Do prato à boca...
... se transforma a sopa»
Há muitas coisas que sabemos... «porque sim»! - porque é lógico, porque vem nos livros, porque toda a gente diz, porque o nosso bom-senso o confirma. Sabemos. E são verdades.
Mas é interessante que quando uma coisa dessas, óbvia, se confirma na nossa vida corrente nem deveríamos dar importância, exactamente por ser óbvia, mas sorrimos e pensamos «ora cá está!» e fica-se a pensar.
Uma dessas coisas é que nós hoje perdemos a noção de ‘fruta da época’.
Já não há épocas. Vamos ao supermercado e compra-se toda a qualidade de fruta durante todo o ano.
E muitas vezes parecem «feitas à máquina» muito certinhas, muito calibradas, todas da mesma cor, do mesmo tamanho, do mesmo peso… E já nos habituámos a isso.
Assim como nos habituámos a que se tem de comprar pouca de cada vez e ir várias vezes por semana ao mercado, ou arriscamo-nos a que ela ao fim de um dia ou dois esteja podre. (Falo como lisboeta, é claro, acredito que mais na província a coisa seja diferente; contudo, mesmo na aldeia onde passo os fins de semana, o local onde me vou abastecer de legumes também o que expõe é desse tipo de fruta)
Ora há uns oito dias, estive em casa de uma prima afastada, ali na zona de Palmela e ela tinha várias laranjeiras carregadinhas de laranjas que nos convidou a apanhar e trazer.
Foi uma sensação giríssima, colher a laranja directamente da árvore, essa parte já por si valeu a pena. E depois enchi um saco e, apesar de ela insistir que trouxesse mais, considerei que aquelas chegavam à vontade para o que a minha casa gasta, e fiquei por ali.
A verdade é que lá no fundo, mesmo no fundo, tinha o padrão de que não valia a pena trazer mais porque se podiam estragar. E aquilo que me faz sorrir ao escrever hoje este post, é que durante toda a semana andei a comer laranjas com alguma pressa, um pouco ‘por atacado’, e hoje dou conta de que todas as que estão ainda no cesto da fruta estão impecáveis! Nem um pontinho mole e mostrar que começa a estar madura demais, nada de laranjas ‘tocadas’, o que no caso das que vulgarmente compro já há vários dias mostrariam esses sintomas.
Realmente não há como ir ao produtor!!!!
A bela laranja de Setúbal colhida da laranjeira…
Que boas, e que frescas!
Há muitas coisas que sabemos... «porque sim»! - porque é lógico, porque vem nos livros, porque toda a gente diz, porque o nosso bom-senso o confirma. Sabemos. E são verdades.
Mas é interessante que quando uma coisa dessas, óbvia, se confirma na nossa vida corrente nem deveríamos dar importância, exactamente por ser óbvia, mas sorrimos e pensamos «ora cá está!» e fica-se a pensar.
Uma dessas coisas é que nós hoje perdemos a noção de ‘fruta da época’.
Já não há épocas. Vamos ao supermercado e compra-se toda a qualidade de fruta durante todo o ano.
E muitas vezes parecem «feitas à máquina» muito certinhas, muito calibradas, todas da mesma cor, do mesmo tamanho, do mesmo peso… E já nos habituámos a isso.
Assim como nos habituámos a que se tem de comprar pouca de cada vez e ir várias vezes por semana ao mercado, ou arriscamo-nos a que ela ao fim de um dia ou dois esteja podre. (Falo como lisboeta, é claro, acredito que mais na província a coisa seja diferente; contudo, mesmo na aldeia onde passo os fins de semana, o local onde me vou abastecer de legumes também o que expõe é desse tipo de fruta)
Ora há uns oito dias, estive em casa de uma prima afastada, ali na zona de Palmela e ela tinha várias laranjeiras carregadinhas de laranjas que nos convidou a apanhar e trazer.
Foi uma sensação giríssima, colher a laranja directamente da árvore, essa parte já por si valeu a pena. E depois enchi um saco e, apesar de ela insistir que trouxesse mais, considerei que aquelas chegavam à vontade para o que a minha casa gasta, e fiquei por ali.
A verdade é que lá no fundo, mesmo no fundo, tinha o padrão de que não valia a pena trazer mais porque se podiam estragar. E aquilo que me faz sorrir ao escrever hoje este post, é que durante toda a semana andei a comer laranjas com alguma pressa, um pouco ‘por atacado’, e hoje dou conta de que todas as que estão ainda no cesto da fruta estão impecáveis! Nem um pontinho mole e mostrar que começa a estar madura demais, nada de laranjas ‘tocadas’, o que no caso das que vulgarmente compro já há vários dias mostrariam esses sintomas.
Realmente não há como ir ao produtor!!!!
A bela laranja de Setúbal colhida da laranjeira…
Que boas, e que frescas!
10 comentários:
O ditado é "do prato à boca se perde a sopa"Não se transforma oh newtoneana!Agora estou a perceber a pressa com que nos atendes e despachas quando te telefonamos:andas a pão e laranjas!AB
Ehehehe!!!
Mas o velho pão e laranjas já não é tão fácil assim ao preço a que andam os dois... a não ser essas colhidas directamente, e fresquinhas como as da foto.
É curioso que sinto o mesmo: há coisas que a sente «sabe» mas quando somos protagonistas ou se passam directamente connosco têm um aspecto diferente.
errata - claro que queria dizer «há coisas que a gente sabe... etc» a ficou a 'sente «sabe»'.
Vê-se que foi a tecla errada mas fica feio.
as laranjas apanhadas da árvore duram imenso tempo - um mês, no mínimo, se forem guardadas em local apropriado. Na província o melhor é comprar directamente ao produtor (faz-se-lhe uma visita onde ele mora) ou então na feira. :) Os meus pais compravam (e ainda compram, pelo menos laranjas e maçãs) sempre a fruta às caixas (uma data de quilos), durava imenso tempo sem se estragar. E lembro-me dos meus avós, no verão, terem melões e melancias espalhados pela sala de jantar durante semanas a fio, e também não se estragavam. (e nada era colhido ainda verde)
Eheheh!!!
Eu sei que o ditado certinho é «.... se perde a sopa» mas achei que podia inovar e neste caso
«Do ramo da árvore ao prato não se estraga a laranja»
Huumm... não soa muito bem, mas é verdade!
King - se a gente fosse corrigir todas as gralhas os meus comentários duplicavam! Não era mau, mas... A gente entendeu bem, homem!!!
Entretanto entrou a snowgaze e não dei por ela enquanto escrevia.
Eu tinha uma ideia, sabes, mas comprovar é sempre interessante.
E não imaginei que durassem realmente tanto tempo!!! Agora estou arrependida de não ter trazido realmente mais. É que ficaram lá na árvore e se calhar vão cair de maduras e apodrecer no chão. Que dó!
(é que ela não vive naquela casa; nem sequer vive em Portugal!)
Podes crer que é mesmo outra coisa.
Ainnda ontem, fui jantar a casa de um cunhado e, às tantas era preciso salsa e o remédio foi ir ao quintal buscar. Que fresca!!!
Com a fruta é a mesma coisa e então com as galinhas os coelhos e outros animais domésticos, que é só ir buscar. Para além dos produtos, em si, tem também a vertente do ar puro do fresco ou docalor natural, nada de ambientes fechados e carrinhos de compras cheios de inutilidades. Venham lá, então, essas maravilhosas laranjas de Setúbal!!!
Ola,
So para te dizer que podes la ir buscar mais quando te apetecer! Sabes se ninquem as apanhar acabam por cair e apodrecer! E pena! e eu daqui tão longe não posso aproveitar! e ficaria contente que tu e os os outros primos fossem la!
Beijinhos
Rosa
Bom dia Rosa
(olha uma explicação: para o teu comentário não aparecer com 'anónimo' clicas onde diz nome/URL e escreves o Rosa ali sem ligar ao tal URL; quando aparecer aqui é como a AB, ou a Joaninha, ou a Mary, fica escrito a preto mas com a identificação que se quer)
Quanto ás laranjas olha que não digo que não... A chave está na vizinha, não é? As laranjas são óptimas e isto de não serem 'normalizadas' também sabe bem. Ando fartinha desta fruta 'europeia' toda igual, parece feita à máquina...
Um abraço grande!
Muito obrigada pelo "hint"!!! vou experimentar!
A chaves estão na visinha, é so la ires e aproveitares, não te esqueças, à salsa e limões!! Fico contente!
Um abraço
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