Por favor, esclareçam!
....cof..cof...cof...
Tenho ouvido comentários por todo o lado.
Paragem de autocarro, fila de supermercado, salas de espera. Ontem foi no cabeleireiro de bairro. Nunca lá tinha entrado, mas tinha andado a meter a cabeça em arrecadações cheias de pó e não estava com pachorra para lavar e secar o cabelo, de modo que decidi entrar num cabeleireiro do outro lado da minha rua para me despachar com essa necessária higiene.
Como acontece neste tipo de estabelecimentos, tinha uma televisão na parede e com o som ligado. Estavam, mais uma vez, a falar na gripe suína e nos casos que têm aparecido em Portugal. As senhoras presentes, clientes e cabeleireiras, estavam muito assustadas. «Eles não dizem nada mas isto é uma pandemia, é o que é!» declarava uma das meninas para outra. Não sei se ela saberia exactamente o que queria dizer «pandemia» mas o tom em que falava era de grande convicção.
O certo é que a gripe em si mesma é muito desvalorizada. Diz-se muitas vezes «é só uma gripe» quase na linha de uma «constipação» e contudo sabemos que assim não é, que é uma doença a que se deve prestar atenção. Uma amiga minha teve a filha em coma porque um vírus da influenza se alojou no cérebro! E mesmo as «gripes normais» podem causar estragos a crianças, idosos, pessoas já fragilizadas.
De vez em quando há um vírus novo que causa alarme. Há uns anos foi o «das aves», este ano o «dos porcos». Qualquer pessoa de bom senso percebe que deve ter cuidado, evitar contágios, estar atenta aos sintomas, e não adiar a ida ao Serviço de Saúde se tiver dúvidas.
Mas também era bom acautelar alarmes. Não sei se esta política de não falar no caso será a mais indicada, porque para mim tem o efeito exactamente oposto. Se dessem ao público uma informação séria, clara, firme, esclarecedora, todos se sentia bem mais seguros e não fantasiavam riscos excessivos, nem se desmazelavam nos cuidados a tomar.
Tal como se está a fazer, sabendo os números das pessoas que adoecem mas não os das que se curaram, bloqueando informação com a justificação de não causar alarme, estou convencida de que esta é a melhor forma de provocar exactamente esse mesmo alarme e se espalhar boatos assustadores e mal fundamentados.
Nunca foi inteligente a política da ocultação.
É que se quem sabe não informa, há sempre quem se encarregue de 'informar', e mal!
Tenho ouvido comentários por todo o lado.
Paragem de autocarro, fila de supermercado, salas de espera. Ontem foi no cabeleireiro de bairro. Nunca lá tinha entrado, mas tinha andado a meter a cabeça em arrecadações cheias de pó e não estava com pachorra para lavar e secar o cabelo, de modo que decidi entrar num cabeleireiro do outro lado da minha rua para me despachar com essa necessária higiene.
Como acontece neste tipo de estabelecimentos, tinha uma televisão na parede e com o som ligado. Estavam, mais uma vez, a falar na gripe suína e nos casos que têm aparecido em Portugal. As senhoras presentes, clientes e cabeleireiras, estavam muito assustadas. «Eles não dizem nada mas isto é uma pandemia, é o que é!» declarava uma das meninas para outra. Não sei se ela saberia exactamente o que queria dizer «pandemia» mas o tom em que falava era de grande convicção.
O certo é que a gripe em si mesma é muito desvalorizada. Diz-se muitas vezes «é só uma gripe» quase na linha de uma «constipação» e contudo sabemos que assim não é, que é uma doença a que se deve prestar atenção. Uma amiga minha teve a filha em coma porque um vírus da influenza se alojou no cérebro! E mesmo as «gripes normais» podem causar estragos a crianças, idosos, pessoas já fragilizadas.
De vez em quando há um vírus novo que causa alarme. Há uns anos foi o «das aves», este ano o «dos porcos». Qualquer pessoa de bom senso percebe que deve ter cuidado, evitar contágios, estar atenta aos sintomas, e não adiar a ida ao Serviço de Saúde se tiver dúvidas.
Mas também era bom acautelar alarmes. Não sei se esta política de não falar no caso será a mais indicada, porque para mim tem o efeito exactamente oposto. Se dessem ao público uma informação séria, clara, firme, esclarecedora, todos se sentia bem mais seguros e não fantasiavam riscos excessivos, nem se desmazelavam nos cuidados a tomar.
Tal como se está a fazer, sabendo os números das pessoas que adoecem mas não os das que se curaram, bloqueando informação com a justificação de não causar alarme, estou convencida de que esta é a melhor forma de provocar exactamente esse mesmo alarme e se espalhar boatos assustadores e mal fundamentados.
Nunca foi inteligente a política da ocultação.
É que se quem sabe não informa, há sempre quem se encarregue de 'informar', e mal!
(no caso da 'gripe das aves' parece que havia um qualquer negócio com as vacinas que nunca foi bem esclarecido; agora no caso 'dos porcos' estará tudo limpo e inocente?)
22 comentários:
"Excelente " para o que dizes.
O alarmismo não interessa, mas mais uma vez se pede a verdade e não é escondendo informação, que se ajuda a comunidade.
Pessoalmente tenho receio por ser uma pessoa de risco, e preocupa-me as vacinas aparecerem tão tarde,
Dezembro.
Penso que nessa altura já haverá uma grande proliferação do virus,
Vacino-me sempre em Setembro para o Influenzza e este ano como será?
Tomar-se-á só uma vacina em Dezembro? Tenho muitas dúvidas entretanto vou evitando lugares fechados e lavo as mãos n vezes ao dia. Como a fé na competencia deste País é tão pouca... receio bem que se instale o caos em cima do outro caos...
Também sou da opinião que a doença «alastra» com o alarmismo, e este «alastra» com a falta de informação séria.
Contudo, li já não sei onde, que é exactamente o calor e não o frio que ajuda a propagar o vírus - isto sem nos querer estragar as férias... O que quer dizer que depois de passado o Cabo Bojador do Verão (que anda um tanto parvo, com frio e calor alternado) só nos teremos de preocupar um tanto mais depois do Inverno, ou seja que essas tais vacinas de Inverno podem ser úteis.
Mas tudo isto pode fazer parte dos boatos. Ou seja, bom-senso precisa-se. Muito!!!
Só mais uma coisa de que me lembrei na questão da higiene que pode e deve ajudar a permanecermos a salvo:
Muitíssima gente põe a mão à frente da boca quando tosse ou espirra. É uma útil prevenção e até de boa educação. Só que deveriam fazer essa gesto com um lenço na mão! Porque não sendo assim, quando depois apertam a mão a alguém lá vão as partículas de saliva para a mão do outro. (tal como se viu uma vez fazer o Cavaco Silva!!)
Eu adoro teorias da conspiração!!!
E são sempre plausíveis, quer a «conspiração» em si, quer depois o contra-ataque!
lol!!!
Neste caso de que falas, vejam aqui o que este anti-conspirador diz.
Huuummm...
:)
Mas vamos lá lavando as mãozinhas e espirrando para o lenço!!
Mais uma vez, me parece que andamos todos a navegar nas mesmas águas.
Todos temos a consciência do perigo que é o virus da gripe e todos sabemos também das mutações que sofre, constantemente. Por mim corroboro no que dizes porque já vi os devastadores efeitos do virus, num miúdo de cerca de treze anos, que teve a infelicidade dele se instalar no encéfalo, donde sobreveio uma encefalite com efeitos mortais.
Contudo a forma como se lida com isso é, como também afirmas, de negócio puro, do mais selvático que se possa imaginar, e com isso eu dou-me mal.
A sr.ª ministra que me parecia ser uma pessoa diferente, cada vez está mais, "freira sem hábito", com aquela conversa mole que só serve para instabilizar, ainda mais a situação. As farmaceuticas continuam na senda do chorudo negócio e daí não desamontam e nós vamos pagando e morrendo, até deiar dívidas para os vindouros pagarem se, a tal, chegerem a tempo.
Os hábitos de higiéne, são fundamentais e o resguardo também, disso sou perito, dad a minha condição de, como a Kika, ser de risco, o que não quer dizer que levemos com um valente espirro em cima e pronto, lá ficamos infectados. Quanto ao Cavaco, pode espirrar à vontade, desse, nem me aproximo e quanto ao apertar-lhe a mão, não lhe dou essa honra!
Tenho de ser franco, acho muuuuuuito difícil apanhar o ponto de equilíbrio certo. A gente ou vai para o lado do pânico ou para o «não-te-rales», da 4ª velocidade para a marcha-atrás sem encontrar o ponto morto (salvo seja!).
Essa conversa que ouviste na cabeleireira, estou cansado de a ouvir e tenho tendência para me ralar pouco. Claro que não pertenço a nenhum grupo de risco.
O caso que contas, e aqui o amigo Zé Palmeiro também citou outro caso, afinal nem se passou com a famosa gripe das galinhas ou dos porcos, foi uma das gripes sem nome, das 'vulgares' se calhar. E foi muitíssimo grave, não é? Portanto é de levar mais ou menos todas a sério, se calhar mas não empanicar com os tais porcos.
Ah, Palmeiro, quanto à Ministra, foi realmente uma mudança refrescante quando chegou, e ainda hoje o low-profile é agradável. Tenho tendência a simpatizar com a senhora, mas a política da Saúde é tramada!!! tal como a gripe, encontrar o ponto certo é bem difícil.
Achas mesmo que há pouca informação??
Fico espantada porque o que eu acho é que há bastantes alertas, e informação de como agir sempre sem alarmar.
Parece-me evidente que a divulgação do nº de casos é importante e parece-me também óbvio que a maior parte destes casos já estão curados. Não percebo bem o que se está a esconder na informação...
Quanto à vacina: também sou uma pessoa de risco e vacino-me todos os anos e mesmo assim este ano tive uma gripe em grande; esta vacina ainda não existe! provavelmente só em Dezembro é que começará a ser distribuída; não foi sequer ainda testada - será culpa da ministra???
A proliferação do virus já existe com a movimentação das pessoas pelo mundo. Na Austrália está a ter o seu pico porque estão a entrar no inverno e é isso que se espera cá para o final do ano. Esta é a informação que está a ser dada vejo a mesma televisão e os mesmos jornais que todos vós e sinceramente não vislumbro nada que se esteja a ocultar. Se calhar estarão a falar demais na gripe???!!!
(desculpa o lençol depois de tanto tempo caladinha, mas sempre a ler-te:)
(hoje deve ser o dia das «homófonas» ou... nem sei como lhe chamar! Veio a Méri, eu sou a Mary e costuma aparecer a Maria)
Penso que a Méri terá alguma razão - aliás pelo que sei ou entendi das vezes em que passou por cá, ela está na área da Saúde e está informada dessas coisas - mas devemos cruzar aquilo que se diz 'oficialmente' com a informação que chove pelos media sensacionalistas. É certo que a Ministra não terá culpa do que diz a Comunicação Social mas quando se fala de pessoas doentes, mais duas, mais cinco, mais dez, e não se contrapõe os números dos que tiveram alta, aquilo que entra nos ouvidos das pessoas é que está a haver um número enorme de gente doente, isso é que fica.
É um caso onde o «deve e haver» por assim dizer tem de ser bem claro.
Juro que não combinámos;para além de vir na sequência das homófonas (palavra que não soa bem), também estou em concordância em relação ao que disseram. A informação que encontro aqui:
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/ministerio/comunicacao/comunicados+de+imprensa/ponto+viiviit.htm
tem sido divulgada com alguma regularidade, pelo menos, nos canais da RTP - segunda-feira a Ministra da Saúde fez um ponto da situação.
(uma das coisas que não se deve fazer, logo que se sinta algum sintoma, é sair de casa, 1ª deve-se ligar para linha de saúde 24)
Curioso mas não acho mal a informação que se tem dado.Mas não si tudo, claro para ter uma opinião abalizada.
Joaninha que má vontade para com o pr! Ou a tua devoção é tanta que lhe espreitas quase todos os gestos!
Quando era estudante não fechavam as escolas, nem quando nevou ou quando foi a "asiática".Agora, por solidariedade, já me rebolo de gozo com o setembro dos estudantes!
Todas ou quase todas as escolas a fechar ou a fecharem, não ir lá até é uma atitude de civismo, de louvar! Que sorte do caraças pá!Bem o termo pandemia assusta, acho de evitar quanto possivel.Os pan metem sempre medo.Mas regozigemo-nos com os estudantes, que dure muito tempo a gripe! Pena isto não ter efeitos retroativos, mas estamos num estado de direito.
A e claro que a industria e comercio farmaceuticas vão, ainda com mais força, no caminho dos meus desejos para os estudantes, eles para todos. Que lucros não vão ter, se calhar descobriram o virus e andam a espalhá-lo. Observemos anf, sempre tão querida.
Neste caso,parece-me que a Émiele realça tb o facto de só nos dizerem os nrs confirmados, e eu gostaria de saber mais o que se passa , se há casos de resistencia ao Tamiflu, o tempo de tratamento, se essas pessoas que adoeceram,já retomaram a sua vida normal. Obviamente que cada caso é um caso, mas gostava de ter mais informação sobre esta gripe e não ficar a saber como agora desses dois casos gravissimos que a Émiele o Zé Palmeiro referiram
Não me parece que o que a Joaninha diz seja veridico, tanto quanto sei é no frio que se propagam e daí lamentar que as vacinas cheguem tão tarde sabendo-se há tanto tempo, pois que, há mais de um ano que um cientista americano disse que a pandemia ia chegar, só não sabia quando.Foi aí que comecei a preocupar-me.Claro que a ministra não tem culpa de não haver vacinas, agora vamos ver a capacidade do país para se organizar no caso de tal vir a acontecer e logo num periodo pós-eletoral...Não vai ser fácil, não!!
KiKa, compreendo a tua preocupação e do Zé Palmeiro (também tenho, cá em casa, dois de risco e que não tivesse) tenho estado muito atenta aos cuidados a tomar e vou-me actualizando através do link que deixei mais acima. Uma das recomendações é : não nos automedicarmos com antivirais, pois, isto poderá comprometer a eficácia e causar resistência aos que estão destinados para o tratamento da gripe em causa.
Os casos, de fim trágico, que a Emiéle e o Zé falaram, percebi terem-se tratado do vírus Influenza", embora recorrente, também muito perigoso.
De resto, que eu saiba, em Portugal os casos têm sido resolvidos sem grandes complicações. Claro que está tudo no princípio e esperemos que a resposta continue a ser eficiente...
(Não menosprezo tudo o que foi alvitrado sobre os possíveis "negócios das farmacêuticas/Laboratórios, mas perante esses sinto-me muito pequenina, haja quem lhes faça frente e exija maior transparência)
OK, OK!!!!
Nem sempre me explico bem, e está á vista que esta foi uma dessas vezes.
Ainda quem ‘apanhou’ melhor a minha intenção foi a Mary quando falou na força da Comunicação Social. O que eu tentei dizer foi que «apanhava» comentários de gente muito comum, (talvez se calhar os que vêm a recepção ao Cristiano Ronaldo e o funeral do Michael Johnson em pormenor) e via que andavam, muitos deles, exageradamente assustados. Ou seja, o que ouviam – e aceito que o pior surdo seja o que não quer ouvir – era apenas que a gripe vinha aí, que cada vez há mais gente doente, e é mortal.
Por mim também tinha ideia de que ainda se estava a trabalhar na vacina, e creio Kika que esse estudo é recente, pelo que li eles até têm sido despachados, mas não dá para apressar mais. Por outro lado, o exemplo que eu dei, e se calhar também o do Zé Palmeiro não foi desta gripe, é uma história que já tem uns anos, contei só para dizer que o vírus da gripe pode ser pior do que vulgarmente se julga.
Olá Méri! Não sabia que passavas por aqui com frequência, e gosto sempre quando dás uma achega em questões de Saúde. Deves saber melhor do que falas do que eu, mas nos últimos dias ouvi demasiados comentários destes de que falo e pareceu-me que algo estava a faltar.
Se calhar o que está é a sobrar! Jornalistas excessivamente zelosos por aumento de tiragens.
:)
Estou contigo: explicações correctas, sem alarmismos e também sem sobrevalorizar.
Se gripe é essa doença com febre e tudo eu não tenho gripe há muiiitos anos, mas constipações tenho sempre 2 ou 3 por inverno...
Não estou assustada, pelo menos por enquanto.
Já quando começar a escola será diferente, porque as casas de banho são fracas, e só há um lavatório para mais de 30 alunos!
Ah, e sobre os remádios também já recebi um mail a dizer que o tal de Tamiflu não é eficaz e com ele ganha dinheiro o Ramsfeld e a Roche que terão um pacto qualquer.
Eu só espero é que as pessoas não se ponham a tomar antibióticos à toa, de tal maneira que tornem os medicamentos eneficazes.
Disso é que eu tenho medo!!
Ora nem mais, Saltapocinhas!
O grande, enorme perigo das pessoas se automedicarem e tornarem os recursos ineficazes!
A divulgação do nome do anti-vírico foi, na minha modestíssima opinião, excessivo - não sei se aqui a culpa foi do próprio ministério, se das farmacêuticas, se da comunicação social. As pessoas que pensem que estão com gripe devem seguir as orientações que o ministério da saúde dá. Eles estão articulados, como todo o mundo, com a OMS!
Penso que os cuidados de higiéne, utilização de lenços de papel, que devem ser imediatamente deitados fora e não guardados em bolsos ou bolsas e o "resguardo", serão suficientes para a maioria das pessoas. Tanto quanto sei muitos doentes têm recuperado naturalmente, sem os anti-víricos. Atenção não estou a desvalorizar esta gripe, pois está demonstrado que é altamente contagiosa e por isso atingirá muita gente (pandemia)mas não se pode dizer que é mortal, Emiele!!! Não é mais do que as gripes normais, só que esta prevê-se que poderá vir a atingir um maior número de pessoas e, portanto, eventualmente matar mais que outras gripes.
Posso ser optimista mas penso que com toda a informação que está a ser dada, com a resposta que já está em curso as consequências desta gripe poderá ser mais benigna do que foi a asiática dos nossos tempos de escola.
A comunicação social, que é o meio excelente para dar informação séria e eficaz e sem alarmismo, parece estar à espera da primeira vítima portuguesa, como esteve à espera do primeiro doente infectado. Viram este título de um jornal logo no ínicio?:
"Confirmado um suspeito de gripe"
que, por sinal, depois se "desconfirmou".
Obrigada, Méri. Era isso exactamente o que eu queria dizer. Que parece estar-se à espera do primeiro doente que não recupere para um grande título do Correio da Manhã ou até do «i».
Saltapocinhas, então comigo é o contrário: desde que me lembro que tenho uma gripe todos os Invernos. Sem falhar. Também não tenho mais nenhuma doença, valha-me isso... Mas creio que é gripe mesmo - febre, dores no corpo, dores de garganta, tosse, um enorme mal estar. E todos os anos digo a mim mesma que me vou vacinar e quando dou por mim já estamos em Dezembro e esqueci-me!!! Este ano tem de ser.
O FJ lembrou-se da asiática, onde isso vai! Mas foi terrível, até porque havia menos recursos do que hoje. E cá sobrevivemos.
Também concordo que é perigoso a automedicação. E é uma mania muito comum, até com antibióticos. Que parvoíce!
Ainda no rescaldo do que disse a Méri, e para mim ela sabe do que fala, mas vejam como a comunicação social se encarrega de espalhar as notícias.
Leiam ESTA NOTÍCIA DO «I» e vejam se não é tal como se disse.
A imagem que passa é má, e ... deve fazer vender jornais.
Ainda aqui vim por ter reparado nos comentários todos. De facto fui aos sites e lá não diz essa coisa do calor e do frio. Se calhar alguém tinha tirado essa conclusão por haver muitos casos em países «quentes».
De resto a Emiéle deixa aqui um link para notícias de hoje, e eu também já tinha lido sobre o caso de creches onde há casos, e escolas que dizem não ter instruções a não ser o que vêm na net e os pais lhes dizem.
Falta alguma coisa, mesmo que o Ministério da Saúde tenha feito o que lhe competia, isso não discuto.
"Os Seguros de Saúde não cobrem a pandemia da gripe A" Esta é uma notícia de hoje no "Sapo". É caso para dizer: ... e esta heim! Os seguros são um negócio e não um sistema de protecção social na saúde, assim será a algibeira dos doentes a pagarem apesar de alguns terem um "seguro" de saúde (o problema são as cláusulas de exceção, aquelas letras pequeninas pouco legíveis, inseriadas numa dúzia de folhas - ou mais - que ninguém lê). A alternativa que resta são os serviços públicos de saúde que muita gente se empenha em destruir.
Zé da Burra o Alentejano
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