Exemplo a seguir
Se há coisa que nós produzamos em abundância, é lixo.
Lixo, daquele mesmo «material», não estou a pensar noutros lixos que também se produz muito (e quando se aproximam momentos eleitorais então é um fartote...) desta vez refiro-me àquele que se deve deitar no caixote ou no contentor e muita gente atira também para o meio da rua.
É um desgosto olhar para as nossas ruas, sobretudo alguns bairros ou algumas zonas. Lembro-me de que uma vez fiz aqui um inventário das coisas que encontrei espalhadas no chão, no espaço de um quarteirão, em redor da minha casa e a variedade e abundância era enorme, daria para encher vários caixotes!... E mesmo quem, civicamente, o deita em caixotes ou ecopontos depois de separado, produz muito lixo. Sei-o bem por mim!
Ora este fim-de-semana li uma reportagem onde se explicava que na Dinamarca aproveitam o lixo para o transformar em energia
Dizem que são queimadas por hora 35 toneladas de lixo, obtendo assim energia «que permite abastecer 80 mil casas».
Fico a pensar que bom seria uma estação dessas aqui em Lisboa.
Só vantagens
se pensarmos na imagem da pescadinha de rabo na boca – a cidade muito mais limpa, e talvez com essa fonte de energia se pudessem usar aqueles belos aspiradores de rua que já tenho visto por aí mas em número muuuuito reduzido.
E depois, acredito que numa terra limpinha já os munícipes passariam a ter alguma vergonha de a sujar.
(Um pormenor interessante desta reportagem é o que nos conta que os «monitores que controlam os processos de incineração, reciclagem e lavagem dos resíduos ficam sentados nas suas cadeiras, durante oito horas seguidas» o que parece uma violência - será mesmo assim? – mas depois têm ao lado uma uma cadeira de massagens; "Como passam tanto tempo sentados, temos o cuidado de colocar uma cadeira de massagens para que possam relaxar após os turnos".
Beeem....)
Lixo, daquele mesmo «material», não estou a pensar noutros lixos que também se produz muito (e quando se aproximam momentos eleitorais então é um fartote...) desta vez refiro-me àquele que se deve deitar no caixote ou no contentor e muita gente atira também para o meio da rua.
É um desgosto olhar para as nossas ruas, sobretudo alguns bairros ou algumas zonas. Lembro-me de que uma vez fiz aqui um inventário das coisas que encontrei espalhadas no chão, no espaço de um quarteirão, em redor da minha casa e a variedade e abundância era enorme, daria para encher vários caixotes!... E mesmo quem, civicamente, o deita em caixotes ou ecopontos depois de separado, produz muito lixo. Sei-o bem por mim!
Ora este fim-de-semana li uma reportagem onde se explicava que na Dinamarca aproveitam o lixo para o transformar em energia
Dizem que são queimadas por hora 35 toneladas de lixo, obtendo assim energia «que permite abastecer 80 mil casas».
Fico a pensar que bom seria uma estação dessas aqui em Lisboa.
Só vantagens
se pensarmos na imagem da pescadinha de rabo na boca – a cidade muito mais limpa, e talvez com essa fonte de energia se pudessem usar aqueles belos aspiradores de rua que já tenho visto por aí mas em número muuuuito reduzido.E depois, acredito que numa terra limpinha já os munícipes passariam a ter alguma vergonha de a sujar.
(Um pormenor interessante desta reportagem é o que nos conta que os «monitores que controlam os processos de incineração, reciclagem e lavagem dos resíduos ficam sentados nas suas cadeiras, durante oito horas seguidas» o que parece uma violência - será mesmo assim? – mas depois têm ao lado uma uma cadeira de massagens; "Como passam tanto tempo sentados, temos o cuidado de colocar uma cadeira de massagens para que possam relaxar após os turnos".
Beeem....)








22 comentários:
Neste momento é «segunda-feira de manhã(zinha)», o momento da semana onde tenho menos capacidade para escrever duas coisas seguidas com tino. E o post que está aqui acima, e de que isto vai entrar como comentário, já estava escrito desde ontem.
Esta 'introdução' é para justificar que ontem me deitei mais tarde a ver o filme que a RTP2 transmitiu ANTHERO - O PALÁCIO DA VENTURA e, se fiquei impressionada, não tive coragem para escrever nada ontem, àquela hora estava muito cansada, nem hoje porque não o posso fazer à pressa.
Ficará para amanhã, mas deixo já um abração ao José Palmeiro e a todos os que 'construíram' aquele filme.
Vou já aqui e agora agradecer ao ao Zé Palmeiro, pela insistencia no visionamento do filme ANTHERO.
Dar os parabens á Maria e dizer que ninguem merece tomates, pelo contrário merecem aplausos pela boa interpretação.
A sensibilidade o sofrimento e a loucura , parecem andar sempre de mãos dadas.
Valeu a pena.
Estamos a anos luz dos países nÓrdicos,mas a lixeira das nossas ruas apenas se vê em Lisboa e Porto, supostamente cidades mais civilizadas.
Ruas bem limpinhas por aqui, só vi no Euro 2004 e um bocadinho mais limpinhas em vésperas de eleições autárquicas. A limpeza
surtiu algum efeito nos municipes,
mas por pouco tempo ..
Já o emprego dos monitores de oito horas seguidas a trabalhar, mesmo com direito a massagens ... não teria
candidatos á porta, apesar da crise... julgo eu.
(se deixas para depois o falar no filme, guardo-me para isso)
A Kika tem razão. As grandes lixeiras nas ruas são nas grandes cidades. No Alentejo sabemos que há tradição de as casas e ruas serem limpíssimas e para o norte, mesmo que se veja menos branco, o chão das ruas não é esta lixeira que se nota nos bairros de Lisboa e sua periferia.
A ideia de aproveitar o lixo para controlar o próprio lixo era excelente!
Fui ler a notícia, ou reportagem ou lá como se chama. É outro mundo. Não por aquilo que citas, o aproveitamento do lixo urbano para o transformar em energia, mas no cuidado com que tudo é feito, como aqui se descreve. O não deixar nada ao acaso, o desconhecer-se o improviso.
É outro mundo!
De resto Lisboa anda imunda mas temos de dizer que a culpa é dos Lisboetas! A Câmara tinha de andar com um varredor atrás de cada um de nós. De restos de comida, a embalagens, papeis, cocó de cão, a gente nem sabe onde por o pé!
Lembro-me muito bem dessa tua listinha (listinha é modo de falar!) porque até scanarizaste a folha do bloco e deixaste aqui no blog. Tiveste a pachorra de anotar o que tinhas visto no chão em redor da tia casa.
Repete, please, que já não encontro isso aqui no blog (ou seria no antigo? eu acompanho-te desde sempre!)
Mas olha que o «outro lixo» também era bom que se pudesse transformar. Eu já não posso com tanta parvoíce!
Lembro-me bem desse teu post sobre o lixo que tinhas visto no chão da tua rua!
Onde é que pára isso?... Escreves demais, é o que é! Depois a gente não encontra as coisas.
Mas somos uns grandes «fazedores de lixo», la isso...
A pescadinha-de-rabo-na-boca é uma boa imagem!
um circulo vicioso mas construtivo!!!
:)
Começando pelo lixo, direi que apesar de me lembrar do caso dos lixos e das reciclagens, ( eu até fiz um comentário, sobre o assunto), nunca é demais escrever sobre o assunto e lembrar, relembrando, que a reciclagem, mesmo que fique mais cara, o que não acredito, é o caminho certo/verde(?).
Quanto ao ANTHERO, deixa-me referir a KIKA e o KING que, para além de ti, já se referiram a ele. Agradeço as vossas palavras e o incentivo que isso representa, especialmente para a "Maria", que, para além do imenso trabalho de bastidores e caseiros, ela que é o pilar essencial de tudo, ainda teve tempo e paciência para nos brindar com um leque de interpretações que nos coonfortam a alma. Um grande beijo para "ela". Quanto a mim, só posso agradecer em nome "deles", os verdadeiros criadores, eu fiz o que me pareceu certo, dar os empurrões que podia dar. Obrigado!
Sim, Emiéle, é um óptimo "exemplo a seguir" e, para já, antes que seja tarde...
Hoje li um "destaque", num "blog" vizinho sobre esta notícia -“NAVIOS JÁ PASSAM O ÁRCTICO - As alterações climáticas permitiram a dois navios alemães ligar a Ásia à Europa através do Oceano Árctico, uma rota que poupa sete mil quilómetros à viagem tradicional com passagem pelo canal do Suez”-
o aquecimento global está-se a fazer sentir mais cedo do que se previa(?)...
Agradeço à Emiéle por ter recebido bem o uso que fiz do seu "espaço" e ter visto o filme "Antero" Kika e King são uns queridos. A ti Zé, obrigada pelo teu apreço e pelo empenho dedicado à divulgação do filme - eu também me esforcei e até de uma forma, um tanto ao quanto, atrevida, - eu tinha avisado que iria revelar a minha identidade:))
E fizeste muito bem, Maria!
Como eu disse logo, hoje não dava para escrever nada, mas gostei muito.
.........
Estas coisas do clima, receio que se «acorde» tarde. Mas a notícia achei interessante, afinal é uma questão de perspectiva. Aproveitar-se o que não é aproveitável... :)
Lixo? Bom, nem posso comentar muito a respeito disso. É o que mais tem por aqui.Mas concordo que reciclar é a melhor alternativa.
Mas a cadeira de massagem... caramba... essa foi absurdamente tentadora... :)
Quanto ao filme que vocês viram e eu não... Poxa! Vocês viram e eu não! Para o José Palmeiro e a Maria, os meus parabéns pela realização, mas... eu detesto morrer de curiosidade... ;)
beijocas. :)
Ainda cá voltei, e há algo que me parece diferente do que eu entendi - o que se trata naquela reportagem não é de 'reciclagem', afinal isso faz-se por cá bem ou mal, por isso há os tais ecopontos por aí espalhados. Na reciclagem, transforma-se aquela matéria noutra parecida: os vidros voltam a ser vidro... reciclado, o papel volta a ser papel... reciclado. Na Dinamarca eles estão a transformar o lixo, o lixo normal, em ENERGIA.
Isso é que me parece revolucionário, e diferente do que se faz nos outros sítios.
Voltei a ler para ver se estava certo, e o que lá diz é que «queima 35 toneladas de resíduos», e eu interpreto que resíduos é o lixo dos nossos caixotes.
Nos outros casos dir-se-ia papel, ou vidro, ou embalagens...
Mas posso estar enganado.
Senhora eu vou "matar", só um bocadinho, a sua curiosidade:))
Eu paricipei como actriz e assinei a direcção de arte (como se diz no Brasil)no telefilme "Anthero..." como já foi noticiado aqui.O Zé é pai do co-argumentista - André Palmeiro e cunhado do realizador açoriano José Medeiros. O filme é baseado na vida e obra do nosso filósofo e poeta (açoriano) - Antero de Quental- 18/04/1842 e morre (suicida-se - 11/09/1891
Pode ser que seja editado em dvd e assim poderá ver:))
Zorro estás certíssimo, eu também percebi assim e foi isso que a Emiéle chamou à atenção no "post" aqui "(...)Ora este fim-de-semana li uma reportagem onde se explicava que na Dinamarca aproveitam o lixo para o transformar em energia
Dizem que são queimadas por hora 35 toneladas de lixo, obtendo assim energia «que permite abastecer 80 mil casas».
Fico a pensar que bom seria uma estação dessas aqui em Lisboa(...)"
Venho tarde mas ainda abri os comentários só para chamar a atenção para a invenção das linhas da estrada terminarem em ficha eléctrica!
Só a Emiéle para desencantar estas imagens!!!!!!
:)
E já agora se não for pedir muito, uma coisa dessas aqui para o Norte,é que lá estão vocês sempre a centralizar...
E´que o Porto tb produz muitas toneladas de residuos, embora agora já tenhamos duas auto-estradas, e podemos enviar o lixo todo para aí.EHEHHE!!
É urgente a regionalização, será?
Isto foi só uma brincadeira.. e continuemos a sonhar, é saudável.
Kika, já agora, nos Açores - nas 9 ilhas:))
Por cá - talvez, haja menos lixo - não seria "rentável":))
Onde vocês já vão!!!!
Pelo que li, lá na Dinamarca a coisa passa-se em Copenhaga, não está assim tão distribuída, tão descentralizada... :)
Mas imagino que lá para os Açores a coisa seja mais pacífica, aliás como a Kika lembrou, afinal as grandes cidades é que andam mais sujas, as terras pequeninas são bem mais limpinhas...
O que neste caso até parece que vêm a ter menos energia, eheheheh!!!
Maria, eu tive um professor que chamava-se Antero, exatamente por causa desse filósofo. Ele tinha o maior orgulho disso! :))
E vou esperar o DVD. ;)
Essa história de lixo transformado em energia faz-me lembrar aqueles filmes de ficção, quando se coloca lixo dentro do carro como combustível.
Aqui em SP tem uma usina de transformação de lixo em gás metano - é a coisa mais fedida!
Emiele,
Peço desculpa que não li os outros comentários porque a bateria está a acabar.
Quando eu era (mais) jovem, há uns 25 anos atrás, lol, e andava no liceu, lembro-me de termos feito uma visita de estudo algures e falar-se em biogás como sendo uma fonte de energia alternativa interessante para o futuro. Pois é! Há 25 anos atrás! E Kyoto?!
Eu sou um descrente nato. Penso que quem efectivamente manda vai alterando as coisas a seu bel-prazer, tipo dar algumas migalhas aos ecologistas e a essa malta toda. Enfim... O mundo só terá futuro com uma revolução a sério. Enquanto meia dúzia de tipos mandarem, de forma global, não há hipótese. Vão aparecendo uns anárquicos dinamarqueses e outros que tais e mais nada.
Miguel, gosto imenso de ter ver de novo por cá, mesmo com a bateria a acabar...
Ou antes, sobretudo com a bateria a acabar, que é prova de que te esforçaste muito para deixar o comentário.
Entendo que estejas céptico. sabes, eu mesma também tenho muitas dúvidas :)
Mas isto é uma rubrica que eu tenho o capricho de manter, chamada «Boas Notícias» para se acreditar que alguma coisa pode mudar para melhor.
Mesmo que seja só por aqui, na nossa imaginação...
Enviar um comentário