sexta-feira, dezembro 29, 2006

Terminar com uma boa notícia

Uff...
Também acontece receber-se uma boa notícia de vez em quando.
Haja Deus.
Alguns operários podem começar a respirar fundo depois do alarme.




(imagem do Kaos)

9 comentários:

Anónimo disse...

Não vai fechar? Veremos, infelizmente , a deslocalização e o desemprego são essenciais ao neo liberalismo.fj.

cereja disse...

Eu ali a gabar o Miguel pela rapidez no comentário e afinal ainda foste mais rápido!!!(só que vocês devem ter começado ao contrário, tu por cima e ele do início...)
Eu só cometei o que a imprensa diz. Lá o quwe se vai mesmo passar, isso não sei. mas alguns devem 'escapar', imagino.

josé palmeiro disse...

Será que não acaba?
A ver vamos, o mal é começar a falar-se das coisas. É que não há fumo sem fogo, e o tempo da "fumaça", já ninguém se lembra dele, pois foi aí, que tudo começou.

cereja disse...

Zé, não sei bem se o mal é começar a falar-se das coisas ou é o «habituarmo-nos às coisas»
:D
A verdade é que ás tantas caimos naquela resignação de quem acha tudo inevitável. E esperamos que «alguém» resolva por nós.

Anónimo disse...

Olha que quando li o título e vi a imagem pensei que a «boa notícia» era outra
:)))
Bom, tu tens razão, apasar de tudo é realmente uma boa notícia. Por enquanto... como diz sensatamente o FJ!

cereja disse...

Ehehehe, Joaninha 'apanhaste' a ideia!!!
O Kaos é formidável nestas coisas, a imagem já não é de agora mas eu guardei-a para uma ocasião assim.
:D

Anónimo disse...

Eu sei o que queres dizer, mas com a minha história de vida, não me sinto a ver passar os combóios, nem pensar nisso é bom. Por outro lado, tudo o que sou, a mim o devo, nada me foi dado de mão beijada e sei bem o que a vida custa.
Agora que não acredito em quem nos governa, que são exactamente os que nada têm feito para garantir estes postos de trabalho. O exemplo, está na AutoEuropa, onde foram os trabalhadores a ceder para que a mesma não os deixásse com uma mão à frente e outra atrás.
Quando no caso vertente se invoca que está difícil a negociação do terreno, para a ampliação da unidade fabril e, em vez de se expropriar de imediato, se anda a ver o que dá, pergunto: Quem tem que arragaçar as mangas?

cereja disse...

Zé Palmeiro, não me expliquei bem com certeza. É evidente para mim que tu não «encaixavas» na minha insinuação. Mas a frase permitia uma leitura que eu queria que ficasse clara. Quando disseste que o mal é começar a falar-se das coisas, para mim isso tu querias dizer exactamente 'não-há-fumo-sem-fogo' como acrescentaste. Penso eu, porque te conheço já um pouquinho. Mas para quem caísse aqui de pára-quedas podia levar a frase à letra e pensar que querias mesmo dizer que é mau que se fale nas coisas.
Ora pensamos os dois que se deve falar até para as pôr a nú e não as esconder; e depois lutar contra os erros que muitas vezes elas escondem. Por isso acentuei o grave que é a «resignação» que eu cada vez encontro mais por aí...

Anónimo disse...

Tudo esclarecido, aliás como é timbre desta casa.
Vamos à luta!