domingo, fevereiro 15, 2009

Uma música ao Domingo

Esta semana fui ver um dos últimos espectáculos do musical «Cabaret», que termina hoje.
O Maria Matos estava esgotado, e com toda a justiça.
(Não consigo entender, por um lado como é que uma peça com lotações esgotadas sai de cartaz - já se passou isso com o Hamlet - nem o que vai fazer o Diogo Infante para o Nacional, uma vez que neste Teatro Municipal tem sido excelente e no mausoléu que é o nosso Nacional duvido que consiga estes resultados)
Como os vídeos que encontrei no Youtube foram dos ensaios e não chegavam para dar a ideia do espectáculo a que assisti, optei por ir antes buscar a canção que vimos no filme.



Não se pode comparar um filme com um espectáculo ao vivo.
Os dois são muito bons e, felizmente, diferentes.
Sorte a minha ter visto os dois!....

10 comentários:

Anónimo disse...

Há sempre a esperança de "ressuscitar" os mausuleus...Parece que as relações do Maria Matos com a Egeac não são as melhores,mas se um municipal é assim então no Nacional,com politica e politiquice à mistura e com a crónica falta de orçamento não sei o que será...Depois a personalidade do Ministro da Cultura com a do Diogo Infante também não sei que te diga...Mas que fez ali um projecto excelente fez e que é uma pena que o abandone seja lá por que motivo fôr,também.AB

fj disse...

E agora fico com a música no ouvido!!!
:)

Mas não faz mal. Estás perdoada!

josé palmeiro disse...

Sem ser, em jeito de contraponto, fizeste muito bem em nos dares de novo a Liza Minelli e essa extraordinária canção.
Quanto á mudança do Diogo Infante, é como a AB diz, um grande Cabaret!
Veremos no que dá, mas esperemos que não signifique a morte da Maria Matos.

Anónimo disse...

Ai Palmeiro, receio que seja realmente a morte do Maria Matos e a não-ressurreição do Nacional, que aquilo já não tem conserto! Cheio de múmias, mas múmias com poder que é o que é grave. Tenho muito respeito por os grandes actores que ainda por lá estão, mas não se exagere. O que tenho ouvido é que são "intocáveis".

Claro que esta canção como disse o Zorro, agora fica aqui no ouvido e já não sai! Eheheheh!!!

Anónimo disse...

Do lado cientifico AB arrasa-nos como
habitualmente.
Noutro aspeto tambem cientifico, ligeiramente enviesado é certo, nada me espanta depois e uma obra prima, aliás prenhe de outras obrinhas primas,saia do cartaz em duas semanas,em plena punjança e audiencias e de criticas super elogiativas.Assim temos ainda e encontrar muitas chaves para integrarmos o pelotão da frente da cultura europeia!

cereja disse...

Olha lá, FJ, qual «científico»??? A minha amiga tem uma cultura geral que, além de vasta como se nota, é bem mais profunda do que as 'culturas gerais' são. E do meio artístico conhece muita coisa e tu não!!! :) Nhã, nhã, nhã...
De resto a obra que saiu do cartaz e vocês já não apanharam bilhetes, ainda parece que vai por aí noutras 'salas-perto-de-si'; e, cá para mim, ficaram mais bem servidos com o prémio de consolação do que com aquele que iam ver.
Chaves há muitas, como os chapéus!

Anónimo disse...

O FJ teve um comentário com "chaves" que não domino,nem sequer "cientificamente".AB

cereja disse...

É.
Naquele caso era um trocadilho com as «chaves» normais e «Chaves» de apelido. Imagino que só mesmo eu é que entendi... (porque sei que filme é que eles queriam ver)

saltapocinhas disse...

eu não compro filmes, mas o cabaret foi um filme que me marcou tanto que gostava de o comprar, sóa que nunca o vi a vender...
já o espectáculo, é muito difícil ir a lisboa ver um!!

cereja disse...

Foi o que respondi ao palmeiro quando ele falou da «insularidade». Mesmo quem vive aqui, nem sempre pode vir a um grande centro ver um espectáculo...
Também não sou muito de ter filmes em DVD, só os de que gostei muito e, tal como tu, os que gostei mais não encontro com facilidade... Um ou dois mandei vir pela Amazon.