sexta-feira, agosto 03, 2007

Frivolidades

Quando se está de férias, ou sem ter obrigações (importantes) a cumprir, podemos brincar.
Eu não sou uma boa dona de casa.

Nadinha, mesmo! Gosto de ter as coisas limpas e arrumadas, mas o ideal é ter dinheiro para pagar a quem mas faça, e já agora que me passe a ferro, areie os metais, aspire e limpe o pó…
A única coisa interessante numa casa é cozinhar.
É criativo, para mim. Diverte-me. E aí já «borro a pintura» de ser poupadinha e razoável, porque sou muito capaz de comprar um utensílio que na loja parece muito interessante e depois de o usar duas ou três vezes ou o arrumo numa gaveta enorme, ou, se tiver bom-senso, deito-o mas é no lixo! Mas não tenho cura completa, e de vez em quando fico infantilmente satisfeita quando de uma dessas mariquices de cozinha, descubro outra utilidade.
Desta vez foi uma daquelas peças para cortar os ovos às rodelinhas. Claro que é uma inutilidade. Uma boa faca, e uma mão segura, corta todos os ovos do mundo às rodelinhas… Mas, enfim, assim é mais depressa e as rodelas são mais certinhas (quem é que diz que eu tenho mão segura?...)
Ora esta manhã descobri que se em vez do ovo lá colocar um queijinho fresco, saem 6 rodelinhas impecáveis para meter no meu pãozinho.
Hihihih…
Deixa-me cá pensar que produtos poderei eu cortar com aquela peça…?

14 comentários:

Anónimo disse...

Tomates! (se forem grandes cortam-se a meio)

Anónimo disse...

Cá venho eu, de olhos postos na imagem ali da direita, e a imaginar-me também a balançar-me naquela rede... Falta pouco! (e vou sentir a falta do Pópulo...)
Diverte-nos sempre que vais por este caminho. É um dos «teus estilos» e é uma das gracinhas do Pópulo - nem sempre galinha nem sempre sardinha.
Eu cá sofro do mesmo mal. Vejo umas coisas com um aspecto formidável e penso logo que vão dar um jeitão. Claro que depois apetece atirá-los janela fóra!!!
Essa de cortar o queijinho fresco em rodelas é imaginativo. Vou já experimentar
:))))

Anónimo disse...

Méri, Méri, espero/desejo que a tua sugestão seja completamente literal e hortícola.
!!!!!!!!!!!!!!!!
Ui, ui!
Ao meio e em rodelas...

cereja disse...

King!!!
Tu comporta-te, tás a ouvir?!
Isto aqui é um blog educadinho.
;)))

Anónimo disse...

geringonças!
volta e meia sucumbimos a estas geringonças! é inevitável.
e assim vivemos ; )

Anónimo disse...

Ó King! e eu ia lá pensar outra coisa???!!!

cereja disse...

Pois é MeM. Tenho a mania de que não sou consumista, mas... volta não volta há uma coisita dessas a que não resisto.
As tais geringonças.
Mas também se nos portássemos sempre bem que vida mais chocha!

saltapocinhas disse...

também tenho um monte de tarecos inuteis!!
mas ultimamente tenho deixado de comprar!
eu que até nem gosto de cozinhar, tenho uma colecção imensa de receitas!

(gosto de experimentar receitas de doces, às vezes...)

cereja disse...

Olha a Saltapocinhas está de volta!!!!
Sentia-se a tua falta.
Olha lá, receitas não entram nesta categoria. Isso é de outro capítulo.
Na cozinha só é chato quando não há máquina de lavar a louça e depois de descaroçar as azeitonas, ou cortar os ovos em rodelas, ou espremer o alho, ou... ou... depois temos de lavar tudo.
Aí já não gostava, mas com a máquina tudo se resolve!

Hipatia disse...

Desde que não te dê nenhum ataque de Lorena Bobbitt...

eheheh

josé palmeiro disse...

Venho a esta hora só para te dizer que sim, que te entendo.
As tarefas caseiras, são um delírio, cozinhar, um prazer como comer.
Inutilidades, quem as não tem.
Depois há coisas que só servem ums ou outra vez, e se a não tivermos, dez anos depois são, de novo, necessárias, enfim, coisas....

cereja disse...

Ora aqui está uma opinião sensata de um homem! Tal e qual, Zé. Já me tem acontecido deitar fora coisas que acho que não me servem para nada e logo pouco depois recrimino-me «afinal dava jeito para isto ou aquilo».

Hipatia - Credo, mulher!!! Eu que sou tão boazinha. Achas que o cortador dos ovos fazia uma maldade dessas?...

Hipatia disse...

Escrevi na brincadeira e, no entanto, agora apetece-me trazer esta questão da mutilação para outro plano. Hoje apareceu-me uma mulher (mais uma) daquelas que mal regressa da rua apanha porrada de meia-noite. Terá uns franzinos 1,50m; o marido uns bem anafados metro e oitenta. A desproporção de força física é enorme e - mesmo sendo já crime público -, para a grande maioria das pessoas (polícias incluídos) continua a ser do domínio onde não se mete colher. Pois eu pergunto-me o que faria a um fdp destes, se me tivesse levantado a mão, mal o apanhasse a dormir... Por que não dar-lhe por onde doesse mais? Olhamos para as prisões e vemos quantas mulheres lá estão por, ao fim de anos e anos, darem um basta e acabarem com o bastardo; então, pesando as coisas, a pena por mutilação ainda deve ser menor do que a pena por homicídio. E todos precisam dormir ;-)

cereja disse...

Olá Hipatia
Começando a resposta também por uma brincadeira, podemos dizer que, no caso em questão, apesar de na altura ter doído, o tipo depois recompôs-se e até ficou célebre...
O problema da violência doméstica para além do mais é ainda muito cultural. Não sei onde ouvi há pouco tempo, alguém criticar um tipo por espancar a mulher dizendo qualquer coisa como «não digo que não lhe desse umas lambadas de vez em quando para se fazer respeitar, mas aquilo é demais». E muitas mulheres que também nos dizem «da primeira vez ainda pensei que...».
No caso que contas para além do mais a enorme cobardia que traduz! Em qualquer circunstância é pelo menos uma enorme falta de respeito, mas aí é além disso também enorme cobardia - se as proporções fossem ao contrário talvez o caso não se desse...

Bom, mas o meu post era a brincar, prontos!!!