Deixei há momentos um comentário no post aqui debaixo e passo agora a apreciar esta canção. Não me engano de certeza, se sinto que está em continuação com aquilo que escreveste na 3ª feira. Mas, minha querida, quando se olha para um desgosto pelo véu da arte, é um início de que as coisas começam a assentar. E que belíssima canção!
Olá, sem-nick. Já li o teu comentário ali em baixo e depois vi que aparecia um aqui - o primeiro do dia e fora do teu tempo habitual. Tens razão, toda a razão. Está de facto na continuação, e por hoje creio que vai ser apenas o que deixo no blog, amanhã creio que já estarei mais segura de mim. Por outro lado não é uma canção qualquer, é claro. A chuva é um pouco as lágrimas do céu, e Santiagos há vários, eu lembrava-me de um em especial.
Também tem chovido em Lisboa, mas de um modo bem menos bonito... Com esse lamiré de que «Santiagos há vários» somos logo remetidos para o Santiago de que nos lembramos logo. Seria essa a tua ideia?
Olá Emiele.Foi uma excelente escolha esta dos "Luar na lubre".Excelente por vários motivos e um deles é a "errancia" da musica com marca de origem celta....Depois o facto de serem galegos acrescenta a tudo isso uma proximidade que continua na voz da vocalista que é portuguesa (há mais duas galegas).Quanto à chuva seja qual fôr o Santiago da canção é na alma que ela escorre até que como as lágrimas vá cedendo lugar ao silencio.Um beijo.AB
A Canção, pelo que sei, cantada em galego pode dizer-se mesmo «Chove em Santiago» assim parece mesmo português (aliás o galego é tão parecido que faz impressão) A música celta galaica é de respeitarmos. Não sabia que a vocalista era portuguesa, mas também faz sentido.
Belíssima canção! E o vídeo clip é cá de uma tristeza....
Aplausos pela escolha. Tudo faz muito sentido. A música, o ambiente, a praia, o 'escrito na areia' que se apaga, os véus negros. para ser «post único» de hoje não podia ser mais claro!
Eu, se calhar, quis meter o Rossio na Betesga ou dizer muita coisa de uma só vez....
É certo que esta canção é um poema do Lorca musicado. E o poema é assim:
Llueve en Santiago mi dulce amor. Camelia blanca de aire brilla temblorosa al sol.
Llueve en Santiago en la noche oscura. Yerbas de plata y de sueño cubren la nueva luna llena.
Mira la lluvia por la rúa lamento de piedra y cristal Mira el viento descolorido sombra y ceniza de tu mar.
Sombra y ceniza de tu mar Santiago, lejanía del sol. Agua de la mañana antigua tiembla en mi corazón.
Foi para chamar a atenção para a origem do poema que intitulei o post "Llueve en Santiago" e não «Chove em Santiago» como devia ser.
Por outro lado, quis fazer um 'link' psicológico ao filme que o Zorro referiu, o «outro» Santiago, exactamente por a canção ser simultaneamente sobre o meu desgosto e sobre uma pessoa que escolheu viver na América do Sul e viver com um chileno...
Contudo já vi pelos comentários que fui confusa. Agora já deve estar claro...
O que eu tencionava escrever, já foi feito pela AB. Eu, não o faria melhor, mas foi mesmo assim que o senti, razão porque não vou acrescentar nada mais a não ser ressaltar a explicação que deste, quando decidiste publicar o poema e fazer a explicação que fizeste. Só mais uma coisa que ianda ninguém referiu, o aparecimento do nome "LORCA", escrito na areia da praia..., bastante significativo, também!
Foi um bom conselho, Mary, realmente com o monitor todo cheio ganha mais força. Sim, FJ e sem-nick, começo a sentir-me menos mal e a voltar aqui, como podem ver. Ainda sem muito que dizer, mas isto é um vício que me ajuda a 'organizar' (não sei dizer melhor)
16 comentários:
Deixei há momentos um comentário no post aqui debaixo e passo agora a apreciar esta canção.
Não me engano de certeza, se sinto que está em continuação com aquilo que escreveste na 3ª feira.
Mas, minha querida, quando se olha para um desgosto pelo véu da arte, é um início de que as coisas começam a assentar.
E que belíssima canção!
Olá, sem-nick.
Já li o teu comentário ali em baixo e depois vi que aparecia um aqui - o primeiro do dia e fora do teu tempo habitual.
Tens razão, toda a razão. Está de facto na continuação, e por hoje creio que vai ser apenas o que deixo no blog, amanhã creio que já estarei mais segura de mim.
Por outro lado não é uma canção qualquer, é claro. A chuva é um pouco as lágrimas do céu, e Santiagos há vários, eu lembrava-me de um em especial.
Também tem chovido em Lisboa, mas de um modo bem menos bonito...
Com esse lamiré de que «Santiagos há vários» somos logo remetidos para o Santiago de que nos lembramos logo.
Seria essa a tua ideia?
Lembrei-me se te referias indirectamente a isto ?
Também, Zorro, também.
A amiga que perdi vivia lá perto e era casada com um chileno. A canção fez sentido para mim por vários motivos.
Bem vinda!
E com esta canção linda!!!
(O sem-nick tem razão,a janela da arte deixa-nos a respirar melhor)
Olá Emiele.Foi uma excelente escolha esta dos "Luar na lubre".Excelente por vários motivos e um deles é a "errancia" da musica com marca de origem celta....Depois o facto de serem galegos acrescenta a tudo isso uma proximidade que continua na voz da vocalista que é portuguesa (há mais duas galegas).Quanto à chuva seja qual fôr o Santiago da canção é na alma que ela escorre até que como as lágrimas vá cedendo lugar ao silencio.Um beijo.AB
Apenas nós estamos abaixo das nuvens
A Canção, pelo que sei, cantada em galego pode dizer-se mesmo «Chove em Santiago» assim parece mesmo português (aliás o galego é tão parecido que faz impressão)
A música celta galaica é de respeitarmos. Não sabia que a vocalista era portuguesa, mas também faz sentido.
Belíssima canção! E o vídeo clip é cá de uma tristeza....
Aplausos pela escolha.
Tudo faz muito sentido.
A música, o ambiente, a praia, o 'escrito na areia' que se apaga, os véus negros.
para ser «post único» de hoje não podia ser mais claro!
Eu, se calhar, quis meter o Rossio na Betesga ou dizer muita coisa de uma só vez....
É certo que esta canção é um poema do Lorca musicado.
E o poema é assim:
Llueve en Santiago
mi dulce amor.
Camelia blanca de aire
brilla temblorosa al sol.
Llueve en Santiago
en la noche oscura.
Yerbas de plata y de sueño
cubren la nueva luna llena.
Mira la lluvia por la rúa
lamento de piedra y cristal
Mira el viento descolorido
sombra y ceniza de tu mar.
Sombra y ceniza de tu mar
Santiago, lejanía del sol.
Agua de la mañana antigua
tiembla en mi corazón.
Foi para chamar a atenção para a origem do poema que intitulei o post "Llueve en Santiago" e não «Chove em Santiago» como devia ser.
Por outro lado, quis fazer um 'link' psicológico ao filme que o Zorro referiu, o «outro» Santiago, exactamente por a canção ser simultaneamente sobre o meu desgosto e sobre uma pessoa que escolheu viver na América do Sul e viver com um chileno...
Contudo já vi pelos comentários que fui confusa.
Agora já deve estar claro...
Está tudo dito.
«Sombra y ceniza», sombra e cinza.
Olha que te explicaste bem!!!!
O que eu tencionava escrever, já foi feito pela AB.
Eu, não o faria melhor, mas foi mesmo assim que o senti, razão porque não vou acrescentar nada mais a não ser ressaltar a explicação que deste, quando decidiste publicar o poema e fazer a explicação que fizeste. Só mais uma coisa que ianda ninguém referiu, o aparecimento do nome "LORCA", escrito na areia da praia..., bastante significativo, também!
Na sensibilidade perece-me que sem ick acerta .Poderá o inicio do começo do fim de algo que nunca terá fim.
Ainda volto para deixar um conselho: vejam o clip na modalidade de «todo o ecrã» que vale a pena!
tem ainda mais impacto.
Foi um bom conselho, Mary, realmente com o monitor todo cheio ganha mais força.
Sim, FJ e sem-nick, começo a sentir-me menos mal e a voltar aqui, como podem ver.
Ainda sem muito que dizer, mas isto é um vício que me ajuda a 'organizar' (não sei dizer melhor)
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