Qual foi o lapso?
Parece que a «emenda é pior que o soneto».
Será que li bem? «A Caixa Geral de Aposentações afirmou hoje que nunca considerou incapaz para o exercício das funções a professora a quem foi retirada parte da língua na sequência de um cancro deixando a docente com grande dificuldade em falar»
Lendo tudo o que se imagina é que o lapso seria ter-se escrito «o médico que preencheu o respectivo impresso escreveusim não em vez de não sim, no campo em que se pergunta se a pessoa está incapaz para o exercício das suas funções» ou seja o senhor ter-se-ia enganado no quadradinho e disse que a doente estava apta para o serviço quando devia ter dito o contrário.
Afinal não! O ‘lapso’ foi ter pensado que estaria inapta!!!
Pois se a senhora só tinha um cancro na língua, evidentemente que estará em excelentes condições para dar as suas aulas. Continuamos no reino da loucura!!!! É que não há realmente emenda.
Será que li bem? «A Caixa Geral de Aposentações afirmou hoje que nunca considerou incapaz para o exercício das funções a professora a quem foi retirada parte da língua na sequência de um cancro deixando a docente com grande dificuldade em falar»
Lendo tudo o que se imagina é que o lapso seria ter-se escrito «o médico que preencheu o respectivo impresso escreveu
Afinal não! O ‘lapso’ foi ter pensado que estaria inapta!!!
Pois se a senhora só tinha um cancro na língua, evidentemente que estará em excelentes condições para dar as suas aulas. Continuamos no reino da loucura!!!! É que não há realmente emenda.
4 comentários:
Vais ver que "ninguém" a obrigava a exercer funções lectivas...podia estar por exemplo na biblioteca,onde não seria necessário falar ...Enfim...AB
Havia para ali uns comentários ao artigo de umas pessoas enfurecidas que desejavam que o senhor doutor ou alguém da sua família se visse numa situação dessas.
Eu costumo ser boazinha mas com sinceridade, pelo menos um susto, era bom que tivessem para saber o que é bom para a tosse!
AB, mas hoje, felismente as Bibliotecas, já não têm aqueles cartazes em profusão que diziam: SILÊNCIO.
Que história, mais mal contada!
Perfeitamente reveladora da indignidade dos serviços que tratam dessas coisas. Eu, particularmente, porque também tenho uma doença oncológica, sinto-me imensamente perturbado.
Seja qual for a doença, para além de um patamar de gravidade nunca se deveria 'regatear'a reforma, como se fosse uma esmola! A verdade é que descontamos para isso. E não é tão pouco como isso, anos e anso e anos a fio.
Mas claro, que estas doenças com a sua carga em cima, ainda chocam mais. É de uma desumanidade que ficamos sem palavras.
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