domingo, junho 17, 2007

Zangam-se as comadres

Não há quem não goste…
Quando se começa a lavar a roupa em público, quando alguém seja por que motivo for, «põe a boca no trombone» como dizem os brasileiros, não há quem não saboreie o pratinho!
Ora então cá vem o senhor ex-vice-presidente da Câmara do Porto e ex-vereador do Urbanismo, o senhor Paulo Morais, afirmar que
«o processo de planeamento e licenciamento nas autarquias é um negócio apenas comparável ao do tráfico de droga»
Ui!!!
Foi ele que disse, foi ele que disse, não fui eu!
E vai tudo à frente da vassoura, «os promotores imobiliários e os construtores são os grandes financiadores da vida partidária».
Lá se atrapalha um pouco quando lhe perguntam porque não falou mais cedo, mas enfim, é interessante ler a entrevista.

É ver em letra de forma aquilo que se dizia.

5 comentários:

josé palmeiro disse...

A entrevista é uma maravilha, e só peca por tardia. Depois disto, nada mais poderá ficar como dantes!
Agora, não é o poder autarquico que está em causa, é a sua regulamentação e fiscalização. Por outro lado, como pode o poder central fiscalizar, se é ele o primeiro a produzir as causas?
Mas que foi bom, terem as comadres tido as desavenças, isso foi!

cereja disse...

:D
Também achei.
É que com a antiga «lei da máfia» cada um encobria o outro e era só o que 'se dizia' mas podia parecer por uma espécie de «teoria da conspiração»...
Estas afirmações são interessantes e, é claro, graves!

Anónimo disse...

Booooa!
Assim é que devia ser por todo o lado. Tudo a rasgar-se pelas costuras para se ver o que está por baixo. E as outras Câmaras, Cascais, Sintra, Oeiras, etc - falo da zona que conheço melhor - se forem ver as «urbanizações»...
Gnhag!

cereja disse...

Ehehehe! Olhó poder autárquico!
E «o outro»...

Enquanto não houver verdadeira transparência nos negócios não se ganha respeito.

Anónimo disse...

Vim aqui depois do almoço, «tropecei» no teu post do 'amor materno' e nem escrevi mais nada; fiquei a saboreá-lo :D
Mas como se sabe volto sempre!
Este aqui tem graça. Esta coisa parece um castelo de cartas ou antes um dominó em fila - empurra-se uma peça e começam a cair todas...