A CIA como um bando de gangsters
Que a famosa Agência, se comportava do modo mais descarado não aceitando quaisquer regras para a obtenção dos resultados que pretendia, era sabido.
Que, ainda por cima esses resultados, consistiam muitas vezes em alterar a seu favor a política exercida por um outro país independente e soberano, também se dizia.
Que na sua arrogância não prestasse contas dos seus actos, por estar acima das leis, era claro.
Que sempre que lhe parecia útil recorria aos serviços de marginais, era voz corrente.
O espantoso é, porque carga de água tudo isto vem agora à luz? Qual a ideia de «tornar públicas as centenas de páginas dos relatórios das suas operações mais secretas»?
Como a desconfiança sobre os actos daqueles senhores não vê razão para acabar, e eles não dão ponto sem nó, resta-nos imaginar o porquê desta «operação lavar de roupa».
Eu, não sei, mas água no bico traz de certeza.
Que, ainda por cima esses resultados, consistiam muitas vezes em alterar a seu favor a política exercida por um outro país independente e soberano, também se dizia.
Que na sua arrogância não prestasse contas dos seus actos, por estar acima das leis, era claro.
Que sempre que lhe parecia útil recorria aos serviços de marginais, era voz corrente.
O espantoso é, porque carga de água tudo isto vem agora à luz? Qual a ideia de «tornar públicas as centenas de páginas dos relatórios das suas operações mais secretas»?
Como a desconfiança sobre os actos daqueles senhores não vê razão para acabar, e eles não dão ponto sem nó, resta-nos imaginar o porquê desta «operação lavar de roupa».
Eu, não sei, mas água no bico traz de certeza.
4 comentários:
Quando li também estranhei. Ou aquilo é um «ajuste de contas» interno, qualquer coisa como uma luta entre duas facções daquela outra mafia, (pelos vistos recorriam à original quando fosse preciso) ou como dizes vem aí qualquer coisa de inesperado...
Tens razão. Mas por outro lado, a América, lida bem com essas coisas. Numa de celebrar os heróis, eles cá vão pondo fora os desaires, foi a Coreia, o Vietenan, e por aí fora, em filmes e noutras formas de divulgação. não sei não consigo detectar o porquê dessa actitude e qual o resultado que provoca, naquelas mentes. A nós, confunde-nos!
Já tenho pensado muito nisso Zé Palmeiro. Sendo um povo tão egocêntrico em tantos aspectos, é capaz contudo de auto-crícas como nenhum outro...
Também me lembrei dessa ideia do tal ajuste de contas interno, Joaninha. Aquilo deve ter facções, com certeza.
Bem visto, Palmeiro.
Também acho curioso esse ponto. Fizeram a guerra da Coreia, do Vietnam, e agora esta triste guerra do Iraque, e a administração americana a defender uns valores e depois a cinema, a literatura, as tvs a mostrarem outras opiniões decalaramente críticas!
Interessante.
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