domingo, janeiro 28, 2007

O erro não estava na palavra…

Um senhor, que é ministro no Japão, disse:
«O número de mulheres entre os 15 e os 50 anos está fixo... Dado que o número de máquinas de fazer crianças... está fixo, tudo o que exigimos é que elas façam o seu melhor»
Bom, este foi o primeiro acto, esta cena como é de imaginar levantou alguma indignação e pateada. Portanto o senhor pensou melhor e emendou:
«Perdão por ter utilizado a palavra máquina»
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cai o pano.
Porque deve ser impossível fazer entender aquela criatura, que não é a palavra que ele deve corrigir é o conceito. Uma criança é produto de duas pessoas – um homem e uma mulher. Quando se diz «o que exigimos é que elas façam o seu melhor» até parece que aquilo é produção individual e autónoma…
Aquele Japão!
Ainda há pouco vi um documentário sobre o ‘sindroma marido reformado’. Tal e qual! As pobres japonesas quando recebem o marido de volta a casa no estado de «reformado» passam-se completamente. Não os podem nem ver! E agora já entendo porquê, com a amostra de um senhor que por acaso até é Ministro…

10 comentários:

Anónimo disse...

(também vi esse documentário; era impressionante! algumas mulheres tentavam o suicídio e tudo)
Olha Emiéle, ainda fui ao troll, este era mesmo o tipo de post que imaginei que a tua colega Isabel também aproveitasse...
Desta vez não!
O homem era velhinho, mas a minha ideia é que aquilo era estrutural. aos 20 anos devia pensar do mesmo modo.

Anónimo disse...

Olha a sorte que eu tenho em estar em Portugal!
Em relação ao ministro japonês, sem palavras.
Uma notícia:Uma espanhola de 67 (sessenta e sete) anos de idade, depois de se ter submetido a um tratamento de fretilidade, foi mãe de 2 (dois) gémeos.
Comentário: Uma imprudência!

Anónimo disse...

Zé - não terá sido «bisavó» de duas crianças... LOL

Aqueles japoneses são doidos e os mais velhos devem ser uns chatos do caraças. Por acaso, mais um que viu esse documentário. Era muita bom ! e o que tinha piada é que as mulheres e maridos que 'sobreviviam' às reformas deles era porque começavam a viver em espaços diferentes...

contradicoes disse...

Sinais do avanço tecnológico existente no País do Sol Nascente, que os leva a pensar humanos robotizados.

cereja disse...

Boa noite, amigos.
É verdade Joaninha, desta vez não sincronizámos, eu e a Isabel (também não é sempre!!) mas olha que ela também falou sobre o frio, o que deve ser comum às converss de 90% das pessoas hoje. E tens razão, aquele modo de pensar não é só da idade, em novo devia ser igual.
Zé Palmeiro - Não acredito que mesmo que estivesses no Japão a tua mulher tivesse tal sindroma, porque aquilo tem a ver com a relação do casal! Quer pelos vistos, lá nem sempre é famosa. Quanto à dama que decidiu ser mãe nessa idade, estou como o Raphael, aquilo quase podia ser bisavó não por serem 2, mas se tivesse uma filha com 22, e essa por sua vez também tivesse um filho com 22, aos 66 poderia ser bisavó e não era uma coisa do outro mundo! Uma maternidade nesses termos parece-me muito egoísta mas não conheço a história e se tem «atenuantes»...
Raúl - olha que não está mal visto. Tanta técnica robotiza as pessoas. Só é chato ainda não conseguirem gerar os meninos em incubadoras - teriam tudo resolvido.

Farpas disse...

Eu imagino a conta de luz... Uma máquina dessas deve gastar muito... que grande cromo!!!

Anónimo disse...

Talvez um dos problemas da sociedade Japonesa e que as familias, tal como nos as reconhecemos, estao em vias de extincao no Japao, pelo menos nas grandes cidades. A trabalhar 16 horas por dia, com meia duzia de dias de ferias por ano e a viverem em espacos exiguos, pouco sobra de humanidade. Os casais pouco ou nada partilham e conhecem, e quando se reformam, suponho que nao gostem muito do que veem...

O ministro esteve muito mal, nao ha desculpas para o comentario... mas as culturas orientais, muito avancadas no campo espiritual, nao sao famosas pelo valor que dao as mulheres.

cereja disse...

Farpas - cá está uma reflexão que nem precisava vir assinada, isto és tu, só podia ser o teu humor!!!!
Tuxa - Tens razão. E aquele famoso documentário mostra bem isso. Esses casais, nem chegam a viver juntos, porque o tempo em que compartilham o mesmo espaço é mínimo... Daí o choque quando tal se torna necessário por o trabalho ter chegado ao fim. E cá pelo ocidente teóricamente é diferente, e vai sendo mais com o trabalho feminino fora de casa mais valorizado, mas ainda há muito caminho a andar.

saltapocinhas disse...

(quase)parafraseando o senhor do post acima eu diria "estes japoneses são loucos"!!
Também vi aa reportagem e fartei-me de rir!

cereja disse...

Há gente estranhíssima!
Aqui há uns tempos existiu um blog chamado «Plagiadíssimo» que tinha graça, porque tal como o seu nome dizia, os posts que lá deixava eram tirados de outros blogs. Contudo, tinha o cuidado de deixar um comentário no blog em causa, e quando copiava o texto para o seu Plagiadíssimo, dizia de onde vinha.
Agora chamaram-me a atenção (chamaram-me é uma maneira de falar, foi a Hipatia que me avisou) para um blog chamado NUAS, que também é feito de colagens de outros blogs. O título faz link para aquilo que ele copiou, mas com franqueza a coisa é esquisita…
Por exemplo este posts aparece inteirinho
AQUI
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