sexta-feira, junho 29, 2007

Uma medida boa

Bem, neste apanhado de notícias que me habituei a fazer de manhã, cá encontro uma que me agrada.
Mais capacidades nas Lojas do Cidadão
Já a criação da Loja do Cidadão, um local único onde se possa tratar da maioria dos papeis de que um sujeito precise, é um bom conceito. E até aqui muita coisa se tratava já nestas «Lojas» que parecem colmeias quando lá vamos.
Pelo que se lê parece que vai passar a haver um "balcão sucessão e heranças", para ajudar a tratar da papelada desses casos.
Pode parecer que não, mas mesmo para uma herança modesta, uma casa por exemplo, é preciso a) pedir certidão de óbito; b) declarar às finanças a relação de bens; c) realizar uma escritura pública de habilitação de herdeiros; d) registar os bens comuns da herança; e) realizar a escritura da partilha; f) pagar imposto de selo e imposto municipal sobre transacções e g) fazer o registo do novo proprietário dos bens.
É muita volta! Se isso puder ser feito num só local, que diferença.
E também parece que vai funcionar nalgumas Lojas do Cidadão, um balcão onde será possível tratar de todos os actos inerentes a uma separação de comum acordo assim como (é justo, a simetria!) um balcão de simplificação dos casamentos – pode fazer-se o pedido sem precisar de juntar documentos que já existam informatizados.
Desburocratizar é sempre de aplaudir.

7 comentários:

josé palmeiro disse...

Eu, que passei, há pouco por tudo isso, com a aquisição, por tornas, da casa de meus sogros, sou testemunha, presencial, da excessiva burocracia, que esse processo contém. A ser verdade, muito tempo e dinheiro se poupará. Aplaudo a medida!

Anónimo disse...

BOA!!!
É que, tal como dizes não é preciso tratar-se uma uma GRANDE herança. Se o nosso pai nos deixar uma casita minúscula na terra, quase sem valor a não se o afectivo, tem de se dar essas voltas todas!
E a facilidade de casamentos e divórcios pode ajudar a que diminuam as uniões de facto mais difíceis de se contabilizar.

Anónimo disse...

Já não sei em que governo se criaram as Lojas do Cidadão, mas foi uma BOA medida. Esta a ser 'afinada' e é claro que nem sempre funciona como se desejava, mas é bem melhor do que as alternativas.

Anónimo disse...

Tem piada essa da simetria entre a facilidade do casamento (realmente não se atina com a necessidade de apresentar documentos que já «lá» estão!) e a facilidade do divórcio por mútuo acordo.

É que com o divórcio facilitado e o casamento também podemos separarmo-nos e voltar a casar outra vez (acontece muito) na maior.

Farpas disse...

Eu sou um fan das lojas do cidadão, foi uma grande ideia e as boas ideias são para continuar!

Anónimo disse...

Também sou fã!
Nem procuro mais nada, vou sempre lá directo. Tem tudo, máquinas de multibanco e de tirar fotos, de fôr preciso!!!!
Não sei em que governo vieram. Acho que ainda foi antes do Guterres, mas não localizo bem.

cereja disse...

Agora o passo seguinte, seria multiplicar «sucursais» detas Lojas por zonas do país onde o acesso ainda é tão difícil. A ideia de juntar tudo num espaço único só tem vantagens.