As vantagens das eleições
Nos regimes democráticos de tantos em tantos anos há eleições.
É a essência da democracia parlamentar.
E, apesar do aumento visível da abstenção, o certo é que se vai participando e ainda bem que sim. Não será a única forma, mas é ainda a forma mais directa e 'fácil' de mostrar a nossa vontade.
É claro que nos períodos pré-eleitorais, todos querem mostrar trabalho feito, até para os votantes acreditarem no que se lhes está a prometer e, de acordo com esse trabalho, decidirem o seu voto.
Depois das férias que se avizinham vamos então ter eleições legislativas como bem sabemos e as autárquicas. E é a propósito das autárquicas que hoje venho aqui conversar.
Abençoadas!
Mesmo que durante 4 anos as autarquias andem ao ritmo que lhes convêm, com a proximidade das eleições anda tudo num virote.
Aqui a minha rua teve um problema de que até falei aqui no blog já há anos. Parece que os últimos lotes de terreno desta rua pertenciam a uma empresa que tinha decidido construir ali um prédio enorme transformando a rua num beco, porque lhe tapava a saída que tem para uma praça. Nunca se entendeu porque é que essa empresa além dos lotes era também dona da rua, mas enfim... parece que podia ser. Isto foi ainda no tempo da coligação PSD/CDS na Câmara, mas houve muita agitação e esse projecto foi suspenso.
Mas aí há coisa de uns dois meses, vi uns cartazes que informavam que o terrível projecto tinha voltado. Assustei-me! O quê??? Para mim, não era tanto o facto da rua perder a saída para o largo que me aborrecia - se fosse preciso dava-se a volta e pronto - o grave era ficar entaipada, com isso não me podia conformar.
Ora a semana passada recebi o boletim da Junta de Freguesia. Ufff... Puxando pelos galões, ela explicava aos moradores que, graças ao seu esforço e capacidade negocial, depois de aturados esforços tinha conseguido que a Câmara anulasse o projecto do famoso prédio e, melhor ainda, nesse espaço será feito um «arranjo paisagístico»!
Ena, ena!
Esclarecem ainda que esse «arranjo» deverá arrancar ainda este Verão, claro, o timing certo.
Seja como for, ninguém me convence que se as eleições não fossem agora nós não teríamos a rua entaipada, e o jardizito na gaveta. Vivam as eleições!!!
É a essência da democracia parlamentar.
E, apesar do aumento visível da abstenção, o certo é que se vai participando e ainda bem que sim. Não será a única forma, mas é ainda a forma mais directa e 'fácil' de mostrar a nossa vontade.
É claro que nos períodos pré-eleitorais, todos querem mostrar trabalho feito, até para os votantes acreditarem no que se lhes está a prometer e, de acordo com esse trabalho, decidirem o seu voto.
Depois das férias que se avizinham vamos então ter eleições legislativas como bem sabemos e as autárquicas. E é a propósito das autárquicas que hoje venho aqui conversar.
Abençoadas!
Mesmo que durante 4 anos as autarquias andem ao ritmo que lhes convêm, com a proximidade das eleições anda tudo num virote.
Aqui a minha rua teve um problema de que até falei aqui no blog já há anos. Parece que os últimos lotes de terreno desta rua pertenciam a uma empresa que tinha decidido construir ali um prédio enorme transformando a rua num beco, porque lhe tapava a saída que tem para uma praça. Nunca se entendeu porque é que essa empresa além dos lotes era também dona da rua, mas enfim... parece que podia ser. Isto foi ainda no tempo da coligação PSD/CDS na Câmara, mas houve muita agitação e esse projecto foi suspenso.
Mas aí há coisa de uns dois meses, vi uns cartazes que informavam que o terrível projecto tinha voltado. Assustei-me! O quê??? Para mim, não era tanto o facto da rua perder a saída para o largo que me aborrecia - se fosse preciso dava-se a volta e pronto - o grave era ficar entaipada, com isso não me podia conformar.
Ora a semana passada recebi o boletim da Junta de Freguesia. Ufff... Puxando pelos galões, ela explicava aos moradores que, graças ao seu esforço e capacidade negocial, depois de aturados esforços tinha conseguido que a Câmara anulasse o projecto do famoso prédio e, melhor ainda, nesse espaço será feito um «arranjo paisagístico»!
Ena, ena!
Esclarecem ainda que esse «arranjo» deverá arrancar ainda este Verão, claro, o timing certo.
Seja como for, ninguém me convence que se as eleições não fossem agora nós não teríamos a rua entaipada, e o jardizito na gaveta. Vivam as eleições!!!
21 comentários:
Bom dia Emiéle,
É, sim senhora, uma altura, quase única (exagero)- de ver alguns assuntos pendentes resolvidos, ou mesmo, dar-se um volte face nalgumas medidas antes tomadas.
Olha e ainda bem, vais ganhar um jardim na tua rua - oxalá assim seja, depois conta-nos ou publica uma fotografia - há coisas que, até custa a crer...
Emiéle, quero acreditar na boa vontade do presidente da tua junta mas, não me ficava por aí e ia procurar, na câmara, se a coisa é realmente assim. Se se confirmar, então sim, ele é e será, o verdadeiro "Presidente da Junta"!
Então já sabes em quem votar!!
A gratidão é um sentimento bonito,não esqueças!!
Ena, cérebro mais iluminado não poderia haver como o da imagem que, tão bem, escolheste!
Se a luz que irradia da imagem for proporcional ao teu contentamento,
direi como a KiKa, não te esqueças do "Presidente da Junta"...:))
É isso mesmo!!!
O bom é o tempinho pré-eleitoral. Para as Juntas e até para o Governo.
Não dá para haver eleições todos os anos, mas se fosse seria uma maravilha!!!!!!
Boa notícia, então.
Mas que conversa é essa de quem tem dois lotes tem como brinde o espaço da rua??!!
Ótimo,mas cuidado com os próximos 3 anos.
Emiéle correcto será dizer - se o teu contentamento for proporcional à luz da imagem...- não será?
Olá a todos!!!
Olhem meus caros, essa coisa do «arranjo paisagístico« (eheheheheh) só por muito humor. Sem dar pormenores imaginem que grande jardim se pode fazer no espaço de um lote?! Porque desta vez é óbvio que não vão estender o "jardim" para a rua!!! Nesta altura aquilo dá para estacionar uns 6 carros o que não é bonito, mas enfim em tempo de guerra... Agora o máximo é um niquinho de relva e um arbustozito. Se colocarem uma árvore já nem deve dar para o arbusto!
Quanto a não cumprir a promessa, mesmo que tenha fraca opinião de muitas autarquias, não acredito nisso que o bairro ia ao ar! Se da outra vez (a primeira) conseguimos que parassem com o projecto se estes tivessem mentido, acho que os moradores davam cabo deles...
Bem, com a explicação a coisa fica mais engraçada.
Com que então «uma paisagem» do tamanho de um lenço de assoar?...
lol!
Por isso escreveste daquele modo.
Mas, ok, já o não fecharem a rua (como é que era possível?!) já foi bom.
Claro que estas «vantagens» das eleições são evidentes. Aliás para as legislativas também já se notam!!!
O boneco é bem giro. Tudo aquilo brilha, né?
lol!!!!
E eu estou como os outros, ou há gratidão, ou... és péssima!
Vais votar neles, pelo menos nas autárquicas, é claro (nem pergunta aqui quem são, mas estou curiosa)
Ora ainda bem!
Alguma coisa se ganhe.
Poizé!
Felizmente não é nenhum partido que me fizesse fazer das tripas coração. Digamos que sem isto talvez não votasse nelas, mas não é a primeira vez que o faço. :)
FJ, claro que os 3 anos que se seguem são capazes de ser de pura inércia, mas não é nada que estranhe... Mal não vão fazer. e até já pensei em lhes mandar um email a sugerir uma ou outra coisinha, já agora...
Manda, manda, eles agradecem!!!
Bem essa pompa do "arranjo paisagístico" dava para imaginar quase uma mata!!!
Mas pensando bem, se era no espaço de um prédio, mesmo que fosse grandito.
Eheheh!!
Aqui na minha parvónia há coisas que nem as eleições reslvem!!
"resolvem"
Saltapocinhas, à meia noite e meia hora ainda vens corrigir gralhas, rapariga!?
Bem, eu gosto porque a esta hora já abichei 18 comentários ao post :)
Já é tempo do povo português deixar de dar maiorias absolutas a qualquer partido, seja ao PS ou ao PSD ou outro. Espera-se que o PS e p PSD não o consigam e fico curioso de ver o que acontecerá se o PSD não a conseguir com o CDS. Creio que aí "cairá o pano" e acabaremos por ver o PS e o PSD chegarem a um entendimento em nome do "interesse nacional". A divergência entre ambos os partidos nem é tão grande quanto muita gente julga. PS e PSD defendem ambos as mesmas políticas que nos têm (des)governado desde há 35 anos: ambos não foram capazes de defender a capacidade produtiva da economia portuguesa e trocaram-na por alguns milhões de euros que já se gastaram e defendem a "globalização selvagem" que irá ditar a queda do ocidente. Por isso já é altura de dar maior representatividade aos pequenos partidos com assento parlamentar e o ideal seria que todos os partidos tivessem um peso idêntico na política portuguesa: perdiam os grupos de interesse "Lobbies" que se encostam aos grandes partidos e que esperam retorno quando aqueles chegam ao poder e ganhava a democracia e o debate aberto sobre o futuro de Portugal, porque as leis passariam a ser debatidas mais claramente na assembleia em vez de serem "cozinhadas" em gabinetes fechados.
Zé da Burra o Alentejano
Caro «Zé da Burra alentejano» (só uma indicação - se quiser que o nome apareça antes do comentário como a Kika, o fj ou o sem-nick pode escrevê-lo onde diz nome sem nenhum url que entra na mesma, apenas não fica a azul)
No essencial aquilo que escreveu vem ao encontro daquilo que vulgarmente defendo aqui no Pópulo. As políticas dos 2 partidos do 'bloco central' ou do 'centrão' têm ultimamente sido muito semelhantes, e parece que as pessoas tendem para um bi-partidarismo que eu lamento. Há mais propostas para além das do PSD e PS.
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