É um server em Linux com o HTTP squid/2.6.STABLE18 por isso quem encontrar buracos ou vulnerabilidades interessantes, força.
Já que ninguém faz nada e a TMN e as operadoras tb estão a lucrar com isto, já que isto é um mundo de selvagens, vamos a eles, guerra é guerra... e se a PJ vier bater à minha porta são convidados a entrar e a beber um copo comigo enquanto tenho os servers da BeauNet a serem atacados com DoS atackz vindos da Indonésia e da Rússia.
Estou a atacar de minha casa com uma ligação minha em meu nome por isso não vai ser difícil chegarem até mim...

Ass: Niendertal Rules (Niendertal@gmail.com)

Voltamos ao velho ditado: "O mundo é de todos destrói a tua parte!"
No caso que contei, infelizmente eles pagaram!
E claro que a TMN diz que não tem nada com isso como podem ver.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Mulheres com poder

Tenho visto agora, de vez em quando, uma série que para mim é nova (mas parece que é uma reposição, imagine-se como ando atrasada!).
Do autor de O Sexo e a Cidade, chama-se Lipstick Jungle, e fala-nos de 3 amigas com personalidades muito diferentes, mas exercendo profissões e cargos de importância. Uma executiva de um estúdio de cinema, a editora-chefe de uma revista de moda e uma designer.
Até agora estou a gostar, apesar de ainda ter visto poucos episódios – se calhar não tenho gostado tanto, tanto, que dê para fixar o horário.
Mas é interessante, a frase da publicidade (ou será da apresentação)

«Porque é que uma mulher tem de justificar o ter sucesso?»

Nem mais!


Afinal sempre vai haver borboletas!!!

Aqui há uns tempos deixei aqui um lamento sobre o encerramento do Jardim de Borboletas.

Afinal, a coisa compôs-se!
As borboletas do Jardim Botânico de Lisboa vão voltar a estar disponíveis para visitas na próxima Primavera.
Sempre se conseguiu o dinheiro para manter o Jardim aberto ao público.

Agora temos de o ir visitar e justificar esse investimento.


O que se passa no Chile?

Ou até o que se passa na América do Sul?
Quando as coisas parecem endireitar-se num país, estragam-se noutro. É uma zona do Mundo que parece viver em crise permanente!
Em relação ao Chile, não encontro dados que me ajudem a entender melhor, mas o que a nossa imprensa afirma é que pelo 3º dia, os funcionários públicos do Chile estão em greve.
A inflação é grave, gravíssima – 9,9 %! Se nós já nos queixamos com uma que é menos de um terço, imagine-se o que será!...
Contudo a exigência de um aumento de 14,5 % também parece ir muito longe.
O certo é que a greve é muito séria, «paralisando escolas, hospitais, alfândegas, recolha de impostos e do lixo (tem alguma graça esta associação: impostos e lixo) e até nem casamentos e autópsias estão a ser realizados»
A proposta do governo parece equilibrada e sensata para quem está longe:
«escalonar os trabalhadores segundo os seus salários com um aumento de 10 por cento para 60 por cento dos funcionários públicos [os que ganham menos de 880 euros] e quanto maior for o nível salarial de um funcionário, menor será o seu aumento. Os escalões mais altos como o de Presidente, os ministros ou os generais não receberão qualquer aumento.»
Aparentemente dá ideia de ser uma proposta equilibrada e que leva em conta as pessoas com mais dificuldades.
Aparentemente.
Isto para quem está longe e não afectada por uma crise daquele tamanho.