domingo, novembro 23, 2008

Poesia

Uma sugestão que veio o encontro do que eu já pensava deu origem a que passe a deixar aqui de vez em quando uns poemas.
Cá vem o primeiro:

O Guardador de Rebanhos
(não era isto que estava cá inicialmente; mas passei por aqui de corrida, reparei no que disse a AB e no sítio onde estou, nem sequer conseguia ver nada! Não tenho tempo de corriigir e deixar o vídeo como deve ser, de modo que fica apenas o link... Paciência.)

8 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez aqui no meu PC a coisa ouve-se pessimamente.Como para a música se ouve bem,não sei que diga.Não se percebem as palavras.AB

josé palmeiro disse...

Na verdade, há uns filmes aqui no Youtube, que se ouvem péssimamente, outros que não.
Gostei da lembrança da poesia, ficam os dias com outra coloração.
Continuemos...

cereja disse...

Olá AB!

Como deixei agora lá explicado, quando escrevi o post a coisa funcionava.
Agora houve um bloqueio qualquer.
À pressa descobri outro para não apagar o post. Não entendi o que se passou...

Didas disse...

Por acaso (e até me sinto um bocado mal por isso), nunca gostei muito de ouvir poemas ditos por Mário Viegas. Mas isto é uma coisa pessoal, quer dizer que eu, a lê-los, nunca os imagino com a dinâmica que o Mário Viegas lhes dá, e depois ficam estranhos para mim.

josé palmeiro disse...

Voltei e vi a mudança.
Gosto do Pessoa e gosto, sobretudo de Alberto Caeiro, talvez porque case mais comigo. Sou um homem da terra.
Quanto ao Mário Viegas, aqui funcionou como contraponto do João Villaret. Eram dois "diseurs", institucionais. Nada tenho contra, mas como diz a Didas, estes poemas, ditos ou lidos por nós, perecem ter outra métrica. Eu entendo-a.

Anónimo disse...

Também a percebo.Cada um sente o poema à sua maneira e caramba como um poema pode mudar dito por uma pessoa ou por outra.Acho que o Viegas dizia bem ,por exemplo ,Mário Henrique Leiria ou até Almada.Por mim há um homem que "me" diz poesia muito bem que é o Luis Lucas.Talvez tb. porque as escolhas de poetas que ele faz tenham tb. mais a ver comigo.AB

Anónimo disse...

Hoje venho quase só «marcar o ponto» (esta não é nada a minha hora d passar pelo Pópulo).

Portanto não sei o que é que tinhas escolhido originalmente e que depois tiveste de substituir assim de improviso. Como quem cá esteve cedo (AB e Zé) dizem que não se via, não se devia ver...
O Pessoa gera quase sempre acordos. É difícil não se gostar dele - pelo menos de UM dos heterónimos.
Eu, o preferido é o Álvaro de Campos, mas o Alberto Caeiro vem mesmo encostadinho...
Quanto ao 'diseur', como aqui se diz é sempre de saltar a comparação com o Villaret, que era muito bom nisto. Mas o Viegas também. Fico a balançar...

cereja disse...

Pois como aqui expliquei assim de fugida, este post estava escrito e pronto a sair, ainda eu estava em Lisboa. E antes de o deixar «agendado» tinha, naturalmente, experimentado e estava tudo normal.
E dessa vez era até o Villaret a dizer não sei já o que eu tinha escolhido...
Só que quando a AB comentou aquilo, eu que tinha passado no meu café da net de fugida, também não consegui ver a coisa como deve ser, e tive de improvisar rapidamente. Deixei deste modo porque era mais garantido.

Quanto ao que disse a Didas, até concordo com parte do que diz, estou um pouco como a AB - há uns que ele diz muito bem, outros nem tanto porque os imaginamos de outra forma. E é nesse ponto que venho concordar com a Didas - é como escrevi no Imaginação e outras coisas a verdade é quando lemos uma coisa lhe emprestamos algo de nós. E se isso é com qualquer leitura, mais ainda na poesia.