Drogas e drogados
É sabido.
A palavra droga evoca de imediato a imagem das famosas «substâncias ilícitas», os dealers, os passadores, as fugas à polícia, os lucros imensos, e depois a imagem do farrapo humano do ‘drogado’, vivendo (??) anestesiado de tudo ou obrigado a frequentar clínicas de recuperação de onde está sempre a fugir.
É o estereotipo. O «drógado».
E o álcool?
Aí é complicado porque há o bom e o mau. Há o copo de bom vinho, bebido com uma refeição, moderadamente, que a própria ciência defende como um bom consumo, e há a bebida destilada, que se começa a beber aos 13 anos, ou até o «binge drinking - beber muito num curto período de tempo, em especial ao fim-de-semana» o que será mau, muito mau! Uma droga, no pior sentido da palavra.
Os estudos dizem que Portugal é o sétimo país consumidor de álcool a nível mundial e o quarto consumidor de vinho. Quanto ao vinho, como o produzimos e temos algum muito bom, não escandaliza. É de ver que os dados são mundiais, e creio que o vinho em muitos países não é um produto banal. nem barato. Mas ser-se o sétimo consumidor de álcool já é preocupante...
E o que estes especialistas vêm lembrar é que a igualdade de género, aqui não funciona. As mulheres deviam beber muito menos do que bebem os homens para obterem o mesmo resultado, porque o organismo feminino tem mais dificuldades para metabolizar o álcool (absorve 30% mais de álcool do que o homem) e fica com o fígado menos protegido.
OK, mas isto são racionalizações.
Como passar a mensagem a uma catraia de 15 anos que quer ser igual ao seu namorado? Ou a uma mulher deprimida e solitária?
A palavra droga evoca de imediato a imagem das famosas «substâncias ilícitas», os dealers, os passadores, as fugas à polícia, os lucros imensos, e depois a imagem do farrapo humano do ‘drogado’, vivendo (??) anestesiado de tudo ou obrigado a frequentar clínicas de recuperação de onde está sempre a fugir.
É o estereotipo. O «drógado».
E o álcool?
Aí é complicado porque há o bom e o mau. Há o copo de bom vinho, bebido com uma refeição, moderadamente, que a própria ciência defende como um bom consumo, e há a bebida destilada, que se começa a beber aos 13 anos, ou até o «binge drinking - beber muito num curto período de tempo, em especial ao fim-de-semana» o que será mau, muito mau! Uma droga, no pior sentido da palavra.
Os estudos dizem que Portugal é o sétimo país consumidor de álcool a nível mundial e o quarto consumidor de vinho. Quanto ao vinho, como o produzimos e temos algum muito bom, não escandaliza. É de ver que os dados são mundiais, e creio que o vinho em muitos países não é um produto banal. nem barato. Mas ser-se o sétimo consumidor de álcool já é preocupante...
E o que estes especialistas vêm lembrar é que a igualdade de género, aqui não funciona. As mulheres deviam beber muito menos do que bebem os homens para obterem o mesmo resultado, porque o organismo feminino tem mais dificuldades para metabolizar o álcool (absorve 30% mais de álcool do que o homem) e fica com o fígado menos protegido.
OK, mas isto são racionalizações.
Como passar a mensagem a uma catraia de 15 anos que quer ser igual ao seu namorado? Ou a uma mulher deprimida e solitária?
4 comentários:
Estava a ver se comentava todos os posts de início, mas este vai levar um pouco mais, e se calhar fica lá para a hora do almoço.
é que há aqui muita coisa.
Por um lado o alcoolismo 'infantil'.
Por outro o caso das mulheres, e a sua 'diferença'.
Por outro distinguir entre o bom e o mau álcool.
Enfim, fica mesmo para depois!.....
Tens razão «estrela» (hoje os comentadores habituais não poisaram aqui...) aqui há vários posts dentro de um só.
Merecia ser «desdobrado»...
Fui ler o link ao artigo que aqui deixaste.
É muito preocupante.
Miúdos de 13 anos??!!
E o que ali dizem é do pior: beber muitíssimo em pouco tempo e bebidas muito fortes.
Como se intervém nisso?
também já tinha lido umas coisas sobre a questão feminina.
Infelizmente parece que é mesmo assim: metabolizamos muito pior.
Cá por mim, como só bebo (de preferência tinto) às refeições, não me afecta. mas é complicado. Como dizes, é um amigo das solidões.
Enviar um comentário