Furacão
«Um furacão é uma grande área giratória de nuvens e actividades de tempestade». Sabemos que tem muita força e associamos a uma força destruidora. É claro que tudo depende de ‘aquilo que pretende destruir’, se for algo que mereça destruição torna-se um Bom Furacão. A tal «Operação Furacão» pretende investigar crimes de branqueamento de capitais. O nome por associação de ideias lembra-me um anúncio de detergente, já antigo, onde se falava de «um tornado branco». Seria o caso – cá estava o ‘tornado’ mas branquinho, para deixar tudo mais limpo. Ora os senhores da «Furacão» têm apresentado trabalho.
Já passaram por muitos lados e agora parece que andam a investigar Editoras, sobretudo as dedicadas ao ‘livro escolar’, onde pode haver negócios chorudos. Não serei eu que me admire.
Segundo a imprensa, as editoras investigadas, Texto Editores e Porto Editora, foram-no por se suspeitar que através do sistema de facturas falsas, transferiram de cerca de 25 milhões de euros para sociedades off shore, naturalmente com sede em locais sem impostos. Pode ser um mal entendido, é claro. Ser tudo muito legítimo e correcto. Mas lá que parece um paradoxo… Porque se trata de firmas que não lidam com um produto qualquer: são manuais escolares! Um ganho ilegítimo sobre manuais escolares parece muito feio.
Mas muito tentador, dado os lucros obtidos.
Já passaram por muitos lados e agora parece que andam a investigar Editoras, sobretudo as dedicadas ao ‘livro escolar’, onde pode haver negócios chorudos. Não serei eu que me admire.
Segundo a imprensa, as editoras investigadas, Texto Editores e Porto Editora, foram-no por se suspeitar que através do sistema de facturas falsas, transferiram de cerca de 25 milhões de euros para sociedades off shore, naturalmente com sede em locais sem impostos. Pode ser um mal entendido, é claro. Ser tudo muito legítimo e correcto. Mas lá que parece um paradoxo… Porque se trata de firmas que não lidam com um produto qualquer: são manuais escolares! Um ganho ilegítimo sobre manuais escolares parece muito feio.
Mas muito tentador, dado os lucros obtidos.
6 comentários:
São nove e meia da manhã e estou há um tempãso só a comentar os posts de ontem...Acho que me vou começar a atrasar porque os de hoje já são uma data deles...Furacão,furacão também estás candidata ao titulo?AB
Agora a sério o que se tem vindo a passar com as editoras,não só estas, que a ser assim é crime fiscal entre outros, mas com outras compradas por grandes grupos económicos, que por sua vez compram espaço de livraria para expor os seus produtos,é de preocupar mesmo-porque qualquer dia só se lê o que eles querem que se leia...Até a Teorema já foi "seguir a tendencia de mercado".Só me falta ver a "& etc"ajudar a "concentração económica"...AB
Ai, ABzinha, aqui o Pópulo se a gente não passa por cá um dia o melhor é «deixar cair»... Ela todos os dias escreve uns 4 ou 5, imagina uma semana!!!!????
Em relação à fuga ao fisco, o chocante mesmo é que o maralhal não acha que seja assim um pecado tão grande. A modos que «ladrão que rouba a ladrão». Isto sem ver que apesar de ser o mesmo, o certo é que o tamanha altera a qualidade, e um indivíduo anónimo que se 'esqueça' de declarar uns 100 € que recebeu por um recibo verde, não pode ter comparação com quem recorre a um off shore nas Ilhas Caimão para fugir com 25 milhões de euros...
Problema escaldante.
O que AB, diz é verdade e vergonhoso, mas os negócios dos livros escolares, esse então é de bradar aos céus.
Investigue-se e punam-se os infractores, mas punam-nos mesmo, não andem à roda como nos casos que se arrastam nos tribunais e que me nego a colocar os nomes, tal a vergonha que sinto.
Boa tarde,
no blog www.blogtailors.blogspot.com têm acesso a uma súmula de algumas referências relacionadas com este tema.
Mas o certo é que o castigo pela infração demora sempre a chegar. Um Zé Ninguém o que faz melhor é pagar depressa antes que lhe penhorem os bens, mas senhores deste calibre arranjam os advogados mais sabidos, que metem providências, e recursos e essas coisatas todas, e se chegarem a pagar alguma coisa já o «dinheiro se desvalorizou»
:)
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