Independência “unilateral”?
Enquanto estive «afastada do mundo» parece que nasceu um novo país.
Foi o Kosovo.
Bem, isso acontece de vez em quanto. As lutas de independência existem por isso mesmo, há uma zona do mundo que considera que está anexada à força a outra, não se identifica com ela, esperneia, luta, debate-se, há uma guerra de independência e finalmente chegam a acordo e o país que detinha o poder sobre o outro reconhece-lhe a independência.
Há dezenas de casos.
Mas a originalidade desta vez é que só o Kosovo é que se considerou independente. Parece que a Sérvia não concorda.
Aquela política dos balcãs para mim é uma grande confusão e Deus me livre de tomar a defesa seja de quem for. Contudo parece-me que é um precedente delicado. Com base nele, não vejo o que possa impedir os diversos grupos separatistas de seguirem esse exemplo.
E depois?
Reconhecem-se todos? Só alguns? Nenhum?
Qual o critério?...
(ainda devo estar um pouco confusa da doença, que me custa a ver claro)
Foi o Kosovo.
Bem, isso acontece de vez em quanto. As lutas de independência existem por isso mesmo, há uma zona do mundo que considera que está anexada à força a outra, não se identifica com ela, esperneia, luta, debate-se, há uma guerra de independência e finalmente chegam a acordo e o país que detinha o poder sobre o outro reconhece-lhe a independência.
Há dezenas de casos.
Mas a originalidade desta vez é que só o Kosovo é que se considerou independente. Parece que a Sérvia não concorda.
Aquela política dos balcãs para mim é uma grande confusão e Deus me livre de tomar a defesa seja de quem for. Contudo parece-me que é um precedente delicado. Com base nele, não vejo o que possa impedir os diversos grupos separatistas de seguirem esse exemplo.
E depois?
Reconhecem-se todos? Só alguns? Nenhum?
Qual o critério?...
(ainda devo estar um pouco confusa da doença, que me custa a ver claro)
8 comentários:
Nem quero pensar nisso.
Achei muita piada, às bandeiras dos EUA a caucionar tudo aquilo.
Não quero dizer que os dados, estão lançados, mas que o jogo já começou, disso não tenho dúvidas. "Dói-me o peito!", como dizia o poeta.
Se calhar também não tenho dados para dizer nada, mas...
Não foi ali que fizeram uma «limpeza étnica»?... Então, se calhar os que 'sobraram' querem ser independentes.
E é justo? Não sei.
Pergunta do amigo da onça: A Grã-Bretanha foi um dos países que aplaudiu esta independência, não foi? E agora se a Irlanda do Norte, com motivos bem parecidos ou até mais fortes, declarasse a independência?
É das tais coisas, ver que os EUA e a Alemanha e a Inglaterra se apressaram a aceitar a coisa deixa-nos a pulga atrás da orelha.
Por outro lado, uma independência é sempre melhor do que uma guerra, não é?...
E será que a guerra está mesmo acabada?
Oh dúvidas.
O que queria dizer já llá está, em melhor, por joaninha.Mas julgo que o que aí vem a seguir não será bom. Mas cada caso é um caso, embora haja muito medo de generalizações
O Kosovo "saiu de casa"; agora vive na dependência dos patrões; mas talvez ninguém lhe diga a que horas tem de ir para a cama.
A independência tem um custo... mas quase todos o queremos pagar, sobretudo quem não se sente bem; o que vier, virá.
A futurologia como ciência política é coisa difícil. Tenho as maiores dúvidas que aquilo ali se acalme. Mas é ainda cedo para começar a agoirar, sobretudo se a dita cuja limpeza étnica foi eficiente ainda vai levar algum tempo até haver descontentamento.
O que a gente sabe da História é que aquilo nunca foi um país único, e sim uma multidão de pequeninos países. A sua junção foi artificial, logo faz sentido que se descolem. O que talvez não fique é por ali...
Pois é. Acho que continuo confusa. Vejo os dois lados da questão e não me decido. Mas sinto alguma incoerência nas potências que aprovam esta 'independência' sem mais negociação nenhuma.
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