quarta-feira, janeiro 21, 2009

Admitir os erros

... só fica bem.
Afinal é com os erros que aprendemos.
Aprendemos a andar a poder de trambolhões. Aprendemos a falar dizendo palavras mal pronunciadas. Aprendemos a agarrar as coisas depois de muitas vezes medir mal as distâncias. A vida é feita de tentativa e erro e o erro é um modo de aprender.
Ou seja, o que é mal é não o reconhecer, porque assim não se pode corrigir nada e ... não aprendemos!
A Protecção Civil admite que estava mal preparada para esta última vaga de frio. A verdade é que não é normal no nosso país haver um frio tão grande. Muito bem.
Não sabia que devia mandar fechar as estradas com mais antecipação.
«O sistema de protecção civil tem de ser mais assertivo, nomeadamente no que toca aos cortes de estradas e às comunicações» disse o responsável, aceitando que existiu “um atraso na assistência às pessoas como as que ficaram bloqueadas em estradas cortadas».
É assim. Reconhecendo que as coisas não correram sobre rodas (mesmo que tivessem correntes) que se avança.
E também quanto aos transeuntes seriam bom terem consciência que se não se pode passar... não se pode passar!
Ponto final.



6 comentários:

Anónimo disse...

Era simpático que a moda pegasse e quem fizesse asneira reconhecesse que o fizera.
Mas, sinceramente, acho que isso não vai acontecer. Este foi um caso isolado (e nem disseram muito claramente que erraram, mas enfim... aceita-se a tua interpretação)

Anónimo disse...

Mas lá que está um frio do caraças, isso é indiscutível! e eu vivo mais para o sul, a malta lá do interior norte nem sei como resiste....

Anónimo disse...

Mas depois de reconhecerem o erro, lá vêm os exageros e há que cortar estradas desnecessariamente.Este País não existe é uma ficção

josé palmeiro disse...

Não sei, suficientemente, do assunto para opinar em consciência.
Primeiro porque, sendo um homem do Sul, o meu contacto com a neve e com o gelo, são coisas diferentes em termos de circulação, é muito esporádico e resume-se a umas idas à Serra da Estrela, em épocas de nevão, mas sem estradas cortadas. Lembro-me de uma das vezes que estava um nevão enorme e que tive de circular com um cuidado acrescido, pois qualquer descuido, seria "a morte do artista".
Direi aqui que, em condições de perigo e esta da neve e do gelo é uma delas, depois com o acréscimo brutal de tráfego rodoviário, com vias feitas sem ter em conta estas situações, aumenta, substancialmente, o perigo, logo, quaisquer tomadas de posição que o minimizem, são bem vindas e, se forem excessivas, nada se perdepois como é costume dizer-se, "mais vale um minuto, na vida do que perdê-la, num minuto!"
Quanto ao admitir os erros, nada contra, tudo a favor. Quem não erra?

Anónimo disse...

Pois se a moda pegasse...
E o tipo que dirige até nem tem cara de se enganar, nem farda aliás, de tão rambo que anda.

Anónimo disse...

leggere l'intero blog, pretty good