sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Barulho


Quase todos nos queixamos e pelos vistos com razão.
Se se calcula que
metade dos portugueses está exposta a níveis de ruído perigosos isto é mesmo muita gente!
Diz a OMS que «o limite de ruído ambiental a partir do qual começa a haver efeitos negativos para os humanos é 55 decibéis», ora quem vive na zona das grandes cidades está permanentemente sujeito a níveis superiores a estes.

E o paradoxo é que cada vez mais as pessoas fogem das zonas do interior para as cidades, ou seja vêm meter-se na boca do lobo.

E, ainda mais, é curioso que nas horas de ócio, para descontrair, muita gente sobretudo jovens vão ‘arejar’ para uma discoteca onde o nível de som é suficiente para arruinar os tímpanos de qualquer um…!

Decididamente somos doidos.

(eu não, mas sei que estou em minoria)

6 comentários:

Anónimo disse...

Já viste quem viva ao pé do aeroporto (ai Alcochete!!! o teu sossego), tenha um martelo pneumático a abrir uma vala na rua, uma discoteca na cave, e more ao pé de uma estrada de muito trânsito
:))
Aí, quem resida na segunda circular para as bandas do aeroporto...

Anónimo disse...

Mas olhem que o ruido de um escritório (que não é exactamente o que se passa nas obras) já está acima dos 55.
Deveríamos todos trabalhar com aqueles protectores de ouvidos que usam os operários.
Era um sossego, para certas vozes estridentes e que não se calam...
Vou propor!

Anónimo disse...

A imagem da aldeia é tão repousante, Emiéle! É a «tua»?
Sabes que olhando para ali até se sente que o ar é mais limpo?...

Anónimo disse...

Ei, malta! Ela não aconselhou, mas digo eu: cliquem em cima da foto para a verem em grande. ( da aldeia, tá visto!)
Espectáculo!
(olha que não é só a máquina do Sharquinho que é boa, a tua não é nada má!!!!)

josé palmeiro disse...

Este estudo, tarda por defeito, já devia ter sido feito e publicitado à muito tempo. Lembro-me, aqui à uns anos, de se fazer, por um lapso de tempo, controle ao ruído dos escapes. Depois caíu em desuso e hoje é raro. A mim, o ruído incomóda-me muito. Estou, felismente, a viver numa terra onde encontro o silêncio com grande facilidade mas, de qualquer forma, na cidade, ouvem-se, com ferquência, quer os escapes, quer essa nova tendência que são as "discotecas ambulantes" dos carros de "tuning", um autentico despaltério. De resto, tanto o King como a Joaninha, têm razão, quando denunciam as situações, que apontam, mas eu aponto uma outra, o barulho surdo e constante dos aparelhos de ar condicionado, que proliferam nos prédios, incomodando os vizinhos e produzindo o calor ou o frio, que dão prazer ao proprietário. Tenho esse exemplo na minha casa no Algarve, de tal forma evidente, que já tive que fazer valer a lei, só conseguindo o prazer do silêncio, depois das 23h00.

cereja disse...

Tem a sua graça aquilo de o «quarto de dormir» estar cá em baixo, na zona do silêncio. Bem se vê que é uma teoria, porque depende muito onde é o que o quarto se situa... Devia ser assim, mas...
Quanto aos aparelhos de ar condicionado, Zé Palmeiro, esses de que falas devem ser mesmo dos antigos!!! Quando estive em Macau, já lá vão uns anos, de facto o ar condicionado fazia uma barulheira que incomodava, mas olha que quer o que tenho no local de trabalho, quer um que tenho em casa, quase nem se ouvem. E o de casa, tem a 'parte exterior', a que deve fazer barulho, numa varanda fechada mesmo junto da janela do quarto do meu filho, e se fizesse barulho tinha de se ouvir bem.
Agora o que se passa aqui é que Lisboa tem permanentemente um ruído de fundo, de que já nem damos conta e apenas quando se vai para outro sítio sentimos o «som do silêncio».
Aí, os Açores é uma autêntica maravilha...