terça-feira, novembro 21, 2006

As culpas

É mesmo uma marca dos tempos.
Não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez. Estou mesmo um pouco farta de encontrar a justificação por tudo e por nada. Quando algo corre mal, e explicação está na informática. Ela é que tem a culpa. Tem umas costas enormes e ainda por cima não fala…
Não vou agora relembrar os casos onde em resposta a uma bronca, e por vezes bem grande, o mal esteve no sistema informático!
E cá vem ela, mesmo a propósito, agora com o
escândalo da DGV - foi ela, foi a má da informática que estragou tudo e trocou cadastros, fez o diabo a sete.
OK, OK, não ponho em dúvida que isso pudesse ter acontecido. Mas há duas perguntas que saltam aos olhos: primeiro, deve ter existido uma programação mal feita e os computadores não se programam a si mesmos ainda; segundo, se já há tempos se tinha dado por esta situação, estava-se á espera de quê? Atenção isto passa-se desde 2002, já lá vão 4 anos, não foi o mês passado!
Isto de reconhecer um erro, custa muito parece. Talvez vá resultando assobiar para o lado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Focaste um ponto bem importante.
Enquanto não se assumir que se erra nunca se poderá avançar. Porque a verdade é que é com os erros que nós aprendemos, com aquilo que eles nos ensinam. Este permanente «sacudir água do capote» só pode ter mau resultado.

Anónimo disse...

Nesta caso deve ser muito difúcil sacudir completamente a água do capote. é que já se passou mesmo muito tempo! Andavam todos a dormir ou convinha-lhes esta confusão?

cereja disse...

Também acho «difúcil» Raphael... :) Ou andam mesmo a dormir, ou estão assim a modos que coniventes...! E tal como dizes Joaninha errar só se torna grave quando se nega que erramos.