Olha a surpresa..?!
É notícia da primeira página, mas não entendo porquê.
Diz o DN que faltam desfibrilhadores nos Centros de Saúde
Não acho nada demais…
Sabemos que muitos deles, e aqui em Lisboa, não têm máquina de raio X, e no caso de se calcular que existe uma fractura enviam os doentes para as urgências, será de admirar que não tenham as máquinas de reanimar?..
Apesar de tudo, fracturas há muitas e doentes a necessitar reanimação não devem ser assim tantos.
Esta gente esquece-se em que país vive. Devem andar a ver o «Serviço de Urgência», só pode!
Diz o DN que faltam desfibrilhadores nos Centros de Saúde
Não acho nada demais…
Sabemos que muitos deles, e aqui em Lisboa, não têm máquina de raio X, e no caso de se calcular que existe uma fractura enviam os doentes para as urgências, será de admirar que não tenham as máquinas de reanimar?..
Apesar de tudo, fracturas há muitas e doentes a necessitar reanimação não devem ser assim tantos.
Esta gente esquece-se em que país vive. Devem andar a ver o «Serviço de Urgência», só pode!
11 comentários:
Averdade é que todos os serviços de saúde devem ter desfibrilador, mas também todo o pessoal de saúde deve ter preparação para o suporte avançado de vida.
O desfibrilador é um aparelho de "emergência"; o aparelho de Raios X, não - quando muito de "urgência".
Confunde-de muito emergência com urgência - a série de que falas chama-se "Emergency Room" e por isso se faz lá as "coisas" que comentavas uns posts abaixo comentavas.
Só por curiosidade: os nossos hospitais têm todos (penso eu) desfibriladores (assim como os carros chamados de emergência)em todos os serviços ou em espaços com distâncias pré-definidas, uns dos outros. Mas isto só sucedeu, por imposição, na década de 90.
Na altura nem te passa pela cabeça as reacções localizadas que houve!!! e, se calhar ainda há...
Olha "isto dava um post!"
Obrigada Méri. Não fazia essa ideia da distinção. Mas então quando se fala em ir à Urgência do Hospital, isso abrange Emergência e Urgência?
Aquilo que a Emiéle diz, eu também testemunho - o meu Centro de Saúde manda ao Hospital fazer o raio X, o que implica receber-se senha verde e passarmos lá por vezes quase 24 horas. Mas se não se justifica um Centro de Saúde ter um raio X (bolas, há médicos privados que têm no consutório!!!) não haveria um sistema mais expedito de resolver esses casos?
Se me dás licença, emiele, vou tentar respoder à joaninha, mas aviso já que não sou "expert" no assunto
As Urgências Hospitalares de hospitais centrais e distritais têm (ou deveriam ter) uma sala de Emergência com uma ou várias camas/macas especiais. Por isso acho tão ridiculo chamar-se aos SAP (Serviço de Atendimento Permanente) ugências!
Quanto aos aparelhos de Raios X é impensável que todo o centro de saúde os tenha. Pela despesa (implica instalações devidamente isoladas - não sei se os consultórios obedecem a todas as regras) e principalmente porque é preciso quem saiba fazer a "leitura" das imagens. Houve já muita asneira, por esses centros de saúde fora (e não só) com as ecografias feitas às grávidas por incompetência de leituras. Os aparelhos são baratos e até agrada ao utente ser visto no aparelho. Mas nem todos sabem decifrar as imagens quer ecográficas, quer de Tac, Rx ou ressonância.
O ideal seria ter um centro de saúde apetrechado com máquinas e pessoal competente por áreas pre-definidas e os centros dessas áreas canalizavam para esse Centro.
Parece-me que se estará a tentar qualquer coisa do género, mas depois... tirar dum lado para concentrar noutro, ai que delrei!!!
e lá vai a Sic e Tvi e Rtp ouvir a população abalizada no assunto! Nunca ouvem a outra parte ou ouvem-na duma forma já com ideia feita.
Não sei se baralhei ainda mais.
Desculpem o lençol!
Não baralhaste nada, e assim que li o teu primeiro comentário pensei logo «que sorte, a Méri pegou neste assunto» porque sei que dominas isto muito melhor do que nós.
Que alguma coisa está mal, temos de estar de acordo. Também desconhecia a diferença de Urgência e Emergência. E já que estamos a falar nisso, nas chamadas Urgências dos Hospitais o rastreio deveria ser aperfeiçoado. Porque é certo que após o rastreio a pessoa recebe a tal senha de cor diferente conformeo problema que tem. Mas, muitas vezes, (e eu assisti a isso) até ser chamada para esse 1º rastreio pode esperar uma meia hora ali na maca. Assim que a pessoa chega ao Hospital, devia haver alguém com formação que verificasse se era urgente, urgente, ou se poderia esperar pela sua vez no rastreio.
Quanto à história das radiografias, é complicado. Não sei se nos consultórios, ou clínicas privadas, o que há é a radioscopia, só «uma olhadela»... Não sei. Contudo, encaminhar os casos dos Centros de Saúde para os hospitais, como se faz cá não resulta! Eu acompanhei uma vez uma familiar de mais de 80 anos, do Centro de Saúde onde foi atendida pelas 3 da tarde, até ao S. Francisco Xavier. Saimos do Hospital eram 2 da madrugada!!!
Bem, reli o comentário (que também ficou um «lençol»! já dá para fazer a cama se alguém emprestar uma fronha...) e achei que me tinha explicado mal, quando disse que «esperava meia hora para o 1º rastreio». É que meia hora pode nem ser nada, mas se uma pessoa estiver a ter um enfarte ou com uma hemorragia, meia hora pode ser imenso.
Claro que o atendimento imediato na urgência devia ser mais qualificado, mas se é emergência é notório para qualquer um e por isso as salas de emergência costumam estar numa linha directa em relação à porta de entrada.
Quanto às urgêcias , mais urgentes, por vezes é mais dificil (penso não estar a dizer asneira se afirmar que para suspeitas de enfartes cardíacos existe já uma via verde para cardiologia - pelo menos em alguns hospitais há)
Muita coisa tem que mudar realmente, mas emiele sabes bem as reacções à mudança, para já não falar nos interesses instalados - e de que maneira!!!
A história das radiografias claro que tem que ser agilizada, encaminhar para os hospitais, faz esse tempo todo de espera, e tanta outra coisa!
Serve de fronha? Parece mais um travesseiro, como antigamente se usava, aqui no norte!
'Brigada, Méri, realmente esclareceste muitas dúvidas.
Eu também conheço a «resistência à mudanç» Ui, ui... E concordo que muitas vezes se fazem reportagens onde se ouve um lado e não se vai ouvir o outro. Também é certo que em Serviços Públicos há uma espécie de «porta-voz» não é qulaquer um que pode falar, e muitas vezes esses porta-voz não estão acessíveis.
Claro que o que dizes faz todo o sentido. Que eu notasse nunca vi aqui nos Hospitais «cá debaixo» essa via mais directa para a tal Emergência. Talvez haja, mas é muito discreta... E já tenho assistido a pessoas em macas, com uma cor de assustar, sem reagirem, e lá estão a fatal meia hora à espera do «rastreio».
Mas foi muito boa esta tua ajuda, vemos as coisas com mais clareza.
Olhem que comentários tão interessantes! Ese é um caso onde a caixa de comentários devia ser acrescentada ao post!
Por acaso tenho a sorte de não precisar de urgências nem nada dessas coisas mas tenho ouvido também cenas terríveis.
Também acho Raphael. As explicações da Méri valorizaram muito este post!
Obrigada, Méri!
Está tudo dito! Vantagem ter chegado, só agora.
É, a gente estranha ver-te aparecer tão tarde. Pensei que não tinha o gosto dos teus comentários (alguma vez será...)
Mas neste tema a Méri que sabe mais do que nós, ajudou a ver melhor.
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