quinta-feira, julho 31, 2008

Oh, que suspence.....




Todas as pessoas com quem falei hoje (mas mesmo todas!) começaram a conversa perguntando qual o meu palpite para a comunicação do Presidente da República, logo à noite.
E o pior é que não tenho a mais leve ideia do que seja.
Um seu assessor diz que «só uma razão verdadeiramente importante levaria o Presidente a interromper as suas férias e, sobretudo, a usar a televisão para falar ao país. » o que ainda aumenta a nossa surpresa.


Alguém tem um palpite...?
É que ficamos nervosos.


Contagem decrescente


Adeus Julho!
Olá Agosto Férias!!!!


Onde está o erro?

Ou é da minha vista, ou ando já muito cansada, ou alguém se distraiu...
Estive ontem à noite a consultar umas carreiras de camionetas para determinado local. Havia várias hipóteses como era natural, umas muito cedo, outras demasiado tarde, algumas só funcionavam em certos dias, enfim o normal.
Mas fiquei toda satisfeita quando encontrei, exactamente a que desejava a uma boa hora quer de partida quer de chegada e sem transbordos.
Muito bem. Seria mesmo essa!
Oh!!! Afinal não funcionava aos Domingos que era quando nós a queríamos...
Espera!!! Afinal há uma outra aos Domingos.
E o horário também é bom. Para ser franca o horário é exactamente o mesmo! E também não tem transbordos.
E custa o mesmo preço.
Fiquei de olhos arregalados! Devo estar a ver mal, só pode ser. Então há um transporte que funciona todos os dias excepto Domingo, e há «outro» igual que funciona só aos Domingos...
Não seria mais natural dizer que se podia tomar aquela camioneta TODOS OS DIAS?!


Cliquem na imagem para confirmar que eu vi bem..

Pc (zinhos)



Agora é um bodo aos pobres!

Os meninos pequenos, os do primeiro ciclo de escolaridade já não se podem queixar de que os irmãos é que têm computadores, agora vem aí o Magalhães, para meninos dos 6 aos 10.
Dizem que dali vão sair uns portáteis baratinhos e bons para os meninos pequenos
Muito bem!
Pelo que ouvi na rádio, se o custo por que vão ficar estes pcs é de 150 euros (o que já é barato, temos de reconhecer!) as crianças podem comprá-los por um terço deste valor, foi o que ouvi o primeiro ministro dizer na Antena I.

Se tudo for como a noticia nos diz, é de aplaudir, não apenas a possibilidade de as crianças poderem praticar os rudimentos da informática, como a exportação deste produto para outros países como Líbia ou a Venezuela.
Assim seja!


De qualquer modo seria bom que elas sendo crianças as suas brincadeiras continuassem a ser de ar livre e onde se mexessem como deve ser.
É que isto dos computadores é um tanto viciante e demasiado absorvente como eu bem sei...


Vai tudo parar aos Bancos



Na segunda feira desta semana, deixei aqui uma chamada de atenção para o facto de que quando uma pessoa ocupa um lugar jeitoso, ao sair nunca vai de mãos a abanar.
Entretanto mão amiga mandou-me um FW onde se confirmava que essa do não de «mãos a abanar» era mais claro: eles vão é numa directa para o Banco mais próximo! E deixaram-me uma listazinha onde se vê que os Bancos é que «estão a dar»!
Fernando Nogueira foi Ministro da Presidência, Justiça e Defesa agora é Presidente do BCP Angola;
José de Oliveira e Costa foi Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais agora é Presidente do Banco Português de Negócios;
Rui Machete foi Ministro dos Assuntos Sociais agora é Presidente do Conselho Superior do BPN;
Armando Vara foi Ministro adjunto do Primeiro Ministro agora é Vice-Presidente do BCP;
Paulo Teixeira Pinto foi Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros agora é Presidente do BCP ( quer depois de 3 anos de 'trabalho', saiu

com 10 milhões de indemnização e mais 35.000€ x 15 meses por ano
até morrer...);
António Vitorino foi Ministro da Presidência e da Defesa agora é Vice-Presidente da PT Internacional e Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta;
Celeste Cardona foi Ministra da Justiça agora é Vogal do CA da CGD;
José Silveira Godinho foi Secretário de Estado das Finanças agora é Administrador do BES;
João de Deus Pinheiro foi Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros agora é Vogal do CA do Banco Privado Português;

Elias da Costa foi Secretário de Estado da Construção e Habitação agora é Vogal do CA do BES;
Ferreira do Amaral foi Ministro das Obras Públicas agora é Presidente da Lusoponte...

Não tá mal. Mas que Sorte existirem Bancos, heim?!

quarta-feira, julho 30, 2008

Todo o cuidado é pouco

Diz quem é entendido no assunto:

«Toda a gente sabe como começa uma massagem, mas ninguém sabe como vai acabar»
Nem mais!

Esta história não vai ficar por aqui. Tem tanta graça que não acredito que morra.. na praia.
Vai dar piadas que nunca mais acabam; que pena os Gatos Fedorentos estarem de férias (creio que estão).

Portanto o senhor comandante da Zona Marítima do Sul, considera que (segundo as suas palavras) há massagens e massagens.
Lá poucas vergonhas na praia não consente, e portanto tirem o cavalinho da chuva que na Ria Formosa quem quiser massagens que as faça em casa!

Mainada!


Receita para um bom blog

Como sabemos todos aqui neste mundo da blogosfera há blogs para todos os gostos, mas mesmo todos!
Uns muito bonitos quase que só com fotos.
Outros mais atrevidos onde as fotos são mais ‘sugestivas’.
O grupo dos ‘políticos’, de todos os quadrantes.
Os ecléticos, que vão tocando em muitos e variados pontos.
Uns literários, onde o blogger vai treinando a aceitação pública de um futuro romance.
Uns familiares, onde se relatam historietas do dia a dia e se fazem piscadelas de olho aos amigos.
Etc, etc...
Como disse, temos blogs para todos os gostos.
Eu tenho uma meia dúzia por onde gosto de passar todos os dias, até porque estabeleci umas relações de particular simpatia com quem os escreve. Mas há um, que encontrei há pouco tempo porque ele também não anda por «cá» há muito, e que nunca falho.
Começo sempre o dia com um sorriso.
A «receita» que a Manga dalpaka encontrou é excelente, apesar de só servir para ela.
Primeiro escreve um post por dia - escreve todos os dias, mas só um. É muito bom, porque lemos depressa, temos leitura nova todos os dias, mas não fica a engonhar (gulp, como eu, se calhar...)

Segundo, conta histórias com princípio meio e fim. São histórias curtinhas, mas completas.
Terceiro, dá-nos uma perspectiva muito invulgar, que é o lado-de-dentro de um balcão de atendimento. Toda a gente gosta de ‘marrar’ com as pessoas que atendem o público, mas é fantástico ver a coisa pelo outro lado!
Quarto, ela tem um sentido de humor fabuloso e é quase impossível não lhe achar graça.
Bem, convido-vos a visitar o «front office» e, cá para mim, se não gostarem a culpa é vossa.

Um aviso?....



A Comissão Europeia torceu o nariz às contas da Bulgária e prepara-se para também não aprovar as da Roménia, pelo que dizem.

A causa?

Parece que houve para ali «irregularidades, corrupção e crime organizado» coisas muito feias, e nessa avalanche de erros graves foram desbaratados os fundos comunitários.
Pronto, Bruxelas fechou a torneira e não vai entregar os 500 milhões de euros com que a Bulgária estava a contar.
Contas são contas, e devem ser bem feitas e fundamentadas.

Parece ter pesado neste caso a incapacidade em combater a corrupção.
Diz Durão Barroso, que esses países "têm que apresentar resultados tangíveis no que respeita à investigação, instauração e julgamento de processos contra a corrupção de alto nível e o crime organizado".
Bem, quanto ao crime organizado, creio que por cá ainda a coisa não é grave, a corrupção já cheira pior, e a fundamentação do modo como os dinheiros foram gastos, julgo que em muitos casos está a ser complicado.


É que, quem vê as barbas do vizinho a arder... faria bem em rever com cuidado as contas que vai mostrar.

Pedido urgente

Dou alvíssaras.

É que estou mesmo em choque!
Durante uns dias devem ter roubado o «Ai o Camandro»!!! O meu blog de estimação número um.
Aí desde há dois dias que não conseguia aceder.
Escrevia o endereço de todas as formas que me lembrava, tentava entrar através de outros blogs...
Pois, mas... ele não me aparecia.

Faaar-paaas!


SOS!

O que se passou?!


(Nota - este post foi escrito ontem à noite e preparado para entrar esta manhã; durante a noite por uma magia qualquer isto ficou desactualizado porque quando aqui cheguei já ele estava no lugar do costume. De qualquer modo alguma coisa se passou, e não o apago [o post quero eu dizer!] porque o susto foi real...)

terça-feira, julho 29, 2008

O tempo anda parvo


Hoje acordei e estava «fresquinho».
Mas que disparate é este?

Então quando estou em contagem decrescente para as férias, ontem fui comprar um fato de banho novo, etc e tal, é que começa a fazer fresquinho..?!

Aguentei como uma valente uns calores de derreter, com a cenoura em frente do meu nariz de que faltava pouco para as férias e depois ia ser óptimo, e agora ... faz fresquinho?!


Deve ser passageiro, e daqui a uns dias estará um tempo esplendoroso, só pode ser, não acham?...
A Lei de Murphy não existe!!!


O gato


Não reparei se aqui na blogosfera já comentaram a notícia mas é de estalo. Este delírio homofóbico que só não tem graça porque uma senhora ficou magoada com isso.

Imagine-se um tipo que tem um gato.
Um dia o gato vai dar uma voltinha, ele não o consegue apanhar e naturalmente pede ajuda a uma vizinha. Até aqui nada de anormal.

Acontece que o bicho se refugia no quintal de um outro vizinho, que está à janela e, amavelmente, se oferece para o apanhar. E é aqui o dono do gato entra em parafuso: vai buscar uma arma, alucinado, porque considera que esse vizinho seria gay e o facto de o gato ter ido a casa dele era porque ele o devia andar a sodomizar, e pelos vistos o gato apreciava...
Louco de fúria, desata aos tiros, e acaba por ferir a tal vizinha prestável, que acaba nas urgências do hospital!

O caso foi a julgamento e o juíz declara que
"Dar um tiro em alguém por ser homossexual e por supostamente ter tido relações sexuais com um gato que ajudou a resgatar, e por isso o animal ter ficado paneleiro, é talvez o motivo mais torpe que eu já vi na minha vida".
Apanhou cinco anos e seis meses de prisão efectiva pelos crimes de «homicídio na forma tentada e detenção de arma proibida».
Espero que não encontre lá na cadeia colegas do seu vizinho....



Nomes ridículos

Este é um tema que quase sempre faz sorrir, porque só o vemos por um lado.
E, de facto, há nomes que não lembram ao Menino Jesus e não se consegue entender porque é que existem pais que os dão aos seus filhos.

OK, há nomes que muita gente não acha bonitos mas é uma questão de gosto, o tal que 'não se discute'. Aliás nada mais de moda do que os nomes, como sabemos. Existem «nomes de época» e até de «classe social», como aprendemos no "Absolutamente Tias" ».
Quando eu era criança todas as raparigas se chamavam Maria qualquer-coisa (e o qualquer-coisa muitas vezes era o nome da avó, da mãe, da madrinha) mas quando o meu filho nasceu lembro-me das minhas parceiras lá na maternidade, a escolherem os nomes dos seus bebés de acordo com as telenovelas. Foi essa onda de nomes ‘brasileiros’ com origem nas tais telenovelas.

Há pais que dão aos filhos nomes arrevesados para que sejam ‘únicos’. Foi a explicação que uma senhora me deu para o nome da neta: «Já viu? Eu não conheço mais nenhuma ****; não se confunde com ninguém».
Tinha razão. não corria esse risco coitadita :(
uma chinesa chamada C é coisa estranha, entende-se que ela não gostasse, mas enfim... E todos conhecemos e brincamos com os nomes estranhíssimos, que aparecem lá no Brasil: Hypotenusa Pereira, Inocêncio Coitadinho, Vicente Mais ou Menos de Souza, Maria da Segunda Distração, Amin Amou Amado (há muitos mais, estes tirei-os daqui )
Mas, francamente, que motivo pode levar a chamar a um bebé
Talula faz o hula do Hawai ?! Tadinha da menina! Mesmo a um cão ou gato, a gente mesmo sorrindo, gosta de lhe dar alguma dignidade, não é?
Mas parece que na Nova Zelândia (local que julgava civilizado) há quem chame a um filho «Fish and Chips», ou o nome de paragens de autocarro «Number 16 Bus Shelter», ou de uma marca de tabaco: «Benson and Hedges».


Estavam bêbados ou quê?!



Viver mais, tem vantagens?

A «esperança de vida» têm aumentado.
Hoje vivemos mais que os nossos avós e muito mais do que se vivia lá para a Idade Média.
E é bom saber-se isso. Temos o consolo de termos a companhia dos nossos familiares e amigos até mais tarde, muitas doenças que eram mortais passaram a ter tratamento, já é uma excepção uma mulher morrer de parto, e a mortalidade infantil que ainda há pouco mais de 100 anos era elevadíssima, com as vacinas e a descoberta dos antibióticos e variadas formas de controlar as doenças, passou para uns valores muito baixos.

Ou seja, neste terceiro milénio vive-se muito mais tempo do que se vivia ainda há relativamente pouco tempo.
E também se vive melhor, temos mais conforto, possui-se mais 'coisas', temos outras exigências. Mesmo sem grandes conhecimentos de sociologia, sabemos que o conceito de «reforma» é recente. Há umas centenas de anos, os ricos não trabalhavam porque eram ricos, tinham quem trabalhasse por eles, os pobres trabalhavam a vida toda. Nem se imaginava o que era uma reforma, o que seria viver do que fosse o resultado de uma vida a trabalhar.
Mas hoje em dia, sim. A sociedade está organizada desse modo. É suposto durante a vida de trabalho reservar-se parte do que se vai ganhando para quando já se estiver velho e cansado se viver desse valor que foi guardado.
Um dos benefícios da civilização.
Só que na actualidade anda-se a alterar as regras desse jogo. Como as pessoas estão a viver mais tempo,
terão de sofrer as consequências, e assim liga-se a pensão à esperança de vida (?!)
Parece cruel? Pois parece. Para que o sistema de Segurança Social se mantenha a solução encontrada foi indexar o valor das pensões à evolução da esperança média de vida.

Não, Portugal não está sozinho, nesta decisão. Está
bem (?) mal (?) ?!?! enfim, está acompanhado pela França, Alemanha e Finlândia.
(Com franqueza, a Finlândia aqui parece destoar, mas enfim...)

A outra hipótese é aumento forçado da idade legal de reforma. E o mais chocante na frieza destas decisões, é o mudar as regras do jogo quando ele está a decorrer. Poucos anos antes do momento em que uma pessoa planeia chegar à sua reforma, dizem-lhe «Desculpe lá, mas afinal por cada ano em que insista em se manter viva vai ganhar um pouco menos» ou então, « Se quer viver até aos 80 anos, então tenha paciência, mas não chega ter trabalhado 40 anos, vai ter de trabalhar 50»
Ainda não se propôs a eutanásia.

Cada vez detesto mais a Economia!....

segunda-feira, julho 28, 2008

Isto sim, são passadeiras!


Ora aqui estão uns peões que não se podem queixar.


Vários caminhos à escolha:





«Quantas são?! Quantas são?!...»



«A estranha atracção de Valentim Loureiro por empresas em dificuldades» é um título que ‘apanha’ o leitor. Fui logo a correr ler. Parecia um bom título de filme...

E de facto tem alguma graça: na declaração de rendimentos referente a 2006 (onde é que isso já vai...) viu-se que o famosíssimo Major é o autarca que mais empresas possui e gere
Ora, porque não?...
Alguma coisa impede?

Gulp! Há um ‘senão’ nesta bela.
Diz a notícia que o seu «universo empresarial pode ser dividido nas áreas dos têxteis e das conservas, dos electrodomésticos e do mobiliário, sendo que as mais importantes (pelo menos em termos de facturação e de funcionários) estão insolventes e em processo de recuperação»
Oooooooh....

Como o fisco anda cheio de gás e energia, pelo menos na caça de pequenos infractores, talvez se chegue ainda a deslindar esta meada, como por exemplo o caso curioso de uma sua empresa que não regista nenhum movimento desde há 20 anos...

Ele há coisas fantásticas, não há?...


Mulheres e números

Sempre se disse o contrário, e afinal...
Na matemática não existem diferenças entre raparigas e rapazes

Diz quem sabe...



Malhar em ferro frio

(ou... grão a grão?)
(felizmente há provérbios para tudo!)

Hesitei na escolha. Se escolhesse o primeiro título [o que afinal fiz!] estava a mostrar desânimo e dizer que nem vale a pena falar em mais este caso.
Apontam-se tantos exemplos, mas tantos, que se pode concluir que estas situações são a norma, e os casos onde tudo se processa como «seria normal» é que devem ser encarados como excepção...
Se escolhesse o segundo apontava mais para a bizarra conclusão:
Parece que uma pessoa quando ocupa determinado cargo é como casar com um rei (ou raínha) - mesmo que se divorcie nunca mais vai perder alguns dos seus benefícios do lugar que ocupou.
Agora são os gestores dos CTT que estão na berlinda.

Há um senhor que já não é príncipe consorte ‘presidente dos CTT’
mas continua a receber parte do salário, como presidente de um ‘comité de estratégia dos Correios’
E depois, naturalmente, acumula com o salário de
chairman da Airplus TV.

Mas quem diz que há desemprego?...



domingo, julho 27, 2008

Outro prémio Camões



Uma notícia ontem e hoje até parece um eco!
É que o Prémio Camões do Lobo Antunes foi referente a 2007 e o do João Ubaldo corresponde a 2008.
Mas assim de enfiada, faz alguma confusão.
..
A obra de João Ubaldo Ribeiro é conhecida, até em edições de bolso circula. Provocador, atrevido, uma imaginação enorme, é um escritor que não pode ser esquecido.


(Estranho o tom xenófobo dos comentários à notícia do Público; dos 8 que li, 5 vinham de Portugal e 3 do Brasil, e nos comentários de portugueses 4 diziam de diversas formas, que só havia premiados brasileiros! Logo a seguir ao prémio do Lobo Antunes, e se forem ver a lista geral onde encontramos 9 prémios atribuídos a portugueses, 8 a brasileiros, 2 a angolanos e a um moçambicano é curiosa essa ideia...)



Eu sou do tempo...



Li agora, num jornal online, que Portugal perdeu a final de hóquei em patins com Espanha
Ontem, na minha casa, a TV estava ligada para um tal «Torneio do Guadiana» ou lá o que era. Não liguei nenhuma, que isto do futebol a determinado ponto enjoa-me e acho que tivemos dose que chegasse este ano. Mas o certo é que o que estava a ser transmitido era futebol.
Mas eu lembro-me bem quando o nosso país todo vibrava com o hóquei em patins! Víamos miúdos com paus e bolas improvisadas a brincarem ao hóquei, e a pedincharem aos pais um par de patins. E até os podiam alugar, que sempre era a aproximação...
É certo que era um desporto de segunda, por assim dizer, não tinha um reconhecimento mundial mas enfim ali éramos reis. «Valia mais rainha uma hora que duquesa toda a vida» ia-se pensando.
Hoje em dia, nem isso... Eu nem dei conta de que se lhe desse umas grandes honras nas transmissões televisivas, mas talvez fosse distração minha.
Mas posso dizer que tenho saudades desses anos em que fomos campeões.

E aquilo era um desporto que consolava, porque havia sempre imensos golos!... e era rápido em todos os aspectos, lá no ring eram uns foguetes e depois acabava depressa.
Coisinha à minha medida que não tenho feitio para pastelices!

Uma música ao Domingo







A Publicidade nos anos 30

E hoje quis deixar aqui também o outro tipo :

Publicidade e humor

Esta foi-me enviada pelo meu amigo José Palmeiro, que teve a atenção (sem saber se eu seria ou não loura...) de dizer no email, que era «sem maldade».
Pronto.
De facto mesmo que eu seja uma loura e pinte o cabelo de castanho, achei-lhe graça.


sábado, julho 26, 2008

Bairros antigos

Tenho aqui dito vezes sem conta que quando se fala em Lisboa como um local onde não há vizinhança e não se dá os bons dias nem quando entramos num elevador, isso é um esterotipo como outro qualquer. Claro está que existem algumas zonas da cidade onde isso talvez se se passe mas não nos bairros mais antigos de casas mais pequenas.
Uma das coisas que acho sempre graça é a solidariedade das donas de casa entre si em relação à malvadez da chuva.

A gente lava a roupa e põe-na a secar no estendal das traseiras.
Eis senão quando, aparece uma nuvem mais escura e sai de lá uma bátega de água que irá arruinar a nossa pobre roupa que já está quase seca.
Quem dá conta disso, corre para o seu estendal a recolher a sua própria roupa e solta um grande grito:

«Tá a choveeeeeeer!!!!!!!»

Logo de seguida assomam às janelas as vizinhas que estão em casa, e vão passando palavra de prédio para prédio

«Tá a choveeeeeeer!!!!!!!»

Pelo menos nas minhas traseiras é assim.

E hoje bem útil foi, que esta chuva se foi boa foi para as plantas, que a gente dispensava-a...


O tal macho latino

É já muito antigo. Andei aqui a «limpar» coisas que estavam em memória no pc, reencontrei-o, e achei que calhava bem para ler num fim de semana, porque é comprido mas continua a ter graça.

Como reconhecer um maricas em 14 lições

1
-Chegar aos trinta anos e não ter barriga. É maricas !

2-Comer Cornetos e outras merdas dessas. As únicas coisas que um homem pode chupar são patas de sapateira, percebes, cabeças de pescada e charutos.
3
-Ter gatos. Um gato não passa dum cão abichanado - Tem guizo; Toma banho com a própria língua, come peixinho e nunca se embebeda. Ou seja, um homem que tenha um gato em casa está no fundo a viver uma intensa relação homossexual. O dono dum cão chama-o com dignidade masculina: "Savimbi, anda cá meu cabrão!" E assobia: "Aqui já !" O dono dum gato chama-o "Bsss-bsss-bsss-bsss-bsss, bichaninho". Ridículo!

4-Não ir à caça porque não há sítio para cagar. Um homem caga quando e onde lhe apetece. Quem nunca experimentou atingir um javali a zagalote com as calças em baixo não sabe o que é ser homem. O que as mulheres não sabem é que a caça é apenas uma grande desculpa para o homem poder ir para o mato mijar para marcar território...
5
-Ver o correio todos os dias...É mariquice ! Um gajo chega a casa depois de oito horas de trabalho e três de copofonia, cansado e meio grosso, cheio de fome e qual é a primeira coisa que faz ? Um homem só abre o correio quando lhe cortarem a água, a luz ou o gás. E que homem é que consegue pegar numa chave do correio...? Aquilo é feito para dedos de gaja.

6
-Pedir garotos... É rabo !!! Ou bicas escaldadas, ou bicas cheias, ou duplas, ou cariocas, ou italianas ou abatanados... Café é café. A única coisa que se pode acrescentar a um café é um bagaço ou um uísque. Mas o pior de tudo são os descafeinados: "Ai, tire-me a cafeína do meu café". É paneleirice !

7
-Deixar que uma gaja nos esprema as borbulhas... É totalmente maricas! As borbulhas de um homem não são para espremer. Um homem é uma máquina auto-suficiente em termos de saúde e higiene. Os homens só vão ao médico e tomam banho porque senão as gajas não se deitam.

8-Saber o nome de mais de quatro bolos de pastelaria . Um homem que é homem só sabe o nome da bola de Berlim, do bolo de arroz, do croquete e do rissol. E mesmo assim só para poder pedir uma sandes de torresmo com rissol. Ver um "homem"... entrar numa pastelaria e dizer: "Olhe, se faz favor, embrulhe-me aí dois garibaldis, uma pirâmide, um éclaire..." Com plantéis de 24 jogadores e 18 equipas na primeira liga, quem é que ainda tem espaço na memória para decorar nomes de bolos?
9
-Pescar à linha...É maricas! Uma coisa é sair para o mar alto às duas da manhã com doze mânfios perdidos de bêbedos para deitar redes e cargas ao mar numa traineira chamada "Barba de Goraz". Outra é ir aos domingos para a Torre de Belém de carro com uma caninha, umas minhocas, um tupperware para guardar os peixinhos e um lanchinho para meio da tarde. O bom da pesca é irem quinze gajos para alto mar e não se saber quantos é que vão voltar!

10
-Alimentar o cão com latinhas de comida para cão... É mariquice ! A comida para cão é uma invenção das multinacionais para enganar bichos e rabichos. Não há cá comida para cão. Os cães comem o que cai no chão ou o que desenterram. É que depois de comerem aquelas mixórdias, começam a ficar esquisitos. Deixam de beber água do esgoto, já não tocam em nada que esteja podre, e começam a deixar os gatos a meio.

11
-Ir à Feira do Livro. É pa-ne-lei-ri-ce! Para quê gastar trinta ou quarenta contos em livros quando se pode ir à Ovibeja e trazer uma ovelha para casa ? Ir a uma feira de homens é acordar bêbedo às sete e meia da manhã, calçar umas galochas, pôr uma broa debaixo braço e ir à Feira da Cebola ou à Fatacil. Ou, aos sábados de manhã, pegar na carrinha e ala para a Feira de Recauchutados e Rações nas traseiras da Siderurgia Nacional. Feira de homens pressupõe porrada, coiratos, chouriços, botas caneleiras e bonés. Não é cá livros do dia e gajos amaricados magrinhos de óculos e sessões de autógrafos.

12-Conduzir com as duas mãos no volante. É maricas! Então se os "cóbois" conseguem laçar um bisonte só com uma mão, porque é que um homem há-de precisar das duas para agarrar o volante? O último sítio onde um homem precisa de ter as duas mãos é no volante. O volante só serve para duas coisas: ultrapassar ou buzinar. De resto, a mão direita é para andar livre, para a poder meter na gaja que vai ao lado, sintonizar a rádio no relato de futebol, agarrar na cervejola, falar ao telemóvel e dar calduços nos putos.
13
-Passear cães com trela. Os cães é para andarem soltos. Passear um cão é uma actividade de risco. O giro é não saber nunca se o cão vai voltar a casa, esfacelar a perna de um bófia, atirar velhas ao chão ou ser atropelado por um comboio. Trelas é para miúdos e não há mais conversa.

14
-Gostar de Fado de Coimbra...!!!! O fado é para ser cantado em tascas por gabirus, com gajas por conta, que só conhecem sete letras do abecedário e que julgam que tremoço é marisco. E o fado não é cá para falar de amores de estudante. O fado é para contar histórias com porradaria, campinos, naifadas, marinheiros, putas, sarjetas e vinho tinto.

E já não é sem tempo





Lobo Antunes recebeu Prémio Camões
À 19ª edição do prémio, finalmente reconhecem o Lobo Antunes.
Este prémio tem sido repartido, como é natural, por escritores importantes de Portugal, Brasil, Moçambique, Angola.

Tem sido sempre atribuido a bons muito bons escritores, mas era pena que ainda não tivesse chegado a vez de António Lobo Antunes.
Parabéns!

Censura a pedido

É um blog que eu tenho na minha lista dos «de estimação» mas que cito pouco, é certo. Ele não permite fazer links, e se calhar é por isso.
Mas, no outro dia, atrás de algo que vi citado num outro blog, fui até lá e dei com um letreiro:

Como muitas vezes ando com a cabeça na lua e um tanto despassarada, nem olhei com atenção, cliquei na mensagem laranja pensando talvez que aquilo fazia parte, como nalguns casos, de uns avisos a acautelar sobre vírus e quejandos. Lá procurei a notícia que queria ler (ele não permite fazer links o que é complicado) e segui em frente.
Depois disso, leio noutro blog que aquilo era afinal uma censura do blogger. E (imagine-se!) a pedido de alguns leitores que se sentiam incomodados com o que ali encontravam...

Hoje, primeiro consegui lá entrar sem encontrar aquele aviso.
Possivelmente a blogger reconsiderou, pensei eu. Mas que tal tenha podido acontecer é muito chocante. Contudo, a entrada fácil foi se calhar um descuido, porque quando voltei para fazer o link para a minha notícia, já encontrei de novo o aviso à porta!!!
A pedido de alguns leitores????

Como disse muito bem a Nise Quem não gosta, põe à borda do prato mas não chateia

Que é lá isto?!




sexta-feira, julho 25, 2008

Sexta-feira



Não é APENAS uma sexta-feira.
É a ÚLTIMA, antes de Agosto, o mês de férias.

Entramos definitivamente em contagem degrescente!...

Tá quase!

Provar do próprio remédio



É engraçado que estou a entender algumas
observações críticas que por vezes me fazem, e que até agora não tinha ligado importância.
É vulgar ouvir uma censura (de um modo geral até dita de um modo simpático) informando-me que eu escrevo demais! Escrevo posts demais por dia.
Quem aqui vem, sistematicamente, vai-me acompanhando sem dificuldade é certo, mas se gostam de visitar vários blogs, o que é natural, ou se estão uns dias sem ler o Pópulo, já custa acompanhar tudo o que vou escrevendo, dizem-me.

Até agora eu ria-me disso, e achava que este era «o meu estilo» e pronto!

Mas a verdade é que alguns blogs que eu costumo também ler todos os dias desataram agora a publicar posts a um ritmo enorme, e dou comigo a resmungar que «assim não consigo ler tudo» :D

Sobretudo agora que instalei o Google Reader onde tenho os meus blogs favoritos, se estou dois dias sem o abrir e depois vejo 11 posts no
Cabra, 12 no Cinco Dias, e já uma vez vi 18 no Shark, fico de cara à banda...
Começo a entender porque é que quem esteja 3 ou 4 dias sem me visitar desista logo de ler o que ficou escrito nesse intervalo.

Têm toda a razão!!
Não há como a experiência para entender bem o ponto de vista alheio.


Custo de vida em Lisboa



É certo que não consegui saber quais os factores de avaliação.
Sei que a cidade padrão, a que vale 100, é Nova York e a partir daí arrumam-se 143 cidades de todo o mundo.

Lisboa passou
do lugar 61º para o 57º uma subidazinha de 16 pontos
OK, OK, Moscovo, Londres, Tóquio, Copegnague, Dublin, são bem mais caras.
Mas, afastando Moscovo que aí não dá para competir, nem nos apetece, o certo é que o poder de compra nos outros locais é também muito superior ao nosso.


Como se dizia «não sei se a vida está cara, nós é que estamos ganhando pouco»....

Eleições à vista...


Todos os anos não podia ser, dava uma trabalheira e possivelmente perdia este impacto.
Mas, se calhar, aí de 2 em 2 anos não era má ideia fazerem-se eleições para espevitar o Partido que estivesse no poder.

As próximas estão a chegar e cada vez se notam mais uns sinaizinhos simpáticos.
Desta vez a Acção Social Escolar arranjou outros critérios para atribuir o pagamento dos manuais escolares e refeições gratuitas e com isso triplicou o número de beneficiário E também quase triplica também o universo dos estudantes que vão poder candidatar-se às bolsas de mérito.

Fica-lhe bem.

Que pena não podermos sempre saltar para o terceiro ano de mandato...


quinta-feira, julho 24, 2008

Olhó código de barras!...




Já nem há respeito!

Kafka entre nós

Venho contar uma história «interessante» e verdadeira.
Tenho uma amiga, sujeita muito certinha em questões de dinheiro. Tem uma conta no banco como toda a gente, o dinheiro que lá tem nem é muito, mas como nunca usa cartões de crédito e tem muito cuidado em não entrar na ‘conta-ordenado’ está sempre tudo muito certinho e dívidas é coisa que não tem.
Aqui há uns tempos precisou de cheques, e quando os pediu recebeu uma mensagem no Multibanco informando que a conta não permitia o uso de cheques. Ficou pasma!!!!
Lá vai ao seu balcão, onde de início não lhe sabem explicar o que se passa, porque ela não devia nem um tostão nem tinha sido fiadora de ninguém, mas numa busca generalizada, dizem que a ordem vem do Banco de Portugal, onde afirmam que existe uma dívida (de cento e pouco euros).
A minha amiga nem sabia que se podia ir ao Banco de Portugal pedir informações, mas lá lhe explicaram que sim senhor, existe um atendimento para casos como os dela.
OK, um belo dia vai até lá para ser informada, que a questão se prende com a Caixa Geral de Depósitos. Ficou de boca aberta, e até me disse que insistiu que tinha de ser um erro, porque não se lembrava de ter nenhuma ligação com a CGD.
Engano. Logo a seguir lá se lembrou.
Tinha de facto uma conta conjunta com uma colega amiga porque tinham um consultório a meias, e aquela era a ‘conta do consultório’ onde ela nunca mexia portanto nem se lembrou dela...
Bom, vai então a esse balcão onde lhe confirmam que essa conta está impecável, não há qualquer débito e até se oferecem para lhe passar uma declaração para ela levar ao Banco de Portugal a confirmar isso.
Muito bem. Quando lá volta para pedir esse papel, informam-na então que, como aquilo era uma conta conjunta, a outra signatária é que tinha uma outra conta onde existiria «qualquer coisa». :(
Desta vez é a colega que se pôe em campo, porque também se sentia inocente. Fala para a sua agência e explicam-lhe que aquela outra em questão era também conta conjunta com os irmãos, e há ali um nome que... etc, etc...
Passa-se a bola ao dito irmão. Esse vai averiguar e, apesar da tal conta com a irmã estar bem, ele tem uma outra conta conjunta com um sócio...


Desculpem, mas já estou a ficar cansada.

Não sei bem onde é que esta rede de malha tão fina irá acabar, mas a verdade é que a minha amiga que nem conhece o irmão da colega, muito menos o sócio do dito (e isto é na hipótese de a coisa ficar por aqui!) está impedida de usar cheques e tem a sua inocente conta sob suspeita por esta sinistras sucessão de contas conjuntas!

Livra!


....a mais de 200 quilómetros/hora!

Pronto.

Afinal quem é que diz que não temos boas estradas?
Se afinal na IP4 se verificaram nos últimos meses centenas de automobilistas a circularem a mais de 200 quilómetros/hora e ainda a acelerarem à medida que se aproximam da fronteira, é porque a estrada era fantástica!

Reparem que não é uma autoestrada, é uma IP e, ainda por cima, quanto sei, pela serra do Marão, ou seja com bastantes curvas...

A mais de 200 quilómetros?!
Por outro lado uma explicação extraordinária, é a que refere que estes excessos podem estar associados com «o tráfego laboral de fim-de-semana das carrinhas que transportam trabalhadores da construção civil para Espanha».

Pode estar-se com pressa de se chegar ao trabalho, mas valha-me Deus, a 200 à hora?...
Nem que fossem pagos ao segundo!


Um moderno cinto de castidade

O crime de violação ainda é daqueles onde mais tabús ou preconceitos vamos encontrado.
Do lado de quem o desculpabiliza, é claro! Muitas vezes, mesmo em casos brutais como aquele famoso de uma violação colectiva num bar que creio até ter dado um filme, quem comete a violação justifica-se com o argumento de que a vítima foi uma provocadora e ‘estava a pedi-las’.

Mas às vezes esse modo de ver pode mudar, como agora na Itália onde uma sentença incrível baseada nesse argumento do consentimento da mulher, foi há pouco alterada. Entretanto passaram quase 10 anos e talvez tenham mudado as mentalidades, ou não....

Um instrutor de uma escola de condução violou uma adolescente de 18 anos, não sei se sua aluna, mas argumentou como defesa que tinha sido sexo consentido porque «a rapariga usava jeans e era impossível violar uma mulher que use jeans». Como ainda por cima esse tipo de vestuário é quase ‘uma farda’ no tipo de vestuário informal que se usa na actualidade, escusado será dizer que com essa peregrina desculpa, hoje em dia deve ser impossível ocorrer uma violação não é?

E o fantástico não é que ele ou o seu advogado se tenham lembrado desta, é que o argumento foi aceite pelo Supremo Tribunal!!!

Mas desta vez parece ter havido mais bom senso, e o mesmo Supremo Tribunal italiano aceitou que
os jeans não eram um cinto de castidade e confirmou a condenação por abuso sexual do homem.
Enfim...

E que é que se guarda numa cápsula do tempo?


É claro que quando leio «cápsula do tempo» a minha imaginação, treinada por muitas dezenas (centenas até, só na colecção ‘argonauta, quantos já são...) de romances de ficção científica que tenho lido, parte logo em galope!

Uau! uma cápsula do tempo!
Mas, desta vez, nem é assim lá muito, muito tempo...
Se vai ser aberta em 2061 é ainda no tempo dos nossos netos, pfff que grande coisa! Assim sendo qualquer ferro velho de hoje em dia é um «encapsulador do tempo».

Bom, mas voltando à história, o projecto é para ser construido na Guarda, e neste caso ela vai ser interactiva «os seus visitantes poderão deixar nomes, fotos e profecias, podendo posteriormente alterar esses dados se assim o entenderem.»
Não é bem gravar um coração com dois nomes numa árvore, mas enfim...

Neste caso o que vão lá guardar serão objectos que vão do automóvel ao DVD passando pelo telemóvel e esta escolha deixa-nos a pensar: será que daqui a 50 anos já não vão existir automóveis?
Bem, vamos a isso, parece que ainda vai a discussão que objectos irão para dentro da cápsula, e que vamos ter acesso a um endereço electrónico onde se poderá trocar argumentos.
Fico à espera.
O que não há dúvida é que com esta ideia a cidade da Guarda vai ser promovida! Pelo menos bastante falada.

quarta-feira, julho 23, 2008

Bons conselhos



Muito bem, vamos todos comer gelados! Só fazem é bem!

Afinal não é uma simples guloseima, os que são feitos com leite têm as tais coisas importantes - cálcio, fósforo, ferro, potássio e magnésio – os que levam fruta, fornecem uma grande lista de vitaminas, e até os que são de chocolate, “estimulam o sistema nervoso central e protegem o organismo da acção dos radicais livres graças aos flavonóides que trabalham como antioxidantes”.

Ena pá!
E cá vem a cereja em cima do cone de gelado: investigadores britânicos conseguiram demonstrar que o consumo de gelados faz as pessoas mais felizes.

O que querem mais?....


Chapéus há muitos Ministras há duas

Nós sabíamos que o estado da Educação em Portugal era mauzote, mas não calculei que fosse considerado já em estado terminal...
Diz uma notícia do jornal Sol:

A Ministra da Educação foi hoje aplaudida de pé pela presidente social-democrata da Câmara Municipal de Vila de Rei, ao anunciar o seu apoio à criação de uma unidade de cuidados continuados no Concelho
????

Importa-se de repetir?

A Ministra da Educação?! Uma «unidade de cuidados continuados» como sabemos, pretende apoiar em sua casa, pessoas em situação de dependência física, mental e/ou social. É preferível para quem está muito mal, estar em casa rodeado pelos seus do que num lar, ou hospital.
Então como é? A que ministra se refere a notícia?
Chapéus há muitos, palerma!

Ministras há duas...


Decido o quêêê???

Descobri há pouco pela primeira vez estes convites estranhíssimos que o Correio da Manhã nos faz para «decidir» sobre factos íntimos e pessoais da vida de outras pessoas.
Nunca tinha imaginada que tal pudesse suceder! E, por coincidência vejo que a Saltapocinhas tinha tropeçado com a mesma questão!

Mas sim senhora!

Cá está: O que é que vocês ‘decidem’? Deixamos ou não a Fátima Lopes engravidar?....
Huumm... A vida está difícil, mas ela não deve ganhar mal.
OK!
Cá por mim dou-lhe licença!
E vocês?...

terça-feira, julho 22, 2008

E assim é a História





(vê-se mal; é melhor clicar no boneco quem não estiver para pôr os óculos...)

As crianças e a comida - I

Ultimamente fala-se muito no assunto.
Desde que se deu conta de que as crianças do ‘primeiro mundo’ andam a ficar obesas, com todo o perigo que a obesidade acarreta, soou um sinal de alarme.
Alerta!!!
Este tema é muito importante e não se vai esgotar num post, é caso para demorada e grande reflexão.
É curioso ver como o problema entrou nas nossoas preocupações quotidianas com pezinhos de lã.
Porque sempre existiram meninos com «má boca». Aliás a tal ‘anorexia infantil’ não é de hoje nem de ontem e, mesmo sem ir tão longe e chegar a esse palavrão, quase que se pode dizer que não há família onde não existiu alguém que era niquento, aborrecido para comer, desde criança que não tinha apetite e muitas vezes mesmo em adulto não seria um bom garfo.
Normal. Mas o que no século passado era algo que se encontrava num ou outro elemento de uma família, vê-se agora a situação invertida e o mais raro é encontrar quem goste de tudo e tenha «boa boca»!
E o alarme em parte parece justificado.

A semana passada a Saltapocinhas chamava a atenção
para um programa inglês, onde um bom cozinheiro tentava numa cantina escolar convencer os miúdos a provarem mais alguma coisa sem ser a fast-food, sem qualquer sucesso. O menu daquelas crianças era três pratos, e só três pratos: hambúrguer, piza e ‘douradinhos’, acompanhados com batatas frita. Nem legumes crus ou cozinhados, nem fruta, nem fibras. Recusavam-se a engolir qualquer dessas coisas.
No outro dia vi, por acaso, um bocadinho de um programa que não conhecia e nem por isso me interessou o suficiente para me informar em que canal era transmitido. Mas tinha um ponto curioso. Do que percebi, tratava-se de duas famílias, pai, mãe e filhos, que «trocavam de mãe». Quero dizer, a mãe de uma das famílias ia passar uma semana na casa da outra e vice-versa, sem elas se conhecerem antes, apenas se encontravam por uns minutos em terreno neutro no final da experiência. Um destes concursos meio parvos.
Ora o ponto curioso era que uma das famílias era vegana (pelo menos a mãe era-o de uma forma fundamentalista!) e a outra comia de tudo, inclusivamente crocodilo, porque vivia numa região onde havia muitos, nem sei mesmo se viviam disso.

As crianças da tal família dos crocodilos quando a ‘outra mãe’ lhes punha na mesa os hambúrgueres de soja, uns croquetes de plantas, uns guisados só com legumes, lá engoliam mas via-se que ficavam cheios de fome; os meninos da outra família, a única vez em que a «mãe trocada» se atreveu a fazer um prato que até lhe deu muito trabalho mas onde entrava peixe ou carne (já nem sei) até vomitaram…
Esta foi a parte instrutiva da história. Uma pessoa aprende a gostar daquilo que é ensinada a gostar. Uma criança oriental até pode comer cobra, ou gafanhotos, ou insectos e achar um pitéu, enquanto quem foi criado por cá ficaria bem enjoado.
Se as crianças do actual mundo ocidental, andam a reduzir a sua dieta alimentar ao mais puro e duro do fast-food, só podemos apontar o dedo a quem lhes criou esses hábitos e mais nada.
Essa é a minha opinião.


Já é mania!


Bem sei que desta vez o padeiro foi a vítima, mas o certo é que aquela região de Portugal parece atrair histórias de padeiros... ou padeiras.
E agora a história está completamente ao contrário: No tempo da invasão castelhana tudo andava à volta de um forno e a sua pá, mas desta vez tratou-se de um frigorífico, o exacto oposto!
Por outro lado, da outra vez quem estava escondido no tal forno, eram os castelhanos, os maus, e desta vez, quem ficou preso no frigorífico, foi o padeiro, o bom.
Tudo às avessas!
E também ao contrário, este padeiro não teve a valentia da sua antepassada, que matou sete com a sua pá mas este, coitado, não conseguiu enfrentar os cinco ladrões que o atacaram.


Enfim, afinal as mulheres são muito mais valentes, é o que é!...


«Mil Novecentos e Oitenta e Quatro»

Ele enganou-se por 24 anos. Afinal, como estava a fazer uma previsão, é natural que não acertasse no ano exacto.
Parece que o Big Brother agora é que já funciona como deve ser.

Diz-nos a Lusa que as Finanças se preparam para
criar um perfil dos possíveis contribuintes que representem um risco de fraude fiscal
Atenção, não é apanhar contribuintes faltosos, é detectar aqueles que ainda não cometeram esse crime mas que o podem vir a cometer!

É uma nova figura jurídica: não é inocente, nem culpado, é um possível futuro culpado...

Foram seis anos

Após seis anos de funcionamento de Guantánamo, vão finalmente levar um prisioneiro a julgamento.
Um homem, que dizem ter sido motorista de Bin Laden, é acusado de «conspiração para cometer crimes de guerra e de apoio material ao terrorismo».

Ele declara-se inocente, nega ter alguma vez pertencido à Al-Qaeda, mas isso também seria o que se esperava.
Como o processo é do foro militar,
os seus advogados consideram não haver condições para garantir a defesa do acusado, mas será assim que devem têm de trabalhar.
Contudo, deve sublinhar-se que o Supremo Tribunal dos EUA tinha já decidido que «aqueles detidos tinham direito a contestar nos tribunais cíveis as condições da sua detenção» coisa que parece não ter chegado para alterar o julgamento.

Não deve vir a ser surpresa a decisão final do júri constituido decerto por militares ‘isentos’ (?)