A imparcialidade
Lá para trás eu já tinha levantado este ponto – com tanta candidatura à CML o trabalho de cobrir todas elas vai ser dificílimo. Lembro-me que nas eleições de há dois anos, onde se apresentaram metade dos candidatos que aparecem desta vez, muitas e muitas vezes a cobertura que os media faziam era descaradamente parcial, não na parte a que a lei obriga – os tempos de antena – mas no acompanhamento das fazes das campanhas.
Desta vez a Comissão Nacional de Eleições vem de novo lembrar «aos órgãos de informação «informação equivalente» e igualdade de tratamento a todas as candidaturas à Câmara de Lisboa».
É que a procissão ainda vai no adro e já há sinais. Ainda ontem ou anteontem, pela hora do almoço ouvi na Antena 1 a enumeração dos candidatos com uma pequena frase a defini-los. Muito bem. Sendo tantos (resta ver se todas as candidaturas serão formalizadas) teria de haver algum critério na ordem porque eram citados nem que fosse a ordem alfabética. Começaram com o António Costa o que fez sentido e depois foram falando naqueles que se ‘recandidatavam’ o que também era natural. O extraordinário é que se seguiu a lista de todos, mas todos, até Manuel Monteiro e Garcia Pereira e não se falava de Sá Fernandes.
Já mesmo no fim, dando quase a impressão a quem ouvia de que se tinham esquecido, lá concluíram com o nome dele mas com uma referência muito seca dizendo apenas que falava muito nas sessões e que era inconveniente ou coisa assim.
Eu ouvi!
Desta vez a Comissão Nacional de Eleições vem de novo lembrar «aos órgãos de informação «informação equivalente» e igualdade de tratamento a todas as candidaturas à Câmara de Lisboa».
É que a procissão ainda vai no adro e já há sinais. Ainda ontem ou anteontem, pela hora do almoço ouvi na Antena 1 a enumeração dos candidatos com uma pequena frase a defini-los. Muito bem. Sendo tantos (resta ver se todas as candidaturas serão formalizadas) teria de haver algum critério na ordem porque eram citados nem que fosse a ordem alfabética. Começaram com o António Costa o que fez sentido e depois foram falando naqueles que se ‘recandidatavam’ o que também era natural. O extraordinário é que se seguiu a lista de todos, mas todos, até Manuel Monteiro e Garcia Pereira e não se falava de Sá Fernandes.
Já mesmo no fim, dando quase a impressão a quem ouvia de que se tinham esquecido, lá concluíram com o nome dele mas com uma referência muito seca dizendo apenas que falava muito nas sessões e que era inconveniente ou coisa assim.
Eu ouvi!
4 comentários:
Mas tu, vives onde?
Atão na vês, que o Sá Fernandes, foi o culpado desta história toda?
Essa coisa da imparcialidade, já não se usa, temos que ser parciais! Eu, por exemplo, só gosto do Sá Fernendes, dos outros, nem falo, não gosto deles!
Zé Palmeiro, é claro que sim. Tu, eu, a Joaninha, o King, o Raphael, o FJ, a Gui, (tou aqui a falar dos que 'marcam aqui o ponto...) não somos nem temos de ser imparciais. E, os jornalistas como cidadãos também não. O que é chocante é que os orgãos de comunicação social sejam tão obviamente parciais!!! O jornalista como pessoa pode e deve ter a sua opinião formada, mas como jornalista só tem é de informar!... E a informação que ouvi era deformada, era parcial, era uma má informação!
Boa malha, esse boneco de «a voz do dono».
Resta depois ver qual é o dono. Com o domínio dos media cada vez mais centralizado, a maior parte dos grandes jornais debaixo do mesmo patrão a coisa é fácil de adivinhar...
Quanto a mim continuo com muita pena que não tivesse havido a possibilidade de uma coligação à esquerda. E foi exactamente o Sá Fernandes que lançou essa proposta, desdenhada por todos. por mim vou apostar que será a eleição onde o eleito o será por menos votos desde sempre.
:)
Lá isso, Joaninha. Também se senti satisfeita por encontrar a imagem que lembra uma verdade que nem todos se lembram
O certo é que os nossos media estão quase todos debaixo da mesma pata, perdão da mesma mão. Daí o dizerem que podem vender tudo de sabonetes a Presidentes da República, e ...viu-se.
Mais facilmente venderão um Presidente de Câmara, não é? É só quererem.
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