sexta-feira, junho 20, 2008

Um pequeno passo

É das doenças mais assustadoras que existem.
Para os casos graves não se consegue a cura, e reza-se para que, a existir, seja detectado o mais precocemente possível o que permite assim conseguir as situações de ‘sucesso’ médico.
Tão grave e assustadora é a doença, que não sendo a primeira causa de morte, nenhum de nós pode dizer que não perdeu um familiar ou um amigo por culpa dela e, nalguns casos, parece uma praga, olhamos à nossa volta e vemos dois, três, quatro amigos que de repente já cá não estão sempre por culpa dessa doença fatal.
O medo que se sente é tanto que se tornou socialmente aceite não dizer o seu nome, como que a esconjurar
(o-que-não-tem-nome-não-existe, percebem…?) Dizem: «faleceu de doença prolongada», mesmo quando ela não foi nada prolongada!
Encontrar-se a sua cura, é um desejo que se tornou uma banalidade. As ‘misses’ nas entrevistas para provarem que além de bonitas são inteligentes, dizem muitas vezes quando lhes perguntam que sonhos têm que desejam «a paz mundial e a curo do cancro»

Bem, um passo foi dado.

Informaram-nos que desta vez
um caso de melanoma mortal foi tratado por células imunitárias com sucesso .
Não foi já uma situação de ‘prevenção’, ou de uma cirurgia quando ele estava ainda muito no começo. Não. Era alguém que iria morrer em breve. E a verdade é que «os médicos colheram o seu sangue, extraíram daí certas células do sistema imunitário, multiplicaram-nas no laboratório e injectaram-lhas de volta. Dois meses mais tarde, as metástases tinham totalmente desaparecido»

Aconteceu. Era um melanoma.
Passaram 3 anos e a pessoa continua de saúde.

Não dará para embandeirar em arco, mas é um passo, um passo muito importante que nos pode fazer acreditar que se vai conseguir a cura do cancro.

14 comentários:

Anónimo disse...

Percebo e apoio a lita contra doeças prolongadas. Não vejo é a razão para meter as pobres misses aqui. Estão cada vez mais preconceituosas.E desta sem bonecos, que ficarim tão bem.

méri disse...

Eu diria um grande passo!
Mas não generalizes
Infelizmente o crancro tem múltiplas facetas.
Seattle tem um grande centro de pesquisas em imunohemoterapia, dos mais avançados.

cereja disse...

Eu não quis generalizar, Méri. Se dei essa ideia foi sem querer. Mas acho que foi realmente um passo, e a esperança é já alguma parte da terapia...
FJ - talvez se pudesse arranjar uma miss para aqui, mas destoava - ou não??? Se calhar não.
Bem, a minha citação era com a ideia de mostrar que falar nisso é quase um lugar comum, mas realmente aceito que haja misses que sejam bonitas e com alguns neurónios a funcionar. Conheces alguma?

Anónimo disse...

1ºnão,
2ºsim,várias.

cereja disse...

Ena, ena!!!
:)))

Anónimo disse...

Puseram-se à conversa e ninguém falou na imagem que escolheste. é tão discreto que nos deixa dúvidas, mas aquilo é mesmo uma plantazinha a nascer no meio das pedras da calçada, não é?
Como imagem gosto mais do que a estafada «luz ao fundo do túnel».

Anónimo disse...

Apoio o FJ.A Lita é uma doença prolongada.Diria mesmo que o tal nome maldito se aplica.AB

Anónimo disse...

A Lita não é miss.Mas podia.AB

cereja disse...

Bem, ele o que realmente escreveu foi «lita contra doeças»; trocou a vogal na primeira palavra e caiu o ene na outra. Não embirres com o rapaz! O pc dele não tem corrector e ele nem dá por isso...
Quanto às misses, eu já nem digo nada!

Anónimo disse...

Tenho cá a impressão que não estás bem a ver a coisa.Ele tem mesmo muitiiiiiissima razão.AB

josé palmeiro disse...

Assunto demasiado sério para levar de ânimo leve.
Hoje, não digo nada, falarei lá para Outubro, prometo.

Anónimo disse...

Falo por mim,Zé.È de facto um assunto seriissimo.Exactamente por isso e porque acho que toda a gente está de acordo com o que a Èmiele escreveu permiti-me uma espécie de "private joKe".Se calhar devia ter mandado por e-mail.Nesta coisa ninguém está a salvo ainda que se calhar não manifeste receios ou outras coisas públicamente.AB

cereja disse...

Claro que eu escrevi o post a sério, e até mesmo a imagem que escolhi como a Joaninha notou, seguia na mesma linha.
O FJ, que sempre foi muito trocista, decidiu brincar um pouco, mas não é porque esteja longe do problema que já lhe bateu à porta atingindo uma das pessoas que mais gostava. A AB, apanhou uma gralha dele e decidiu fazer o que chamou uma "private joke", que eu entendi muito bem, mas naturalmente é uma graça pessoal. Também ela só pode falar nisto muito a sério por todos os motivos.
Mas continuo a pensar que o que disse no post está correcto - é mesmo uma esperança que está a nascer, e uma boa notícia.

josé palmeiro disse...

AB, entendi perfeitamente e, o que escrevi, nada tinha contra o que os outros foram escrevendo. Até poderia ter entrado perfeitamente nesse jogo, como tu entraste, mas estava num outro dia, sem tarelo para dizer, fosse o que fosse.
Coisas que nos acontecem...