A realidade e a banda desenhada
Não sabia quem era o Sr. Paulo Casaca até o famoso episódio do vídeo. A verdade é que deputados e euro deputados a gente só conhece, de uma forma geral, o cabeça-de-lista ou os que se destacam por um motivo ou outro. Este destacou-se pela tal história de haver um vídeo onde o viam a dançar num «grupo terrorista». De qualquer modo por bom ou mau motivo, o senhor ficou conhecido e atraiu interesse para aquilo que diz.
Hoje escreve um artigo no DN onde procura esclarecer algumas coisas. Segundo ele os «Mujahedines do Povo» são exactamente o oposto de terrorista. Afirma que vivem num campo localizado no meio do deserto, onde não entram armas e as únicas que existem estão à sua volta nas mãos das forças americanas
Acrescenta que «na mesquita local, sunitas iraquianos rezam lado a lado com xiitas iranianos ou iraquianos, nas salas de reunião, árabes, curdos e turcomanos, cristãos e muçulmanos, membros de infindáveis partidos, clérigos de todas as religiões e tendências discutem livremente, faz-se a cultura da tolerância e do diálogo».
Será assim? Ele chama-lhe «Os irredutíveis gauleses do Iraque» mas a verdade é que os primeiros «irredutíveis gauleses» faziam parte de uma banda desenhada…não era para levar a sério.
Hoje escreve um artigo no DN onde procura esclarecer algumas coisas. Segundo ele os «Mujahedines do Povo» são exactamente o oposto de terrorista. Afirma que vivem num campo localizado no meio do deserto, onde não entram armas e as únicas que existem estão à sua volta nas mãos das forças americanas
Acrescenta que «na mesquita local, sunitas iraquianos rezam lado a lado com xiitas iranianos ou iraquianos, nas salas de reunião, árabes, curdos e turcomanos, cristãos e muçulmanos, membros de infindáveis partidos, clérigos de todas as religiões e tendências discutem livremente, faz-se a cultura da tolerância e do diálogo».
Será assim? Ele chama-lhe «Os irredutíveis gauleses do Iraque» mas a verdade é que os primeiros «irredutíveis gauleses» faziam parte de uma banda desenhada…não era para levar a sério.
2 comentários:
Aqui temos a Emiéle, madrugadora e no seu melhor.
O escrito que fizeste, eu não desdenhava, tê-lo escrito.
Só uma diferença, eu sei quem é Paulo Casaca, euro-deputado do partido socialista, eleito para a Europa pelos Açores. Para além da dança, mantém uma coluna de opinião, num jornal de Ponta Delgada, o "Expresso das Nove", onde escreve pérolas como:"Embora grande parte dos nossos responsáveis políticos e da nossa opinião pública não pareça ter ainda compreendido, estamos em guerra, fria, por enquanto, na Europa; fervente no Iraque, no Afeganistão ou na Somália e candente no Líbano e em Israel. Quanto mais tempo demorarem a compreender este facto, mais graves se poderão tornar as consequências para todos nós."
Foi este senhor que dançou a "dança de guerra", com os "mujaedines do povo", num Iraque em "guerra fervente".
Obrigada pelo elogio (se não for de manhãzinha, já não tenho tempo de escrever; hoje regressei a casa depois das 8 e meia da noite!) e pelo esclarecimento. Eu, realmente nem sabia quem era o senhor...
Gostei da «pérola» e das temperaturas da guerra..
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