«O telemóvel é sagrado, mas…»
É por estes sinais que me sinto velha.
Uma reportagem entre jovens por causa da famosa «história da professora, da aluna e do telemóvel», diz-nos que
O Telemóvel é sagrado, mas a violência é condenada
Sagrado?
Eu uso telemóvel, dá-me jeito, aborrece-me se o esqueço ou se fica sem bateria e portanto inútil. Mas como cresci e vivi quase toda a minha vida sem ele, para mim é um objecto.
Contudo, olho à minha volta e reparo que enquanto o meu está guardado na carteira, muitas pessoas que passam por mim o levam na mão ou até o têm pendurado ao pescoço de modo a estar permanentemente acessível.
Uma dependência. Uma droga.
É normal?
Essa coisa do «sagrado» faz-me pensar - que mais coisas sagradas existem?
Uma reportagem entre jovens por causa da famosa «história da professora, da aluna e do telemóvel», diz-nos que
O Telemóvel é sagrado, mas a violência é condenada
Sagrado?
Eu uso telemóvel, dá-me jeito, aborrece-me se o esqueço ou se fica sem bateria e portanto inútil. Mas como cresci e vivi quase toda a minha vida sem ele, para mim é um objecto.
Contudo, olho à minha volta e reparo que enquanto o meu está guardado na carteira, muitas pessoas que passam por mim o levam na mão ou até o têm pendurado ao pescoço de modo a estar permanentemente acessível.
Uma dependência. Uma droga.
É normal?
Essa coisa do «sagrado» faz-me pensar - que mais coisas sagradas existem?
10 comentários:
Sagrado, o telemóvel?
Um utilitário indiscreto, só! E já é muito.
Às vezes há casos 'menores' com efeitos colaterais enormes! Se calhar pela mediatização.
Cheira-me que este caso do vídeo da menina do telemóvel, vai ser «o telefonema do INEM» aqui da Ministra da Educação. Com o Correia de Campos, foi esse famoso telefonema que acabou com ele, palpita-me que a Dra Maria de Lurdes mais dia menos dia, vai na onda do telemóvel...
De certeza que as coisas «sagradas» dependem de geração para geração. As coisas sagradas para mim não eram as do meu avô, posso jurar!!!
Eu interpreto a frase, como quem diz que um 'diário pessoal' é também «sagrado», ninguém tem o direito de o ler, a não ser o autor. E, em certa medida, era isso que se passava, o que estava no telemóvel era tão íntimo e pessoal, que era «sagrado»
Leitura certa?...
Atenção, o dizer o que disse ali não quer dizer que desculpabilize a cena histérica que se viu. Ali há outras componentes que não são aceitáveis. Assim como o «realizador» deve ser castigado e bem! Na minha perspectiva foi o que acumulou mais 'crimes'.
Olá King!
É pena a Emiéle pensar que esta história teve 'prazo de validade' por era um tema que ela costumava agarrar bem. Aliás a Ciranda, até veio aqui para saber a opinião dela!!! :D
Eu concordo 100% contigo quando dizes que o menino que filmou aquela cena devia apanhar uma talhada muito forte. Por um lado, também estava com o telemóvel operacional na aula; por outro não mostrou o mínimo respeito por ninguém, nem pela professora, nem pela colega; terceiro ponto, publicou na net uma cena protagonizada por pessoas a quem não pediu licença; depois vê-se que se divertiu imenso com aquilo.
E ainda ficou célebre! Tenho a convicção que para os seus pares, é uma espécie de herói. Aliás, mesmo castigado vai continuar a ser um herói...
Um pano encharcado na cara era o que estava a pedir!...
Passei a correr, mas li os links, que indicaste.
Como lá vem, bem expresso, o uso da ferramenta é corrente e contínuo. Que o "realizador", deverá ser castigado, não tenho qualquer dúvida, bem como alguns "actores", que só puseram mais achas, na fogueira. Aliás, aquilo foi , um todo.
Quanto à ministra e seus capangas, não sei o que lá andam a fazer, ainda.
Um telemovel para um adolescente de hoje parece ser mesmo sagrado.Comunicar e estar disponivel a qualquer hora ,mandar mensagens em qq, altura de qq.caracter,intimo ou não,ter acesso a imagens em locais onde em principio isso não se pode fazer tudo isso é uma panóplia de coisas que qualquer adolescente preza,como no meu tempo se prezava as horas de telefonemas ou o secretismo do diário.Na cena em causa ninguém,mas ninguém, sai ileso.Nem aluna,nem companheiros ,nem professora.Nem ministra obviamente.E depois há uma coisa que oiço e me intriga"È preciso dar autoridade"Mas a autoridade "dá-se"?AB
o meu então, tadito!
está há dias no porta luvas do carro, desligado!
só ando com ele porque tenho medo de ter um furo ou uma avaria e serve para pedir socorro (já me aconteceu!)
de resto é um objecto e inútil!
(também por isso tenho autoridade para dizer aos meus alunos: telemóvel na escola, nem pensar!
mas quase nem era preciso dar esse recado pois só os meus alunos ciganos têm telemóvel!!)
só agora li o resto dos comentários e tenho a dizer:
deus te ouça,mary!!
(não sou burrinha ao pensar que as políticas iriam mudar muito, mas a mulher é detestável!!
mas eu creio que o sócrates se está a preparar para a "sacrificar" mais perto das eleições! afinal os professores são muitos e até têm família!!)
Olá Saltapocinhas! Logo vi que este tema te atraía! :)))
E és um dos casos que dá razão à AB - não acredito que seja preciso DAR-TE autoridade, que os teus meninos andam na linha, e bem se via os golfinhos...
De resto claro que vocês tem razão, e a AB e o King acentuam que para um adolescente o telemóvel não tem o sentido simplesmente utilitário que tem para um adulto do nosso tipo. É muito pessoal, e dado os milhões de mensagens que enviam, deve estar cheio de segredos portanto assemelha-se mais ao modelo de Diário do meu tempo - e de facto se alguém se atrevesse a ler o mei Diário eu tinha uma coisinha má. Contudo também não o levava para o Liceu!!!
Por outro lado, também me parece correcto que um dos vilões deste filme foi o «realizador». Mas todos aqueles meninos tal como a Saltapocinhas lembrou lá no seu blog, deviam era ir fazer um trabalho útil, tal como limpar as paredes da escola!
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