Nova linguagem
Tenho ouvido essa inquietação/queixa por vários lados.
Muita gente, da mais «antiga», receia que esta nova moda de escrever abreviado, a tal ‘escrita oral’ que se usa quando se escreve na net no Messenger, ou nos sms dos telemóveis, vá implicar que os seus utilizadores deixem de saber escrever português .
É certo que certas coisas são simplesmente modas, é uma afirmação de diferença. Trocar um q por um k ou um s por um x, não entendo que torne nada mais rápido porque tanto tempo demora a carregar na tecla do q como na tecla do k… Para mim é um código para diferenciar gerações e é por isso que é utilizado. Escrita abreviada também os mais velhos utilizavam, quem fez a sua faculdade há umas dezenas de anos, sabe que para conseguir tirar apontamentos do que o professor dizia, tinha de reduzir ao máximo aquilo que escrevia ou não «apanhava» um décimo do que era importante. Eram outras abreviaturas, mas existiam.
Por mim, penso que o escrever bem ou mal, se situa a jusante (como agora também é moda dizer-se…) desta questão. Um jovem pode saber escrever um bom português e também saber usar as actuais abreviaturas, ou não o saber porque não quer ou foi mal ensinado ou mal motivado. Por acaso entre as pessoas com 40, 50, 60 anos não se encontram completos analfabetos funcionais? Vamos ter calma e motivar a gente nova para a leitura. Aí sim, é a pedra de toque. Quanto mais se lê e se gosta de ler, melhor se escreve.
Ponto final, parágrafo.
Muita gente, da mais «antiga», receia que esta nova moda de escrever abreviado, a tal ‘escrita oral’ que se usa quando se escreve na net no Messenger, ou nos sms dos telemóveis, vá implicar que os seus utilizadores deixem de saber escrever português .
É certo que certas coisas são simplesmente modas, é uma afirmação de diferença. Trocar um q por um k ou um s por um x, não entendo que torne nada mais rápido porque tanto tempo demora a carregar na tecla do q como na tecla do k… Para mim é um código para diferenciar gerações e é por isso que é utilizado. Escrita abreviada também os mais velhos utilizavam, quem fez a sua faculdade há umas dezenas de anos, sabe que para conseguir tirar apontamentos do que o professor dizia, tinha de reduzir ao máximo aquilo que escrevia ou não «apanhava» um décimo do que era importante. Eram outras abreviaturas, mas existiam.
Por mim, penso que o escrever bem ou mal, se situa a jusante (como agora também é moda dizer-se…) desta questão. Um jovem pode saber escrever um bom português e também saber usar as actuais abreviaturas, ou não o saber porque não quer ou foi mal ensinado ou mal motivado. Por acaso entre as pessoas com 40, 50, 60 anos não se encontram completos analfabetos funcionais? Vamos ter calma e motivar a gente nova para a leitura. Aí sim, é a pedra de toque. Quanto mais se lê e se gosta de ler, melhor se escreve.
Ponto final, parágrafo.
5 comentários:
Aqui está uma reflexão, com a qual concordo em absoluto. Não há nada a acrescentar, a não ser, somar mais um apelo a que leiam sempre, cada vez mis.
Ainda bem que pensas como eu (é em muitos assuntos, já sei, mas neste é importante a concordância)
É que para mim, a hostilização desse código de adolescente não nos leva a lado nenhum a não ser abrir mais o fosso entre gerações.
Agora o que era bom era incentivar essa miudagem a ler. Com isso meio caminho estava andado.
E olha que ontem na Feira via-se muita gente nova!!!
Huuummm...
Sabes, eu vejo os dois lados da questão. Aceito que tenhas alguma razão, mas...
Para mim isto é mais do que uma moda, acaba por ser um misto de linguagem internacional com base no inglês. Por algum motivo se utilizam tantas expressões inglesas e o K é uma letra saxónica, não existe no nosso alfabeto. Por mim penso que realmente a malta mais jovem se anda a afastar da língua portuguesa.
Estou totalmente de acordo, saber escrever português não implica não saber escrever noutros códigos. Acho que não é por aí que a porca torce o rabo, a existência de uma escrita não oficial pode até ser criativo! O que é importante é que a nossa lingua e os hábitos de leitura não se percam.
Mais uma vez estamos de acordo!
Não há que generalizar nem que misturar coiss...
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