Mas têm medo de quê?
De um modo geral as ‘expressões populares’ costumam recordar o óbvio. E sempre se disse que «quem não deve não teme» ou seja que para quem está de consciência limpa, pode andar tranquilo que não se pode provar aquilo que não existe.
É certo que ninguém está livre de calúnias e de se fazer maus juízos sobre os seus actos, mas de um modo geral também é possível provar a má fé dessas acusações.
O PS, ao reprovar logo no ovo, a proposta de uma lei sobre o crime de enriquecimento ilícito, prestou um mau serviço até mesmo a si próprio. Diz o PS que «ter dinheiro não é crime, o que é crime é ter dinheiro por meios ilícitos». Sabemos que sim, mas se nunca se procurar como vamos saber que meios utilizou o desmesuradamente rico para obter esse dinheiro?!
O que está na base do argumento do PS é que segundo a lei todos somos considerados inocentes até se provar a culpa e, aqui, ia procurar-se a culpa. Estranho argumento, que nem sempre é usado para todas as investigações que se fazem. Porque do que se fala não é de alguém que seja de facto rico mas cuja origem dessa riqueza seja de todos conhecida. O que está em cima da mesa, desde o tempo do projecto Cravinho (e esse bem rico é!) é apenas «averiguar a situação de pessoas que, de um momento para o outro e sem que para tal exista motivo visível, passam a ter um nível de vida muito superior ao produto da sua actividade profissional»
Fica muito mal ao PS opor-se a tal, porque de suspeitas de que está com medo dessas averiguações ninguém o livra já.
É certo que ninguém está livre de calúnias e de se fazer maus juízos sobre os seus actos, mas de um modo geral também é possível provar a má fé dessas acusações.
O PS, ao reprovar logo no ovo, a proposta de uma lei sobre o crime de enriquecimento ilícito, prestou um mau serviço até mesmo a si próprio. Diz o PS que «ter dinheiro não é crime, o que é crime é ter dinheiro por meios ilícitos». Sabemos que sim, mas se nunca se procurar como vamos saber que meios utilizou o desmesuradamente rico para obter esse dinheiro?!
O que está na base do argumento do PS é que segundo a lei todos somos considerados inocentes até se provar a culpa e, aqui, ia procurar-se a culpa. Estranho argumento, que nem sempre é usado para todas as investigações que se fazem. Porque do que se fala não é de alguém que seja de facto rico mas cuja origem dessa riqueza seja de todos conhecida. O que está em cima da mesa, desde o tempo do projecto Cravinho (e esse bem rico é!) é apenas «averiguar a situação de pessoas que, de um momento para o outro e sem que para tal exista motivo visível, passam a ter um nível de vida muito superior ao produto da sua actividade profissional»
Fica muito mal ao PS opor-se a tal, porque de suspeitas de que está com medo dessas averiguações ninguém o livra já.
6 comentários:
Pois é, este é o tipo de coisas que o PS nos habituou a fazer e que eu não consigo compreender, porque actuando desta maneira, mesmo que não haja casos nenhuns no partido, parece-me muito estranho este desvio... principalmente porque eles andam feitos loucos atrás de dinheiro das fugas aos impostos, dos excedentários, etc... "queimam-se" sempre neste tipo de assunto, o que começa a ser estranho...
Sabes Farpas, para mim não existe UM PS, há MUITOS pê-esses. E o complicado é que aquilo deve ser uma grande confusão lá dentro...
Bem postado, ps coerente.
Assunto muito bem posto!
Tens razãp Emiéle, há imensos pssssssss....
Esta guerra com o João Cravinho, é das coisas mais reles, que fizeram, ultimamente.
Olhem meus caros para mim os grandes partidos... pfff...
Não direi que são todos iguais, não seria muito justo, mas há defeitos de fabrico congénitos!
Elas lá sabem os esqueletos que têm no armário!
Isto é um tiro que pode sair pela culatra. A «má publicidade» também tem custos!
Contudo acho estranho a posição do PSD que também deve ter os «seus esqueletos no armário» como dizze a Joaninha.
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