sábado, março 28, 2009

Sossego






Sempre que passo aqui, como hoje, imagino como será habitar naquele quartinho, ali mesmo por cima do arco...
Tem cortinas e tudo, para não se espreitar lá para dentro. Aqui um carro é completamente desadequado, tudo o que não seja uma charrete está mal!

(nota: gostaria de saber trabalhar com o photoshop de modo a tirar os fios eléctricos do céu! mas podem clicar para ver a foto em grande)


12 comentários:

Noel Sousa disse...

A vila de Colares e a sua sinuosa estrada para para o Penedo tem os seus encantos.

Infelizmente um ex-presidente da Câmara de Sintra, ilegalmente abusou do seu estatuto, criando aquele muro e moradia monstruosa em pleno parque natura de Sintra.

Anónimo disse...

De facto insistes em fazer-nos inveja com os teus fins-de-semana|
Vou deixar de passar por cá ao sábado e Domingo só por birra!!!

A imagem é realmente do século passado. Ups! Queria dizer aí de há cem anos, porque 10 anos atrás já era «século passado»... Mas entende-se o que queria dizer.
O comentário do Noel é de quem conhece bem a zona o que não é o meu caso. Para mim a imagem é muito bonita, e tal como fotografaste não se vê o tal muro.

josé palmeiro disse...

Apesar de conhecer a zona, já há muito, muito tempo, que a não visito sem ser pontualmente e não com olhos de ver "TUDO".
O que nos mostras é lindíssimo e leva-nos logo a sonhar em passar por lá, senão uma noite pelo menos um momento em que abrindo as portadas de par em par, possamos respirar aquele maravilhoso ar.

Joaninha disse...

Já tinha saudades de escrever por aqui.
Dantes era a tua mais fervorosa comentadora e agora passam-se semanas onde nem abro a caixa de comentários (e é mau, porque os teus comentadores até são muito bons!!!)
A verdade é que tenho andado cansada com trabalho, profissional e não só, e, passar por aqui vou passando, mas sem o descanso necessário para comentar.
...........
Como disse o King (olá King!! Como vais tu?) estes teus posts é só para fazer inveja a quem nem ao fim de semana sossega lá muito.
Mas olha, menina, aproveita esses ares da serra. E a janelinha é bem querida. Tem um ar de Torre da Princesa à espera do cavaleiro do cavalo branco...

fj disse...

Chamar sossego é pouco. A imagem é linda e dá para imaginar um pouco de sonho.
Bom fim-de-semana!

fj disse...

Li agora o que disse o Zé Palmeiro e identifiquei-me muito. O certo é que muitas vezes até perto de nós temos locais lindo que nem ligamos e passamos por lá a correr.
Já me tem acontecido, passar por um sítio e pensar de mim para mim, que se aquilo estivesse num canto de um outro país, era capaz de pagar um dinheirão de avião, carro, comboio, eu sei lá para me deliciar com aquilo e afinal tão perto de mim passo sem «ver»!
Acontece ( e se calhar a vocês também) que quando «vejo» melhor a minha terra é quando a vou mostrar a amigos de outros países, e faço de cicerone.

josé palmeiro disse...

Só volto para deixar uma saudação à Joaninha e dizer-lhe quanto me agrada a sua volta. Por outro lado, "às vezes, os dias parecem meses", como diz o inspirado poema de David Mourão ferreira.

sem-nick disse...

Uma coisa que acho lindo, na foto grande (a outra é muito pequenina) é o «estompage» (?) da pintura rosa feita pelo tempo.
Actualmente pinta-se assim mesmo para dar aquele efeito, com uma esponja e tal e coisa. Mas ali é mesmo a sério. É o degradé do tempo sobre a tinta. Que coisa linda....

sem-nick disse...

Ah, e também gostei de voltar a encontrar a Joaninha.
Sejas bem retornada, criatura. A gente aqui já se vai conhecendo e estranha as faltas!

Miguel disse...

Grande imagem. Aos poucos vão desaparecendo a favor de interesses imobiliários e por falta de capital dos herdeiros, infelizmente. Tive um colega de Barcelos que tinha um palacete impressionante. Simplesmente. Uma vez fomos para lá estudar para os exames. Que rico fim-de-semana. Corredores sem fim. Uma cozinha como nunca tinha visto na minha vida e panelas que já cozinharam para muita gente. Tudo era enorme, enormíssimo. As divisões fantásticas. Varandas por toda a parte. Um salão nobre onde realizavam bailes. Um balcão no primeiro andar que dava para a capela onde os donos do palacete assistiam à missa e o povo lá em baixo (aqui fiquei um bocado arrepiado, confesso!). Vinhas a perder de vista. E eles sem dinheiro para manterem o palacete, ou o que restava dele. Chovia lá dentro, em determinadas partes. A clarabóia partida, partes do tecto a cair, o soalho algo rebentado e a terra semi-abandonada. Não faço a mínima ideia o que lhe fizeram, se é que ainda existe!

Miguel disse...

Ah, um olá também à joaninha ;)

Castanha Pilada disse...

Há uma coisa assim parecida na Vista Alegre, até pensava que era lá...