Era tão bom...
...se tivéssemos um lápis destes e pudéssemos desenhar também a nossa vida!
Fácil, não?
Questão de borracha.
...se tivéssemos um lápis destes e pudéssemos desenhar também a nossa vida!
Fácil, não?
Questão de borracha.
Postado por cereja às 08:03 10 comentários
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Só chachadas!
É que de vez em quando apetece não falar das «outras chachadas» onde tropeçamos todos os dias…
Portanto, caríssimos amigos, hoje não falo de coisas sérias, ficam para amanhã, combinado?
Postado por cereja às 07:50 13 comentários
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Postado por cereja às 07:08 7 comentários
Não é que eu tenha preguiça, nã, nã...
Eu estou até muito activa (ninguém me pode ver, não é?...)
O rato é que ficou prisioneiro, e assim não posso escrever nada, tá visto.
Inté! Talvez mais lá para a tarde ele acorde!
Postado por cereja às 09:44 7 comentários
«Eu vivi os meus primeiros 13 anos na mesma casa. Depois os meus pais tiveram de se mudar para outra terra e desse bairro ficou-me apenas a recordação, mas é interessante que, anos depois, quando me casei procurei alugar uma casa na mesma zona!
Não era um bairro popular, seria um bairro de classe média para a época, os prédios já tinham sido habitados, creio eu, não fomos estrear as casas, mas eram ainda bastante novos.
A minha rua era muito sossegada, não tinha nenhum comércio, e nessa época eram raros os automóveis – poderiam passar uns táxis, mas nem os meus pais nem os seus vizinhos tinham carro próprio, portanto a rua parecia larga, apenas os passeios calcetados com as pedrinhas brancas habituais de Lisboa e a rua cinzenta escura de paralelepípedos de basalto. Eu passava bastante tempo à janela. Morávamos num rés-do-chão, muito alto, era impossível saltar para a rua – não que tal me tivesse alguma vez passado pela cabeça – mas suficientemente perto para apreciar tudo o que lá se passava. Alguns meninos brincavam na rua, faziam corridas de caricas, corriam atrás de gatos ou cães, brincavam às escondidas, enfiando-se nas escadas que tinham a porta mal fechada. As meninas não. Meninas bem educadas, iam com uma pessoa crescida até ao jardim público mais perto e aí encontravam outras meninas para brincar – jogos de roda, ao lenço, linda-falua, cinco cantinhos…
Isto enquanto era mais pequenina. Depois de começar a ir à escola, já andava sozinha, e gostava bastante de ser mandada às compras, que como disse eram sempre noutra rua que a minha não tinha comércio. Mas havia algumas lojas que me encantavam.
Numa esquina de uma rua um pouco mais distante, havia uma loja que era um misto de papelaria, alfarrabista, loja de brinquedos, venda de jornais e revistas, utilidades para a casa. Era numa esquina e tinha duas montras que faziam ângulo. O dono era uma figura inesquecível. Era muito grande, a mim parecia-me um gigante, mas a verdade é que era maior que qualquer dos meus familiares, tinha uma cabeleira que lhe chegava aos ombros e uma barba de profeta. Creio que também se vestia de um modo um pouco bizarro, com fatos muito antiquados, mas o que mais me espantava era a parte capilar, a enorme barba que se misturava com a cabeleira. Ele metia-me algum receio, mas o que lá vendia era tão atraente que, fascinada, tinha coragem de entrar. Foi lá que comprei uns apara-lápis que me encantavam, coisa nunca vista em feitio de coração, uns lápis amarelos com borrachinha na ponta, embora as borrachas que apagavam a sério metade para lápis metade para tinta não eram especialmente bonitas, aparos novos, e foi lá que comprei a caneta de aparo de que mais gostei, era triangular e portanto os dedos não escorregavam. Sempre adorei produtos de papelaria, o cheiro a papel, as caixinhas com etiquetas dos diversos produtos, embora naquela loja não estivessem particularmente bem arrumados. Dado a grande variedade de produtos que vendia, aquela loja parecia uma caverna do tesouro, as montras em vez de exporem os produtos estavam atafulhadas com tudo numa confusão medonha e nem sei como o Sr. Eumareira se entendia ali.
Ele não se chamava Eumareira, isso era o nome que estava na tabuleta, creio que era Eurico, qualquer-coisa (talvez Matos) Pereira, e das diversas sílabas construiu o nome e era assim que era conhecido.
Quando tinha 8/9 anos descobri que aquele senhor também ‘alugava’ os livros usados. Foi uma satisfação, com 10 tostões trazia um livro, depois de o ler levava-o lá e ele devolvia-me 5. Eu juntava outros 5 e trazia outro…A quantidade de coisas que li por esse sistema!...
Era de facto uma caverna do tesouro.»
Clara
Postado por cereja às 09:36 7 comentários
Marcadores: Era uma vez
Vamos atravessar o Atlântico outra vez:
Postado por cereja às 09:34 7 comentários
Marcadores: Música
Postado por cereja às 09:45 12 comentários
Marcadores: intimidade
Postado por cereja às 09:31 7 comentários
Postado por cereja às 08:06 12 comentários
Postado por cereja às 07:23 11 comentários
Postado por cereja às 07:10 10 comentários
Postado por cereja às 07:59 13 comentários
Este domingo uma amiga contou-me que anda a gastar cerca de 30 contos em pão.
Família de um casal e dois filhos...
Postado por cereja às 07:45 9 comentários
Por acaso eu até segui (mais ou menos) o jogo.
E portanto, consegui descodificar o que se pretendia dizer, vendo logo que não era exactamente uma referência a uma Aljubarrota às avessas.
Mas quem ande mais a leste do mundo do futebol [e por acaso até existem esses fenómenos – pessoas que nem se lembram que o futebol existe] podia ser um tanto chocante saber que
Postado por cereja às 07:33 8 comentários
Postado por cereja às 07:08 6 comentários
Postado por cereja às 08:10 10 comentários
Marcadores: intimidade
Postado por cereja às 07:47 11 comentários
Postado por cereja às 07:26 10 comentários
Postado por cereja às 07:16 10 comentários
Há muitos anos, quando vivi em Macau, descobri uma vez numa daquelas lojas que vendem tudo (lá chamavam-lhes «Quinquilharias» e afinal nós hoje chamamos-lhes com originalidade :D ... «lojas dos chineses»…) um chapéu muito engraçado.
Tratava-se de um chapéu com uma armação que se abria e ficava-se com um mini-chapéu-de-chuva preso à cabeça.
Uma maluquice, mas engraçado, sobretudo para os miúdos. Não nos molhava a cabeça e a cara mas… A verdade é que ainda comprei um ou dois que até enviei como brincadeira para Portugal.
Ora venho agora a descobrir a bisneta dessa ideia, mas muito aperfeiçoada: Chama-se Nubrella. E é um “chapéu desdobrável que se fixa sobre os ombros e deixa ambas as mãos livres” como reza a sua publicidade.
A menina não vem de brinde com o chapéu!
Postado por cereja às 08:09 9 comentários
Era de esperar.
Primeiro foram as músicas. Como se conseguia sacar músicas da net, as editoras discográficas partiram em guerra contra os donwloads, e a pirataria na net. A coisa ainda está em discussão, se a música é apenas para o próprio ouvir, parece que se aceita que se possa ir buscá-la à net…
Claro.
Pelo que leio, por enquanto são sobretudo os jornais que protestam, apesar de não entender, porque quando se vai procurar no Google é sobretudo para achar o site do jornal. E isso é grave?
Quanto à outra imprensa, tirar um livro inteiro da net e ainda por cima imprimi-lo não é barato nem rápido nem fácil. Além de que nunca fica tão bem, eu prefiro um livro «a sério». Só vale a pena se o preço do livro de papel for mesmo bastante caro, não é? Creio que aqui a bandeira dos «direitos de autor» serve um pouco para tapar a outra dos «direitos de editor».
Contudo, é certo que isto vai dar que falar.
Postado por cereja às 07:40 5 comentários
Postado por cereja às 07:24 8 comentários
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Postado por cereja às 07:55 9 comentários
Marcadores: Educação
Postado por cereja às 07:15 7 comentários
É curioso a diferença da reforma dos tribunais com as “outras reformas” que têm deixado o país em polvorosa – saúde e educação.
Esta, pelos vistos, vai ser feita com muita cautela, de um modo faseado, e procurando consensos e ouvir os interessados. É porque aprenderam com os erros passados ou porque esta corporação mete mais respeito?
A verdade é que o Ministério da Justiça anda a preparar uma reforma, e dizem que ela é bem precisa, porque se há coisa que não funcione bem e seja de uma morosidade extraordinária é a nossa Justiça. Pelo menos é o que dizem todos os que a ela recorrem, não falo por experiência pessoal.
Ora bem, a imprensa já tem falado que vai haver uma reforma, vão extinguir-se mais de 200 comarcas, pensa-se em ‘reagrupamentos’, em circunscrições mais alargadas, etc.
Mas…
…tudo com calma!
Essas reformas são só para 2008, e de uma forma faseada, começam com «uma fase experimental em duas circunscrições judiciais, uma no interior e outra na litoral do país»
Postado por cereja às 07:07 5 comentários
Ontem escrevi aqui um post, reconheço agora que à laia de brincadeira. Falava de uma história que tinha lido (ainda sobre os problemas no Tibet) sobre a questão da reencarnação.
O posts teve vários comentários mas um dos meus visitantes, que conhece a China e costuma ler a sua imprensa, deu a sua opinião. Uma opinião que considero muito. Com o seu primeiro comentário já ficámos mais esclarecidos, mas bastante mais tarde deixou aqui um outro que preferi puxá-lo para cima para mais gente o poder ler:
Uma primeira questão, na minha algo leviana opinião, a RPC já nada tem a ver com o comunismo, antes com o capitalismo selvagem extraordinariamente bem misturado com profundo nacionalismo e, fundamentalmente, julgo, com a interpretação oficial do confucionismo, divinizando a hierarquia, que, neste caso, encarna na lei (encarnação legalizada esta...). Mas é típico de países muito "duros" regularem tudo por lei, caindo-se nestas situações.
Ateia? Já o julguei, mas o que são, alem de ideologias, as religiões mesmo as "reveladas"? Éticas sociais? E não será a interpretação de Confúcio referida exactamente isso? Que teria sido a revolução cultural sem um cimento de ordem (tudo é relativo, claro) ? Como foi possível tanta ordem na mais profunda desordem? Teria sido o fim da China, ou quase, e não esta espécie de renascimento, para fugir a outra palavra (e não é que não tenha há anos, acreditado - ou desejado - a reencarnação, mal por mal se voltássemos já se toleraria melhor essa coisa, sempre inoportuna, da morte).
O China Daily só falou nos "riots" mas julgo que há uns tempos ignoraria tudo.
Só preparação para os jogos? Julgo que só, não.
Postado por cereja às 07:44 12 comentários
Postado por cereja às 07:37 13 comentários