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Afinal a tal operação financeira que ficou descontrolada do famoso (agora) francês já vai em
Estou a escrever por extenso, porque creio que me perdia no meio de tantos zeros. Só me consigo lembrar da história do aprendiz de feiticeiro…
10 comentários:
Emiéle, só me dá vontade de rir, palavra! Parece uma progressão geométrica. Começou em 5 milhões, o que é uma enormidade, já vai em 50????? Só falta chegar a 500 milhões!
"Calculo" ( por falta de hábitos, excepto em análises clinicas )Que seja mais ou menos assim:
50 ooo ooo ooo Dez zeros...
.... e depois, o rapaz é só um "corretor", que teve azar com a operação efectuada....
Não digo mais nada, pois seria, certamente, inconveniente.
parece que é mesmo a maior fraude bancária de sempre.AB
Olhem, a partir de certo ponto, estou como a Mary, até me dá vontade de rir!
Alguém disse aqui na caixa de comentários, quando focaste este caso, que este que se descobriu nem tem importância, o que nos deixa a pensar é o caso dos que fazem o mesmo, mas a coisa corre bem, eles ficam riquíssimos e ninguém lhes pode tocar - tudo legal!...
Vinha agora lembrar o que disse a Joaninha.
Este caso teve esta repercussão porque o gajo foi apanhado. E os que o não são, quando o truque corre bem?
Penso que não vale a pena tecer aqui grandes considerações técnicas. Pena é que jornalistas escrevam sobre assuntos que desconhecem e deturpem de tal forma a informação existente.
Alguém sabe o que é um contracto de futuros?
Alguém sabe o que é alavancagem proporcionada por derivados?
Os jornalistas estão a avançar pela via mais fácil e que é o sensacionalismo dos números sem, contudo, se darem ao trabalho de investigar minimamente.
Já nada me surpreende. Da mesma maneira que confundem um Sea Harrier com um F-16, no Jornal da Noite da SIC, para mostrar imagens espectaculares de um avião a despenhar-se, é mais fácil dizer que a burla, inicialmente estimada em 4.900 milhões de euros, é afinal de 50.000 milhões de euros. Mau jornalismo. Muito mau mesmo.
Os números não sofreram qualquer alteração.
A exposição no mercado de futuros de índices europeus - 30.000 milhões EuroStoxx, 18.000 milhões no DAX e 2.000 milhões no Footsie - num total de 50.000 milhões resultou em perdas totais de 4.900 milhões pela alienação "à pressa" dos futuros em carteira, por parte dos responsáveis da Société Générale.
De todo o modo, as declarações dos advogados do trader estão a levantar diversas suspeições o que não deixa de ser interessante. Segundo eles, o banco está a atirar areia para os olhos do público, clientes e accionistas, acusando o funcionário do grande rombo de modo a esconder o grande estoiro provocado por maus investimentos no mercado hipotecário de alto risco dos EUA, também conhecido por subprime. Em função disto, muito poderá ainda vir à luz do dia.
Fui provocador, quando aqui passei pela manhã. Sabia que o Miguel, que sabe da "poda", aqui viria deixar mais um comentário que para nós, simples mortais contribuintes e pagantes, por tudo e por nada, pouco nos diz a não ser aumentar a desconfiança, neste sistema económico-financeiro, em que estamos atolados até à ponta dos cabelos.
É capaz de ter razão, não duvido, mas quem fica a perder, são sempre os mesmos, os mais pequenos, porque para os grandes, nunca há crise!
Não leves a mal Miguel, mas se descomplicasses a linguagem técnica que utilizas, talvez fosses, para mim, pelo menos, mais convincente.
Pois é... com um bocado de sorte, a montanha vai parir um rato. As últimas novidades:
1. Os seus superiores sabiam do assunto mas nunca intervieram porque deu muito dinheiro a ganhar ao banco (a 31.12.2007 qualquer coisa como 1.500 milhões de euros);
2. Os juízes não aceitaram a acusação de fraude;
3. O trader saiu em liberdade, apesar de estar acusado de abuso de confiança e "falsificação ou utilização de documentos falsificados";
4. Há uma acção judicial contra membros do Conselho de Administração da Société Générale por uma alienação, acima do normal, de acções do banco nos dias 9 e 10 de Janeiro de 2008 (é sempre assim...);
etc...
Será, sem margem para dúvidas, um case-study.
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