segunda-feira, maio 25, 2009

Ternura e paciência

Como muitas coisas que estão no youtube, nem damos por elas.
Estas imagens e a sua mensagem, encontrei-as no blog 100nada da Catarina (a mais antiga blogger do meu grupo de referência) que por sua vez o tinha encontrado no ContraFactos.
Dispensa palavras, limitem-se a ver:

11 comentários:

Joaninha disse...

Ficamos uns minutos em silêncio a digerir isto.
Tal e qual - dispensa palavras!

Joaninha disse...

O Pai construía um tipo, que podia de facto ser alguém atingido com uma pontinha de Alzeinmher, ou estar a relembra a sua vida e aquilo ser tão simplesmente uma memória metida num 'teste'.
Desta vez acabou bem.
Mas... e já lá não estivesse ninguém no banco para falar?...

mary disse...

Fica-se com conhecido «nó-na-garganta».
E custa a ir para baixo, o sacana!

fj disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
fj disse...

Uma maravilha.
Quem fica indiferente?....

kika disse...

É a vida e os seus desígnios...

Anónimo disse...

A joaninha pôs na sua apreciação do vídeo uma reflexão interessante!
Bom, eu não sei se compreendi a "intenção" ou a "mensagem" do vídeo de Constantin Pilavios; causou-me alguma estranheza o facto de ter sido o pai a recordar as "impertinências" do filho - como de um teste se tratasse, vendo assim, perdeu, no meu entender, alguma poesia!

cereja disse...

Eu não o li desse modo Maria.
Senti que numa balança de dois pratos estava a pesar-se num dos pratos a paciência que os pais têm para com uma criança, que pergunta (como nós sabemos) vinte vezes 'porquê?', ou 'o que é isto?' como no exemplo que aqui se dá, e noutro prato a impaciência que os mais novos têm para com um velho que pode ser aborrecido com alguma falta de memória.
Para ser mais nítido, usou-se aqui o modelo de serem as mesmas pessoas - antes criança e adulto, agora adulto e velho.
O pai ao reler a memória que estava no seu diário não a refere como "impertinência".

Anónimo disse...

A intenção do filme será sempre essa como concluiste e eu estou de acordo, "impertinências" fui eu que chamei (pondo-me no lugar do filho). Agora, quando falei de estranheza, estava a analisar o filme mais pela forma (deformação profissional, talvez...) e aí não compreendi se o pai estaria a testar o filho ou haveria outro subtexto que não atingi, enfim compliquei a coisa....

josé palmeiro disse...

A mim, que estou na idade do pai, tocou-me muito.
Gostei imenso do bate papo da Maria contigo. Essêncial para a visão, dos vários lados do problema.

cereja disse...

A ideia do «testar» não está mal apanhada. Talvez... talvez ele se recordasse da outra antiga cena (a que escreveu no Diário) e lhe viesse mais à memória exactamente por ver um pardal.
Mas para mim, achei de facto bem conseguido. E sublinhando essa impaciência que tantas vezes temos para com os mais velhos muito simétrico para a extrema paciência que temos (e bem!) para com as crianças.

Zé, tal como tu, identifico-me um tanto com o «pai» e recordo alguma impaciência que tive para com a minha mãe, coitadinha. Que remorsos tenho!!!