Cenas da vida quotidiana
De uma forma geral quando há que avaliar um comportamento que ocorre diferentemente se for um homem ou uma mulher a praticá-lo, tenho uma costela que me faz encontrar mais justificações para a acção da mulher. Mas, nem sempre.
Há uma cena que se passa com alguma frequência nas filas para a caixa dos supermercados e me costuma deixar furiosa. Tanto acontece com os simples cestos como com os carrinhos: uma criatura, pega num desses ‘recipientes’ e coloca-lhe dois ou três artigos que pretende comprar. Depois aproxima-se de uma fila e deixa lá ficar o carrinho ou o cesto, e vai fazer a sua ronda para completar a lista dos produtos de que necessita. O carrinho fica ali, quieto, a «marcar o lugar».
Depois, das duas uma, pode acontecer que as outras pessoas que vão chegando ultrapassem o carrinho ‘marcador’ e se vão despachando ignorando aquela presença, ou, muito educadamente, empurram-no à sua frente, aceitando tacitamente que chegaram ali depois e assim devem ser atendidos depois…
Muitas vezes, a «chica esperta» se por acaso quando volta se vê ‘ultrapassada’ tem a lata de afirmar «olhe que eu já cá estava» organizando uma peixeirada de todo o tamanho. Reconheço que nunca vi um homem fazer uma cena destas. Será uma questão de percentagem? Como eles vãopouco menos às compras, tem menos ocasião deste incivismo? Acho que não. Esta é mesmo uma «espertalhice» feminina que, apesar de me deixar furiosa, nem sempre me sinto com forças para deitar a mão à anca e responder no mesmo tom, defendendo a verdadeira ordem de chegada, sem truques.
Uma totó, é o que sou.
E com consciência disso!
Há uma cena que se passa com alguma frequência nas filas para a caixa dos supermercados e me costuma deixar furiosa. Tanto acontece com os simples cestos como com os carrinhos: uma criatura, pega num desses ‘recipientes’ e coloca-lhe dois ou três artigos que pretende comprar. Depois aproxima-se de uma fila e deixa lá ficar o carrinho ou o cesto, e vai fazer a sua ronda para completar a lista dos produtos de que necessita. O carrinho fica ali, quieto, a «marcar o lugar».
Depois, das duas uma, pode acontecer que as outras pessoas que vão chegando ultrapassem o carrinho ‘marcador’ e se vão despachando ignorando aquela presença, ou, muito educadamente, empurram-no à sua frente, aceitando tacitamente que chegaram ali depois e assim devem ser atendidos depois…
Muitas vezes, a «chica esperta» se por acaso quando volta se vê ‘ultrapassada’ tem a lata de afirmar «olhe que eu já cá estava» organizando uma peixeirada de todo o tamanho. Reconheço que nunca vi um homem fazer uma cena destas. Será uma questão de percentagem? Como eles vão
Uma totó, é o que sou.
E com consciência disso!
7 comentários:
Eheheh! Eu detesto isso! Aliás eu detesto tudo o que seja filas... mas já me aconteceu isso várias vezes e precisamente com mulheres, mas eu simplesmente passo à frente e faço-me passar por parvo quando as pessoas chegam de novo ao carro...
Olá Farpas!
Vivó Farpas!!!
Parabéns Farpas!
(vou deixar o meu comentário ao Camandro)
Quanto ao post, desta vez tens razão mulher. Também acho que é esperteza saloia feminina, não tenho ideia de ver um tipo a fazer essa.
E realmente deviam ser metidas na ordem, mas a gente quase receia o que chamas peixeirada...
Não te rales, cá vem outra totó.
Não consigo responder à letra, mas que essa situação é quase dia sim dia não, essa é que é essa!!!!!
Pois olhem que eu bão!
Primeiro, como muito bem chamas a atenção, cá o varão não toma atitudes dessas (os homens é mais com carros com motor que disparatam!) mas quando uma idiota faz essa gracinha mando-a para o fim da bicha que é uma beleza.
É para o lado que melhor durmo!
É mais uma "senvergonhiçe" à portuguesa.
Para rematar, só te digo que uma vez, comigo, porque refilei, com o casal que efectuou essa manobra, o "machão" abandonou o local para ir ao carro buscar a pistola para me dar um tiro. Isto perante a passividade do segurança.
Bom, este post foi mesmo um desabafo. Afinal o blog é também para isso.
Zé, essa é forte! Livra!!!! Eu só me referia a regateirice, mais nada...
No dia a dia, damos de caras com muitas situações deste género. A verdade é que na maior parte das vezes são as mulheres a fazê-lo... mas também não sei explicar o porquê. Se calhar essas pessoas devem achar que são melhores que os outros, ou que os outros não são capazes de perceber o que se está a passar, isso "choca-me" porque, por outras palavras essas pessoas estão a nos chamar de "tótós"... Mas infelizmente na nossa sociedade vai existir sempre pessoas com esses comportamentos, não conseguem perceber que "somos todos tão iguais e tão diferentes"... enfim acham-se melhores que os outros... uma tristeza é o que é...
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