Bêbados ao volante
Bem, não quero uma «lei seca» é claro. Apesar de o alcoolismo ser também um vício social, algo que afecta a sociedade pelo comportamento do alcoólico, não penso que o Estado deva proibir que quem quiser embebedar-se que o faça. Aliás na questão do tabaco, as tais leis anti-tabaco só fazem sentido na medida em que afectam as pessoas que estão perto, o fumador que esteja entre os seus pode fumar até morrer, se o desejar.
Mas a relação álcool-condução é delicada.
Eu ontem referi aqui um fait-divers que considerei engraçado. Mas, engraçado porque raro. Se afinal se vier a saber que condutores a guiarem muito alcoolizados já o são numa percentagem de metade, a ‘graça’ passa a tornar-se susto!
É que um automóvel pode ser uma arma mortal. Atenção aí!
Mas a relação álcool-condução é delicada.
Eu ontem referi aqui um fait-divers que considerei engraçado. Mas, engraçado porque raro. Se afinal se vier a saber que condutores a guiarem muito alcoolizados já o são numa percentagem de metade, a ‘graça’ passa a tornar-se susto!
É que um automóvel pode ser uma arma mortal. Atenção aí!
7 comentários:
Se, bem me lembro, saudoso Vitorino Nemésio, foi isso que eu disse, aqui há dias, ao comentar o tal fait-divers, a que te referes. Crê, que é assustador!
Livra!!!!
«Estrada segura», é?....
Mas não se lembram de uma foto que correu aqui na net há uns tempos, de uns GNRs talvez preparando-se para uma operação stop, e onde se via as garrafas de cerveja que tinham na mão..? :D Quando o exemplo é esse.
Lembro-me sim, Joaninha. Mas a garrafita estava assim meio escondida e era de cerveja não é alcool muito forte. Contudo o cómico é que os gajos estavam fardados de modo que o resultado não podia ser pior para a corporação.
Este problema do alcoolismo é sério. Beber vinho às refeições é uma coisa, e um alimento como qualquer outro, mas quando já não se está com os reflexos a 100% pegar num volante é realmente um crime.
Eu sinceramente acho que haver uma "lei seca" ou o limite ser de 0,8 ou 0,5 ou 0,2 é completamente indiferente! Por muito que nos custe muitas pessoas vão continuar a conduzir alcoolizadas independentemente da taxa em vigor, por isso a única solução que pode funcionar é o aumento de fiscalização da taxa que lhes apetecer colocar em vigor... de que interessa a taxa ser de 0.2 se a fiscalização é pouca?
E pelos vistos Farpas, quando a fiscalização aumenta a estatística também sobe. Donde se conclui que não deve ser que se beba mais, só que agora são mais apanhados.
Devia instituir-se a tal moda do dono da chave - todos bebem excepto quem tem a chave do carro, e isso ia rodando, de cada vez era um o «sacrificado» a ficar com a chave.
Bem, ia dizer venha a lei seca, mas farpas tem razão.
Ora cá tenho uns comentários melhores do que o meu post!!
(é o que eu aprecio aqui no meu blogzinho, os magníficos comentadores que tenho!)
Na generalidade quase todos dizem o que eu também penso: é preciso fazer cumprir a lei, e mudar a mentalidade das pessoas.
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