sexta-feira, junho 22, 2007

Mas o que é a vida?....

Vem aí uma outra polémica, e não se sinto preparada para entrar nela.
Fala-se em Direitos Humanos. Não sei se será um Direito Humano
prolongar artificialmente a vida de alguém que sofre e não deseja esse prolongamento artificial.
Acenam com a existência dos cuidados paliativos. Assim prolonga-se uma agonia mas com menos sofrimento. Contudo o que nos dizem é que mesmo que se consiga duplicar o número de camas para esses casos (e já seria um esforço enorme) Isso elevaria o número para 500, quando seriam precisas 1267
E não se poderá respeitar o direito de alguém em não querer a sua agonia prolongada? Muitas vezes estando já inconsciente?
Não sei.

Como disse não me sinto preparada para falar neste assunto, mas sim inquieta pela gravidade das emoções que levanta.

(PS às 12 h: escrevi este post de manhã, e o que disse foi sincero, eu nem sabia bem como «pegar» neste assunto apesar de o desejar; entretanto a Méri chamou-nos a atenção para um post excelente sobre este tema . Esclarece até a confusão que pode existir sobre os «cuidados paliativos» e em como uma coisa não contradiz a outra. Só posso recomendar que o vão ler, e fazer minhas quase todas as suas palavras)

7 comentários:

josé palmeiro disse...

Hoje, volto à hora habitual.
Relativamente ao teu post, opino que só cada um de nós, deve decidir da sua própria vida. Não estou a ver, os meus, não atenderem a uma solução desse género. Prolongar a vida, sem vida, não posso concordar.

méri disse...

Para quem tiver paciência de ler está um post da Cristina Vieira, no Contra Capa riquita1303.blogspot do dia 20, ela sabe do que fala/escreve

Anónimo disse...

Muito bom esse post, Méri.
E é curioso como se misturam coisas, tal como a eutanásia 'passiva' e a 'activa'. Mas o que sinto é que a cada um deve ser dado o Direito a uma morte digna. E esse valor devia ser soberano.

cereja disse...

Olha, Méri, vim aqui só espreitar e achei tão importante o link que deixaste, que fui fazer uma emenda ao post.
Não «roubei» nada à Cristina, só lhe encarreirei leitores.

Anónimo disse...

Fizeste muito bem, Emiéle. Isto é que é a blogosfera em todo o seu explendor! Cada um fala do que sabe e vai-se completando o puzle.
Excelente o post da Cristina. Como o seu nome, cristalino...

josé palmeiro disse...

Emiéle e Cristina, obrigado por terem contribuído para o esclarecimento desta situação, decorrente da única coisa, certa, que temos quando nascemos, a MORTE!

Anónimo disse...

Assunto tão sério que até nos doi pensar nisso, e se calhar por isso se foge a pensar e à discussão.
O acrescento da Emiéle veio muito propósito. E a imagem que ela encontrou é também comovente.