domingo, janeiro 27, 2008

Uma música ao Domingo

Já que tenho andado numa de revivalismo, umas vozes que marcaram uma viragem quando apareceram com tanto escândalo…

Imagine-se aqueles cabelos compridos, tanta provocação!




10 comentários:

Anónimo disse...

Bem se vê que é Domingo.
Tudo posto em sossego - a começar por mim!
É claro que mais tarde ou mais cedo tinham de aparecer os Beatles. Era difícil escolher uma canção. Houve para aí uma dúzia que nos ficaram para sempre no ouvido...

Anónimo disse...

Pois.
E all we need is love!
.....
Afinal não era.

Anónimo disse...

Engraçado,que muitas das pessoas que gostavam das canções que a Èmiele tem por aí reproduzido,(falo da canção francesa de autor e da brasileira já na fase "bossa")não reconheceram os Beatles,ou tiveram para com eles, como para uma grande parte da canção snglo-saxónica(exceptuando a canção de cabaret ou a dupla Brecht-Weill),muitas resistencias...AB

Anónimo disse...

Gulp!!!
Enfiei a carapuça de AB até aos pés.
Vinha dizer quase isso...
Não é que não goste, mas não está na mesma linha, não sei explicar.

josé palmeiro disse...

Estou um pouco como a Joaninha, mas não é que não goste ou melhor tenha gostado e continue a gostar, só que um tanto ou quanto deslocados, pois a época já era outra. Os Beatles, entraram definitivamente, na minha vida, por intermédio do meu filho mais velho porque para mim o Rock era o da América, o fenómeno inglês, chegou mais tarde.

cereja disse...

Sabem que também hesitei um pouco. Queria fugir um tanto da mesma linha, e a verdade é que quando eles aparecerem foi um abalar de muita coisa.
Zé, entendo o que dizes, mas olha que os Beatles vieram em inícios dos anos 60...! O teu filho ainda vinha longe, de certeza. Mas percebo o que dizes, mais Paul Anka, ou o inevitável Elvis.
Mas para mim a melodia das canções dos Beatles é formidável.

Anónimo disse...

Mas isso tem razões.Como tiveram razões outras resistencias dos intelectuais de 50 e 60 a outras formas de arte.Como tiveram razões os amores pelos sul americanos de expressão não portuguesa...excelentes muitos deles,outros menos excelentes.E não percebo por alma de quem Èmiele é que devias hesitar.´Por acaso ,não deixa de ter graça, só para dar um exemplo o "The Graduate"ser um filme que toda a gente citava, no título original, e a "Mrs.Robinson" nem por isso.AB

cereja disse...

Tens toda a razão, AB. Afinal o blog é meu, e devo escrever aquilo que me apetece mesmo que possa não agradar a quem cá passa. É talvez o desejo de me "portar bem" a compensar o ser tão desastrada noutras áreas...

A propósito de desastrada não resisto a contar esta:
Estive hoje no velório da mãe de uma amiga. A páginas tantas quiseram ajeitar lá uma palma ou uma coroa e não conseguiam por aquilo como devia ser. Eu fui ajudar e
1º Consegui deixar a palma onde elas queriam, ficou óptimo
2º Dei uma cabeçada na urna que ia fazendo um galo!
Tivemos de vir cá para fora rir que aquilo não era sítio para a risota que várias pessoas tiveram. E diziam «Só tu para andares à cabeçada às urnas!»

josé palmeiro disse...

E foi hoje, supõe tu que era na quinta-feira de comadres?
Mas porque é que essas coisas só acontecem às pessoas diligentes?
Estou completamente de acordo com a AB, quando fala na "resistência". Eu era mais dos "Shadaws". Quando falo no meu filho, que nasceu em 71, é só para sublinhar que foi com ele que me tornei, mesmo fã dos Beatles.

cereja disse...

Ah, OK, assim já entendo...
Achas que em dia de comadres andar à cabeçada às urnas era mais desculpável?... :))) O que me consolou é que as flores ficaram bem, e as outras pessoas não estavam a conseguir. Mas tivemos que vir cá para fóra com a cara enfiada num lenço a esconder o riso que não se conseguiu reprimir!...