quarta-feira, dezembro 31, 2008

Nada de balanços!



Não.
E não.
E mais Não!!!!

Recuso-me, este ano, a olhar para trás.
Por um lado não me quero assustar, e tenho cá um pressentimento de que me sentiria assustada.

Por outro lado ando farta de dizer sistematicamente que «o-ano-que-vem-terá-de-ser-melhor-do-que-este,-porque-pior-não-pode-ser».
Acho que esse pensamento dá azar.
Só pode ser, porque o raio é que essa coisa tem acontecido...
Mas como não consigo pensar o contrário (que talvez desse sorte!) o melhor é não pensar mesmo nadinha.
Acabou. Foi um ano que já lá vai e vem aí um outro e pronto.

Não vou avaliar o melhor e o pior, nem essas tretas todas.

Foi um ano.
Acaba hoje.
E não faço avaliações.

Venha outro!

Adeuzinho!!!!

Não deixaste lá muitas saudades, mas o tempo é de perdão.
Escuso de dizer «vai e não voltes» que isso já se sabe.
Adeus 2008.

O mal de uns é o bem dos outros

Tinha decidido que hoje não ‘postava’ nada.
('nada' de histórias, é claro...)
Fazia uma folga, a festejar o último dia deste ano.
Mas não resisti a esta:

Aumento de assaltos faz disparar procura de fechaduras

Pois não!
Os serralheiros também têm de viver!...


terça-feira, dezembro 30, 2008

Desejo

Assinado por muuuuitos!



....cá na nossa terra!


Tecnology

Maravilhas da modernidade!!!
Ora vejam só que uns turistas franceses decidiram «aproveitar o frio» e irem para a Suíça, para montanhas longínquas fora até dos limites de segurança.
Deu asneira!
Perderem-se, o(s) telemóve(is) já não tinha(m) bateria, e iam ficar ali geladinhos de todo...
Mas.
Tinham levado, para além dos ditos telemóveis, um leitor de MP3.
E (!!!)
graças à luzinha desse MP3 acabaram por ser encontrados numa noite escura -depois da meia noite, calcule-se.
Não ganharam para o susto.
E não vão largar mais a sua máquina de música!


Floribela e Fernando Pessoa

Podia ser uma daquelas perguntas a fazerem-se de engraçadas: «o que têm de comum Fernando Pessoa e a Floribela»? coisa que deixaria muita gente a pensar...
Eu era uma das que nunca adivinharia!
E vocês...?...
Humm...


Vá lá....

Pronto, eu digo:
São dos nomes mais procurados na net, pelos portugueses é claro!
O título da notícia até é
Luciana Abreu vence Ana Malhoa como a mais procurada na Net

: )
Coitadito (ou talvez não...) do Pessoa.
Fica na vistosa companhia de Ana Malhoa, Soraia Chaves, Jessica Alba, Diana Chaves, Fernando Pessoa, Carla Matadinho e ... até da Paris Hilton !!!!


A minha imaginação está a ver um friso, assim a modos que uma dança de can-can, com as meninas todas, umas 3 de cada lado e o Fernando Pessoa ao meio...



Vamos para Vancouver?

Tenho de rever as minhas ideias quanto ao frio. Afinal o frio é uma vantagem para a qualidade de vida. (???!)

Das cidades melhores do mundo duas, Genebra e Zurique, ficam na Suíça, que é terra fresquinha.
A outra, classificada agora como a melhor do mundo para viver é a de Vancouver *no Canadá, país também fresquinho...
E as piores de todas estão em sítios bem mais quentes: as capitais da Argélia, Nigéria e Zimbábue.
:(
Bom, mas eu que gosto de calor, que gosto de África (não merecia tanto sofrimento!) consolo-me porque, neste estudo, afinal os países da América Latina, onde o clima é quentinho que eu saiba, se «nenhuma cidade apresenta as condições de vida ideais» também nenhuma «entra nas categorias que a coloquem no fundo da tabela».


Conclusão: se calhar o ideal é entender bem o que torna as cidades boas assim tão boas, aproveitar o melhor delas e já agora o melhor das nossas!



*
( Cliquem ali várias vezes para verem uma GRANDE panorâmica ).




(mas aqui também não se deve estar mal...)

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Estrelinhas



Todos os anos a cena se repete.

E todos os anos eu acho graça, como se fosse a primeira vez!....

O que se passa é que nos dias de Natal eu, como toda a gente aliás, decoro a mesa de um modo um pouco diferente. Costuma ser com uma toalha vermelha que aliás é usada durante o ano noutras festividades, e depois para além do «centro de mesa» e algumas velas, costumo espalhar por cima da toalha uma mão cheia de estrelinhas doiradas.
Nada de especial.

Coisa banal. Aquilo compra-se em qualquer loja de enfeites. Mas eu gosto. Fica alegre, festivo, enfim... natalício.
São estrelinhas doiradas, pequenininhas, aí uns dois milímetros talvez, que resulta por serem muitas e atiradas ao acaso, como que sopradas pelo vento.
Claro que quando levanto a mesa, deito fóra a maioria delas. Se há um montinho que esteja ainda impecável, guardo num saquinho para o ano seguinte mas tudo o que está misturado com migalhas ou mais ou menos sujo, deito fóra. Afinal já cumpriram a sua função.
O que é engraçado, e daí estar agora a escrever, é que elas teimam em não ir todas para o lixo e espalham-se que nem os papelinhos do Carnaval.
Encontro nos dias seguintes estrelinhas nas frinchas do sobrado, metidas nos tapetes, salpicando o meu roupão, dentro dos tachos da cozinha, por cima da colcha da minha cama e até dentro dela, e ainda há pouco encontrei mais uma no cabo da minha escova de dentes...

A verdade é que como são muito pequeninas têm tendência a agarrar-se à nossa roupa e, a partir daí, distribuem-se como muito bem entendem...
Apesar de saber que todos os anos ando à caça das estrelinhas nos dias seguintes ao Natal, não posso deixar de sentir como uma metáfora.
Afinal, as estrelas andam por aí.
A questão é saber vê-las.


Boas Iniciativas

Óbidos é uma terra linda.
Lindíssima.
É uma verdade indiscutível, creio eu. Quem a visitou ficou sempre fascinado não apenas pela sua beleza e harmonia como pela conservação do património.

Leio agora que para além do Turismo que sem dúvida deve ser uma das actividades principais – e que o município sabe fazer render bem, com o Festival Internacional do Chocolate, por exemplo, ou outros eventos como o ‘Mercado Medieval’, ou então de nível musical: ‘Festival de Ópera’, ‘Semana Internacional de Piano’, ‘Temporada de Cravo’, etc – agora virou-se para as tecnologias e prepara-se para criar um
«Parque Tecnológico»
Segundo a notícia, pretende captar a criação de indústrias criativas «de empresas ligadas ao sector terciário criativo, associando a vila medieval a um cluster de base tecnológica [...] a atracção é exercida pelas condições do parque: os edifícios ocupam 10% de uma imensa área verde de 25 hectares, onde será instalado o circuito de manutenção, a ciclovia, o campo de ténis e mais equipamentos paraque dê prazer trabalhar neste ambiente


Se isto não é aliciante...

(porque raio sou eu uma nódoa tão grande em relação às tecnologias...? Às vezes dá-me raiva essa incapacidade)

Tudo em rosa...

Ela é rica e gosta de dar nas vistas.
Pronto.
De modo que à falta de prendas de Natal, decidiu oferecer uma a si mesma.
Outra vez pronto.
Um carrito, coisa de que devia estar a precisar. Um Bentley.
Mas especial, é claro.
Declara a criatura:
«Adoro o cor-de-rosa, por isso levei um relógio que comprei na Disney e pedi na oficina que pintassem o carro da mesma cor»
Viram o pormenor? Não é um cor-de-rosa qualquer... Primeiro teve o trabalho de ir comprar um relógio na Disney (sempre era Natal, o Dito Pai devia andar por lá) e mandou pintá-lo do mesmo tom.
E assim se faz uma notícia.
Ah!..... esqueci-me de dizer que a mulher do dito carrito foi a Paris Hilton.

Hoje não


Quando eu começo uma semana, no primeiro dia ‘útil’ aqui no blog faço quase sempre um ‘apanhado’ do que se passou nos dias em que ‘não-estive-cá’ e sistematicamente é um encadeado de situações más. (porque será? sou pessimista?...)
Naturalmente que hoje a vida não foge ao costume, basta olharmos para o que se passa na Palestina. E preparado com meses de antecedência!

E depois temos o mau tempo por cá, o balanço ao Natal e as lojas a pensarem que não vale muito a pena fazerem os saldos porque o dinheiro que havia para se gastar já se gastou, a epidemia de gripe e as ‘urgências’ entupidas, enfim os ‘azarinhos’ quotidianos, pequenos ao pé daquela terrível situação no médio oriente...

Mas hoje não me apetece pensar nessas coisas.

Nem nas 'pequenas' (??!) nem na grande.
Hoje estou mais virada para escrever um Pópulo cor-de-rosa como o Bentley da socialite, de que vou falar já a seguir.


(não acreditam que vá falar nisso? Ah sim?! ora vejam:)

domingo, dezembro 28, 2008

Liberdade



Tem de ser conquistada, diz ele...


Poesia

A porta aporta

a porta roda ao invés da lua
a porta roda bússola enterrada ao invés dos olhos
a porta geme é um cão nocturno
a porta geme extinta na trela da noite
a porta areia

a porta caruncho pária de mar
a porta maré que vem e que vai que bate e que fecha
a porta com máscara de morte
a porta sem sorte

a porta joelho na alma das portas
a porta mulher da casa de passe
a porta manchou a manhã com o grito de porta

a porta enforcada no mastro da casa
a porta por asa
a porta roda
a porta sexo a vida toda
a porta tosca da madrugada pregos são estrelas mortas

a porta pregada

a porta leilão

a porta batente
a porta aranha por coração
a porta tu
a porta eu

a porta ninguém na terra pequena

a porta roda

a porta geme
a porta facho
a porta leme


Luiza Neto Jorge
Quarta Dimensão

Poesia


(de vez em quando volto a deixar aqui um poema da Luiza;
não resisto, para além da poetiza que foi. é também a amiga que eu evoco)


Uma música ao Domingo

Tinha de ser «As Janeiras», não é?....

sábado, dezembro 27, 2008

Etiqueta

E... a propósito do post aqui debaixo:

A questão dos telemóveis

O facto de um telemóvel se ter tornado um instrumento de tal modo utilizado que quase causa dependência, é motivo de preocupação. O recentíssimo caso de outra filmagem numa sala de aula, com a repercussão que teve, exagerada evidentemente porque passada na net, trouxe de novo para a linha da frente as questões levantadas pelo seu uso nas escolas salas de aula .
A verdade é que me parece existirem duas (pelo menos duas) questões misturadas.
Por um lado a justificação de jovens adolescentes ou até crianças, andarem sempre com um telemóvel. Tenho ouvido que muitas vezes são os pais que insistem porque consideram que assim «sabem sempre dos filhos». É uma consideração um pouco pateta ou exageradamente inocente, porque o que sabem é aquilo que os filhos lhes querem dizer... A não ser que tivesse um gps, nada garante a esses pais que o filho está a fazer aquilo que diz. Enfim...
A verdade é que, naturalmente, o uso do telemóvel provoca distracção. Entra pelos olhos dentro que um aluno que durante uma aula envia e recebe mensagens estará com muito pouca atenção ao que lá se está a ensinar. Dizem que segundo o Estatuto do Aluno estão proibidos, mas... continuam a usar-se!
Mas a segunda questão, e mais grave, é o facto dos modelos recentes terem também máquinas fotográficas e de filmar. E o uso que se pode dar a esses aparelhos pode ser muito perverso. Não só cá. Na Itália e na Grécia foi proibido o uso de telemóveis em todas as escolas depois de terem aparecido imagens chocantes de bulling e violações. E esse ponto é muito grave.
Que se pratiquem esses actos em primeiro lugar. Isso é o pior de tudo, naturalmente. Mas além disso está também em causa (por isso eu digo que esta questão ainda se pode subdividir) e completa falta de respeito que implica publicitar-se na internet as cenas filmadas nessas condições, sem a autorização de quem foi filmado. A privacidade «do outro» é algo que devia fazer parte dos nossos sentimentos normais.
Alguma coisa anda muito mal no campo dos deveres cívicos.

Que pontaria!


sexta-feira, dezembro 26, 2008

Interregno

Hoje é um dia especial.
Um dia ‘útil’ entre feriado e fim-de-semana, fica assim um tanto deslocado, não é tão útil como outro qualquer.
Ainda nos sentimos meio-em-festa que estas coisas não terminam de repente como o desligar de um interruptor e, como sabemos que amanhã é sábado, mesmo quem trabalhe hoje não se deve sentir nem com muita energia nem muito motivado!
Não é o meu caso, que estou por aqui a preguiçar...
..........
Cheguei ontem tarde a casa, hoje também acordei mais tarde, e sinto-me decidida a aproveitar esta pausa.
Ainda há para aí comida que sobra sempre e vai muito bem chegar para hoje, a casa vai-se arrumando devagarinho que não há pressas, tenho livros novos para folhear, música para ouvir, «brinquedos» para experimentar....

Um dia passado «ao ralenti», bem saboreado.

Hiiiiiiiiiiiiiiiii.... que preguiça!

Assalto

Modernices

Tinha ouvido falar do caso em notícias da rádio e lido nos jornais.
Mas ontem a história foi mesmo abordada no Jantar de Natal por uns primos que conheciam umas pessoas que o tinham feito, e concordavam com isso:
Começa a tornar-se «moda» passar-se a consoada num hotel.
Aqui há uns anos era até difícil encontrar um restaurante aberto e quem estivesse a morar num hotel teria certamente direito a jantar lá, mas devia sentir-se muito solitário no meio de um salão cheio de mesas vazias.
Mas, não sei se o boom foi este ano, ou isso já se andaria a passar e só este ano é que reparámos, agora tornou-se «moda» consoar num hotel.
O caso citado ontem à noite era o de uma família conhecida pelo primo que falava, família essa que constava agora de 50 pessoas (pais muito fecundos, com os respectivos filhos casados e igualmente fecundos, e as crianças de toda essa gente...) Ora meter 50 pessoas numa casa ‘normal’ era quase impossível, e portanto decidiram alugar um salão de um hotel.
Noutros casos, é porque é «mais prático». Faz-se a festa, volta-se para casa e não há loiça para lavar, nem tapetes para aspirar. É saltar da cama e ter tudo em ordem.
A coisa em si é compreensível. A cabeça diz-me que é racional e concordo que é mais prático e possivelmente melhor. Mas faz-me cá uma impressão terrível esta coisa de a ‘consoada’, o símbolo por excelência da intimidade familiar, se passar num local público.
Terei de me habituar, mas....


«De fazer parar o trânsito..»



Ou seria uma 'passadeira para peões'?

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Dia de Natal



(aumentem a imagem, por favor)

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Votos



É véspera de Natal.
Temos de acreditar que a luz está já ali.

Para a meia noite

Um dos meus leitores disse-me de brincadeira, quando falei sobre prendas que gosto de dar, "Também queria ser teu amigo..." sugerindo que era bom receber uma prenda minha.
OK.
Achei justo.
Quem por aqui passa é de certa forma meu amigo.
Como são amigos virtuais, as prendas também o são.
Dentro de cada uma destas caixinhas está aquilo que mais vos apetece ter...
São vossas, «para os meus comentadores, da Emiéle» diz a etiqueta, se a lerem.


Como gosto de deixar todos felizes

.... esta cadeirinha está guardada para quem embirra com o Natal!

São Nicolau? Quem?....



Olhem que há cada maduro!
Uma cidadezinha alemã, minúscula, (3.000 habitantes) decidiu banir o Pai Natal
Naquelas cabeças iluminadas, assim vão «preservar as tradições do Natal, frequentemente esquecidas nessa época do ano em favor do consumismo».
Afirma o Presidente da Câmara que “o Pai Natal é um personagem artificial que não lembra em nada São Nicolau, que ajudava pessoas carentes e era um amigo das crianças” Ah???? O que se sabe da figura-conhecida-como-Pai-Natal (aka Pai Natal) diz que ele também gosta de crianças e não tem nada contra as pessoas carentes!
Essa ideia peregrina de combater o consumismo com esta decisão, é fantástica.
A não ser que o que o maire de Fluorn-Winzeln pretenda promover a sua terra. É que como publicidade, isso já me parece fazer sentido.
Conseguiu que por uns dias andasse nas bocas do Mundo notícias dos jornais...


O São Nicolau vai a cavalo e leva um báculo, o Pai Natal perdeu o báculo e usa as renas. De resto....

terça-feira, dezembro 23, 2008

Vamos lá fazer o jeito...



A pedido de várias famílias ou de algumas famílias, enfim, de uns sportinguistas assanhados que consideram um despautério essa coisa do o Pai Natal, que deveria ser independente de clubes, andar sempre vestido de vermelho, este passa a ser o Pai Natal do Pópulo!

HO-HO-HO-HO!!!!!!!!!!


Um Pópulo com decorações natalícias


Como repararam (só por uma grande distracção não teriam visto!) o Pópulo desde ontem que ficou enfeitado para a quadra actual.
Já o ano passado achei que, tal como enfeito a minha casa - faço o pinheirinho, ponho coroas nas portas, estrelas e pais-natais nas paredes, várias velas, etc – também deveria dar um ar de graça aqui ao blog.
Não se assustem os que não gostam da quadra que isto é transitório... Só para lembrar que vem aí a festa do solstício de Inverno o Natal, e dentro de uma semana vamos estrear um outro ano.
Já quase nem preciso de dizer, porque adivinharam que para enfeitar assim o blog tive a ajuda do Farpas.
Nunca falha este amigo.
Obrigada, de novo!!!!


Esta é boa!

Desde que soubemos que a Igreja tinha escolhido este bispo para Papa, viu-se de imediato que ela faria uma viragem para os seus valores mais conservadores.
Nada de novo.
Até aqui tem correspondido ao que se esperava dele.

Mas, na minha posição de agnóstica, e mesmo não gostando de me ‘meter’ com quem admira este senhor tive de sorrir ao ler que ele declara que «salvar a humanidade de comportamentos homossexuais ou transexuais é tão importante como salvar as florestas tropicais da destruição»

E vai mais longe, inspirado, afirma que é preciso uma espécie de ecologia do Homem .
É que a espécie assim desaparece.

Creio que, se interpreto bem, essa questão da ‘espécie desaparecer’ é porque o sexo entre homossexuais não serve para procriar.
Isto dito por alguém que fez o tal voto de castidade portanto supõe-se que não vá procriar, e dirige milhares (milhões?) de outros homens e mulheres que também fizeram o tal voto é coisa para se pensar.
É lógico?
Não pretende ser, pois não? Pretende só influenciar algumas mentes mais frágeis com um sofisma descarado.

Portugal / Espanha

A península é a mesma, a língua até é semelhante. Muitas vezes somos referidos como «nuestros hermanos», o que supõe ser-se da mesma família...
Mas....
a) Os espanhóis têm mais esperança de vida que os portugueses
De um modo geral podemos dizer que os espanhóis, homens e mulheres, podem viver mais dois anos do que os portugueses. E a «esperança de vida» significa que a longevidade é maior ou seja os cuidados de saúde são de melhor qualidade, para além disso «a população portuguesa tem uma maior percentagem de pessoas com mais de 65 anos» ou seja os espanhóis são mais jovens!
E também é curioso verificar que
b)
Portugal tem mais mestres e doutores do que Espanha, isto em proporção à sua população, é claro, o que pode ser bom, e levar a pensar que o nosso ensino é melhor, e nós somos mais cultos
... mas por outro lado c) os espanhóis têm cerca de um terço dos empregadores e empregados com formação de nível superior, enquanto em Portugal esse valor ronda os 15 por cento .
Curioso, não é?
Para que é que nos servem os nossos doutores? Como é que se gere os recursos humanos que temos?
Mais uma vez, só podemos concluir que o «mal» não está no povo em si, e sim no modo como os países são administrados.
Até quando?!

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Mais parabéns!!!

Vivófarpas!!!!!

Já cá se sabe que sou festivaleira e gosto de dar parabéns aos amigos quando fazem anos.
Aliás os parabéns devem ser para nós porque temos a sorte de eles terem nascido e os poder ter como amigos, não é?
Desta vez é o meu
«Anjo da Guarda», ou nesta altura talvez fosse mais apropriado dizer o «Pai Natal». [não é segredo que é ele que me tem valido sempre que há dificuldades ou faço asneira aqui no Pópulo...]
O Farpas faz concorrência ao Menino Jesus e ganhou por três dias. Rapaz despachado.
Faz hoje umas tantas primaveras que eu não digo, quem quiser saber vá visitá-lo no
Ai o Camandro que no seu perfil vem tudo (o que ele deixa que se saiba...).
Desejo-lhe as maiores felicidades do Mundo.
E prenda...
prenda...
huummm...

Um cruzeiro daqueles formidáveis? Ou enjoas?...

Um bilhete de avião para uma viagem à volta do Mundo com stop-over onde te apetecesse!
Tá bem?

Um abraço muito, muito grande!

Sobre prendas

(Se em vez de um post isto fosse um texto grande, ainda me atrevia a chamar-lhe qualquer coisa como "Ensaio sobre dar e receber", que a palavra ensaio pode ter um sentido não erudito e até muito humano como andamos a relembrar)
Bem, toda a vida eu tive um prazer especial em dar.
Ao dar ou oferecer um coisa, dou (para além do objecto) alguma alegria a quem o recebe, e isso dá-me a mim um gosto enorme. Os dias todos do ano. Quem me conhece está habituado a ouvir-me dizer «Ah, gostaste? Olha, fica com ele!» e tenho ouvido muitas vezes amigas que ao elogiarem alguma coisa adiantam logo «É giríssimo, mas não mo vais dar!!» adiantando o que sabem que acontece muitas vezes.
Quero deixar bem claro que não me estou aqui a gabar e dizer que-boazinha-que-eu-sou, nada disso, é até quase um pouco de egoísmo uma vez que me sabe tão bem ver uma pessoa satisfeita se isso estiver na minha mão.

Como sabemos, desde há uns tempos para cá o Natal tornou-se a festa das prendas. Não há volta a dar-lhe, bem podemos evocar outros usos, outros tempos, mas vivemos na Europa em dois mil e tal, e agora é assim!
Dado o meu feitio, começo a «preparar» as minhas prendinhas de Natal com muita antecedência. Muitas coisas são até feitas por mim, e sempre, mas sempre, completamente personalizadas. Mesmo que seja (como este ano, para algumas amigas ) frascos com compota que cozinhei, pinto a tampa da cor preferida de cada uma por exemplo...Nunca dou duas prendas iguais, porque não conheço duas pessoas iguais. E atenção, vou até ao ponto (cheia de pena...) de «não dar prenda» quando percebo que em vez de um prazer aquilo tinha sido um constrangimento. Se vejo um sorriso atrapalhado e me dizem «Ah... mas eu não tenho nada para ti...» vejo que falhei a intenção, que afinal não lhe dei nenhum gosto e até lhe criei um problema. Gulp!

Mas sei que cada um é como é. Esta minha forma de encarar as coisa é pessoal e intransmissível! Reparei no outro dia, umas senhoras a tomar café e com um grande saco ao lado. Cheio de outros saquinhos mais pequenos. Uma delas chamou a atenção para que os saquinhos não tinham nome. «Ah, não é preciso. Este ano os casais amigos levam um sabonete para ela e uns chocolates para ele. É tudo igual, despachei em meia hora e já está!»
É um modo de sentir, é claro. Eu é que não seria capaz de «despachar» uma oferta. Se a «despachasse» não era oferta nenhuma, era uma grande maçada!

Campeão de Inverno?...

Estou sempre a aprender.
E então com os jornalistas desportivos é aprender todos os dias.

Com que então


?????????
Mas estamos a falar de desportos de neve?

Não?... Ah, pois...

Anjinhos




A investigação diz-nos que quase 70% dos americanos acreditam que os anjos, mas também os demónios, existem e estão 'activos' no mundo
Lá isso....

Os anjos não se notam assim muito, mas quando aos diabos em figura de gente, só não os vê quem anda distraído.

Só que muitas vezes «vestem a pele do cordeiro», perdão, colam umas asas branquinhas a ver se passam.
E o pior é que passam.

Vejam-se algumas eleições por aí.