O malfadado crédito
Vamos lá a ver:
Por um lado, as empresas lamentam-se de que os portugueses demoram cada vez mais tempo a pagar as suas compras a crédito.
OK.
Nada de espantar, a verdade é que o custo de vida não pára de aumentar e os salários é o que se sabe…
Por outro, desenvolvem-se técnicas cada vez mais engenhosas para levar a consumir. A publicidade não nos deixa fugir envolvendo-nos por todos os lados, e a insistência do «compre agora e pague depois» é constante.
Até há pouco era apenas pelo telefone fixo (eu até olhava de lado para ele quando o ouvia tocar porque em metade das vezes eram chamadas a propor vendas de produtos) e agora até já por telemóvel me chegam desses telefonemas insistentes.
Depois, quando «um homem não for de pau», cede-se a essa insistência e... já está! Apanhado nas malhas de uma compra que tem dificuldade em pagar. Os senhores vendedores é melhor meterem a mão na consciência antes de se queixarem.
Por um lado, as empresas lamentam-se de que os portugueses demoram cada vez mais tempo a pagar as suas compras a crédito.
OK.
Nada de espantar, a verdade é que o custo de vida não pára de aumentar e os salários é o que se sabe…
Por outro, desenvolvem-se técnicas cada vez mais engenhosas para levar a consumir. A publicidade não nos deixa fugir envolvendo-nos por todos os lados, e a insistência do «compre agora e pague depois» é constante.
Até há pouco era apenas pelo telefone fixo (eu até olhava de lado para ele quando o ouvia tocar porque em metade das vezes eram chamadas a propor vendas de produtos) e agora até já por telemóvel me chegam desses telefonemas insistentes.
Depois, quando «um homem não for de pau», cede-se a essa insistência e... já está! Apanhado nas malhas de uma compra que tem dificuldade em pagar. Os senhores vendedores é melhor meterem a mão na consciência antes de se queixarem.
7 comentários:
Tens toda a razão. É uma rede astuciosa que por mais cuidado que se tenha, às vezes somos apanhados. Não sei mesmo onde isto vai parar.
Nem me fales, Emiéle!!!!
Telemovel sem número identificável NÃO ATENDO!!!!
E vou arranjar um telefone de fio desses onde se vê quem liga para o mesmo.
É que é uma praga!
É complicado.
Vocês notem que, o certo é que os fabricantes também têm de vender, ou então os seus operários vão para o desemprego com a falência da firma. Isto é um labirinto. Se não há vendas, aumenta o desemprego, se há mais desemprego há menos vendas, etc.
Por outro lado se as pessoas consomem para além do que podem também entram nessa espiral sem fim.
Complicado!
Visto assim parece uma guerra - ou ganham uns ou ganham outros. Os factos estão aí - a malta anda endividada e deprimida.
Por outro lado as vendas, muitas vezes de má fé, são reais. E daí a nossa «defesa».
O crédito facílimo tem o que merece. A malta é que anda a ser roubada!!!
Devia lutar-se pela proibição desta publicidade.
Meus senhores isso não é publicidade...é coacção.E há regras deontológicas que numa profissão como esta existem apesar de tudo.E há formas legais e indemnizatórias que as pessoas normalmente não usam...AB
O FJ fala um pouco como quem já teve um calo pisado por qualquer coisa dessas...
Eu, tal como a Joaninha, não atendo quando é uma chamada anónima.
A AB tem toda a razão. O facto de haver vigaristas não implica que a profissão ou a classe seja atingida, mas o certo é que a deontologia nem sempre é seguida. Não me esqueço que a Diana Andringa me disse que era contra o código deontológico dos jornalistas entrevistar alguém debaixo de uma grande comoção, e afinal é o que mais fazem! Chegam a 'provocar' a comoção para tirar dividendos!!!
Enviar um comentário