Caffeine
Eu iniciei-me nestas coisas da informática, e posteriormente da net, de certeza que mais tarde do que muita gente porque já não era nenhuma menina, mas reconheço que quando ‘entrei’ foi em força.
Lembro-me de como fiquei encantada com o ‘word’, - uau! escrever qualquer coisa e poder emendar o texto cinquenta vezes se quisesse sem ter de escrever tudo de novo! Algumas das minhas páginas quando só escrevia à mão ficavam quase ilegíveis no final, porque muitas vezes não estava para ‘passar tudo a limpo’ e ao emendar, riscava e escrevia por cima. Se emendava muitas vezes, o que é natural, às tantas aquilo parecia uma charada. [Atenção, não quero dizer que o escrito à mão não seja mais pessoal, mais íntimo, não tenha mais calor, até gosto muito só que… é menos prático!]
Depois familiarizei-me com a net. Antes, quando tinha alguma dúvida sobre um assunto ia informar-me - ou num dicionário, num prontuário se era assunto de ortografia, ou numa enciclopédia, ou num manual da especialidade se fosse assunto que me desse para entender minimamente aquilo que esse manual dissesse, ou ia telefonava a alguém que soubesse do assunto, ou…
De qualquer modo isso era sempre um pouco demorado. Claro que, ‘demorado’ relativamente. Não achava demorado à época porque também não tinha termo de comparação, as pesquisas eram todas assim, nem conseguia imaginar que pudesse ser de outro modo, mas pelos padrões de hoje temos de pensar que para além do esforço também levava tempo. E mais do que isso, até me acontecia por vezes ter algumas dúvidas sobre questões que nem sabia exactamente onde procurar a resposta! Como nós sabemos, para iniciar uma pesquisa tem de se saber em que área se vai pesquisar, não é?
Depois conheci o Google.
Sabemos que hoje até existe o verbo «googlar» para nos referirmos a esta pesquisa super rápida que consiste em escrever o que nos interessa, desde uma receita de culinária a um termo médico ou o nome de alguém e, num simples clic, termos um número enorme de soluções, um leque de respostas das mais elaboradas e científicas, às mais simplificadas e elementares. Para quem tem o pc sempre ligado, torna-se um gesto completamente automático perante qualquer dúvida googlar a resposta…
E agora chega a Caffeine!
Dizem que vai «melhorar a velocidade, relevância e exactidão nas buscas» o que é uma promessa formidável.
OK , parece que ainda não se vão notar muitas diferenças.
Mas está no início e vai ainda melhorar. É interessante sem dúvida.
Viva o Google!!!
Que ainda melhore mais, são os meus sinceros votos.
(e até porque nada nos impede nunca de escrever à mão e procurar esclarecer as dúvidas por outra forma, né?)
Lembro-me de como fiquei encantada com o ‘word’, - uau! escrever qualquer coisa e poder emendar o texto cinquenta vezes se quisesse sem ter de escrever tudo de novo! Algumas das minhas páginas quando só escrevia à mão ficavam quase ilegíveis no final, porque muitas vezes não estava para ‘passar tudo a limpo’ e ao emendar, riscava e escrevia por cima. Se emendava muitas vezes, o que é natural, às tantas aquilo parecia uma charada. [Atenção, não quero dizer que o escrito à mão não seja mais pessoal, mais íntimo, não tenha mais calor, até gosto muito só que… é menos prático!]
Depois familiarizei-me com a net. Antes, quando tinha alguma dúvida sobre um assunto ia informar-me - ou num dicionário, num prontuário se era assunto de ortografia, ou numa enciclopédia, ou num manual da especialidade se fosse assunto que me desse para entender minimamente aquilo que esse manual dissesse, ou ia telefonava a alguém que soubesse do assunto, ou…
De qualquer modo isso era sempre um pouco demorado. Claro que, ‘demorado’ relativamente. Não achava demorado à época porque também não tinha termo de comparação, as pesquisas eram todas assim, nem conseguia imaginar que pudesse ser de outro modo, mas pelos padrões de hoje temos de pensar que para além do esforço também levava tempo. E mais do que isso, até me acontecia por vezes ter algumas dúvidas sobre questões que nem sabia exactamente onde procurar a resposta! Como nós sabemos, para iniciar uma pesquisa tem de se saber em que área se vai pesquisar, não é?
Depois conheci o Google.
Sabemos que hoje até existe o verbo «googlar» para nos referirmos a esta pesquisa super rápida que consiste em escrever o que nos interessa, desde uma receita de culinária a um termo médico ou o nome de alguém e, num simples clic, termos um número enorme de soluções, um leque de respostas das mais elaboradas e científicas, às mais simplificadas e elementares. Para quem tem o pc sempre ligado, torna-se um gesto completamente automático perante qualquer dúvida googlar a resposta…
E agora chega a Caffeine!
Dizem que vai «melhorar a velocidade, relevância e exactidão nas buscas» o que é uma promessa formidável.
OK , parece que ainda não se vão notar muitas diferenças.
Mas está no início e vai ainda melhorar. É interessante sem dúvida.
Viva o Google!!!
Que ainda melhore mais, são os meus sinceros votos.
(e até porque nada nos impede nunca de escrever à mão e procurar esclarecer as dúvidas por outra forma, né?)
17 comentários:
Estava a ver as respostas de ontem quando entrou este post de hoje. Eu :)
Se clicarem na imagem do 10000000000000000 já viram com fica enoooorme?! Que giro o como dá bem a ideia da imensidade dos números...
É das tais coisas, o escrever à mão é de facto mais pessoal, mas...
Afinal hoje escreve-se à mão com esferográficas, não é? Não vamos molhar o aparo no tinteiro, nem usamos penas de pato. o que interessa é o que queremos comunicar.
Gulp, corrigi uma coisa e a parte corrigida foi-se! Tinha escrito «eu ando sempre aqui em cima dos acontecimentos» e depois fiz um smile, mas ele é que ficou.
Googlamos muitas vezes por dia, e acho fantástico como toda a gente.
Pergunto-me como será daqui a uma década, ao ritmo a que a tecnologia avança..Oxalá estejamos cá todos e com capacidades para adaptação.
Escrever á mão será sempre bonito eu gosto imenso de receber
postais de férias, ou outros, com aquele toque tão intimo de quem nos escreve!!
Fiquei com a ideia de que por enquanto é mais para profissionais...
Gostei da recordação da tua evolução nestas coisas. Igualzinha a mim! Comecei por desconfiar quando esta coisa apareceu e hoje faz-me uma falta do caraças!!!
Olá Kika!
(entramos quase ao mesmo tempo!)
Também acho graça aos postais, mas reparem que hoje ninguém escreve cartas. Um são emails, ou telefone-se. Não há pachorra para a carta!
Trata-se de assunto em que estou inteiramente desprovido de autoridade técnica, só me resta subscrever-vos.E até comecei relativamente cedo, mas a inaptidão é absoluta.
Tal como o FJ, só que talvez não tenha começado tão cedo como ele, mas como tenho tido,"excelentes" ajudas, cá me vou safando. Só imagino os nossoa antepassados regressarem e depararem com esta rapidez, toda.
Como era bom que as decisões de quem nos comanda fossem assim tão rápidas, já que "eles", ainda por cima têm acessos privilegiados.
Mas, uma confissão, adoro escrever à mão!
Quando comecei a mexer em computador foi na época em que fui chamada para gerenciar a parte administrativa de uma empresa de informática. Não sabia absolutamente nada dessa coisa. Deram-me um manual!!! Eu nunca li um manual na minha vida! Perguntei qual comando eu não poderia dar de jeito algum - me explicaram. A partir daí revirei o computador.
A parte ruim do Google, por outro lado, é quando meu filho tem um trabalho escolar e vai direto nele, recorta e cola o primeiro texto que lhe aparece e acha que está perfeito!
A "sorte" dele é que tem uma mãe muito legal, que tem uma biblioteca imensa em casa, e o manda refazer tudinho com base nos livros disponíveis. Só depois pode usar o Google. Nem preciso dizer como ele "ama" fazer isso... :))
A diferença grande, enorme, é que nós viemos de uma geração que mal usava uma máquina de datilografar e tivemos que aprender a pesquisar e a discernir o que é de valor ou não. Eles, já nasceram nessa Era da informação massacrante e constante. Saber discernir é um mero detalhe que lhes passa ao largo...
bjs
Pois é...
Afectivamente, a escrita à mão (??) é mais simpática, mas como diz a Joaninha, é quase como escrever com caneta de molhar quando existem esferográficas.
Mas o Google é uma invenção fantástica!
Não apenas a rapidez é pela abrangência de temas. Nem sei como é que se fazia dantes! :)
(Zé Palmeiro, cá para mim o fj quando diz que começou relativamente cedo, está mais uma vez a gozar, mas é a minha opinião... Por aquilo que diz não é tipo de 20 anos)
Senhora, estás cheiinha de razão. Antes de correr temos de aprender a andar. Fazes muito bem com os teus filhos.
O que não quer dizer que no nosso caso não recorramos ao Google. Mas essa do copy/peste devia ser proibida para trabalhos escolares!!!!
Nunca me vou esquecer do meu primeiro contacto com o "Microsoft Word", foi no ano que nasceu a minha filha do meio em 1983, também fiquei deslumbrada e desde então tem sido uma evolução e não para...Hoje soube, por ti, do projecto "Caffeine" eu tentei lá ir tomar a minha "2ª dose de estímulo" mas, não resultou, está em manutenção. Sendo como a notícia diz: " (...), rapidez da indexação, a exactidão, a abrangência (...) " esse novo projecto do Google, será bem-vindo, digo eu que utilizo muito essa ferramenta... Agora, também estou de acordo com a Senhora e dou-lhe os meus parabéns pelo seu empenhamento - também lutei por isso, não foi tarefa fácil, sobretudo com o mais novo que resistiu muito ao "método tradicional" embora gostasse de ler!
Eu sou da geração que já está habituada à informática desde bastante novo, e se escrevo à mão é claro, quando tenho de escrever um texto prefiro o pc, porque como a Emiéle lembra, quando o corrigimos escusamos de voltar a escrever tudo de novo. Uma seca, o velho sistema.
Claro que o «perigo» que a senhora refere, é verdade. Conheço malta que acha que encontra aqui tudo feito. E isso não apenas com trabalhos do secundário, até com teses de licenciatura, não é?... Mas aí é que entram os pais e professores. Afinal nos exames ou testes não se pode levar pc e impressora, né?...
Olá Maria! Podia assinar tudo o que disseste. Para mim é uma ferramenta magnífica, e deixa-nos tempo para outras coisas giras. Claro que como a Senhora lembrou, há que ter cuidado com a preguiça dos putos, mas achei graça ao Raphael, é mesmo certo que nos exames tem de se mostrar o que se aprendeu a sério. Isso só dá para trabalhos de casa!!!
Raphael, mas o Google também ensina a "colar" nas provas escolares! :)
Na verdade não é o Google, mas meu filho achou no Youtube através do Google, claro.
Evidente que meu "doce filhinho" descobriu isso casualmente... :))
Oh!!!! Senhora, eu a achar que era jovem e 'sabido' e afinal não sabia isso!!!!!!
Tenho de ir investigar e ver se me actualizo!
Bom Dia, Bom Dia!!!!
Este era um post levezinho, como ando a tentar que sejam estes das férias de Agosto. :)
Começando lá por baixo, nunca imaginei que realmente se pudesse copiar coisas que desse para um exame escrito. Nem imagino como, usando um telemóvel? um iphone? Mas isto é como tudo, afinal os ladrões não se vão actualizando e imaginando como fintar as seguranças cada vez mais sofisticadas?...
Gostei de imaginar a Senhora a ter de usar um computador e sem saber nada do assunto! Ui!!! Mas o certo é que eu o que sei foi aprendido a ver os outros e por tentativa e erro. Mas é como se aprende melhor!
Achei graça à Kika a lembrar os postais que escrevemos aos amigos. Tens toda a razão, aí temos de os escrever mesmo, e é bem mais engraçado do que uma mensagem de sms.
Esta Cafeine, Maria, pelos vistos está ainda em construção, as notícias é que se precipitaram e falaram do caso como estando quase a aparecer. Mas vejo que és como eu, desde que descobri a técnica que acho um grande passo em frente. Uso muito o pc até para tomar notas de coisas que posso esquecer. Um papelinho pode voar ou não saber dele mas o que fica numa pasta aqui, sei sempre onde o encontrar!
E se eu gosto de técnicas antigas! Como disse acho o escrever à mão muito mais «charmoso» mas muito menos prático sobretudo quando estamos a falar de textos profissionais, não de cartas de amor :)
Joaninha, sem-nick, Zorro, Mary, amigos populianos que continuam presentes mesmo em Agosto, 'brigado a todos pela presença e opiniões.
Zé Palmeiro, palpita-me que o FJ estava a brincar quando disse que começou 'relativamente cedo', apesar de tudo residir no relativamente... E, de facto se um nosso bisavô que ainda escrevia com pena de pato, e enviava um recado à sua amada por um moço de fretes, como lemos nos livros do Eça ou Camilo, visse os emails e sms devia sentir que estava num mundo de magia sobrenatural!!!
lol!!
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