domingo, janeiro 25, 2009

Uma música ao Domingo

Não disse nada no dia em que ele desapareceu, por ter decidido que não escrevia mais no Pópulo notícias de necrologia. É que são tantas que fico demasiado amarga...
De qualquer modo, a primeira «Música ao Domingo» tinha de ser para ele.
João Aguardela que nos deu «Os sitiados»:



ou a Naifa:


8 comentários:

Anónimo disse...

É engraçado como a gente te vai conhecendo...
Apostei comigo mesmo que a «música» de hoje seria uma referência a ele.
E acertei!

Anónimo disse...

Por aqui se vê o que ele ainda nos poderia dar! Que desperdício da natureza!....

Anónimo disse...

Olha Emiele,obrigada.O João era um "miudo" da casa e como a Sandra está bonita no video da "vida de marinheiro"Terei no entanto que referir que em termos de obra o que mais me comove é aquilo que o Zé Palmeiro reproduziu no blogue delee que vem da pesquisa a partir de um album rarissimo de recolhas do Giacometti que tb. existe por aí.O que o João fazia era "traduzir" para toda a gente linguagens que podiam ser consideradas demasiado "cultas" pela gente da sua idade.È portanto um grande interprete do seu tempo um conhecedor de vida e de gente a ponto de não se deixar instrumentalizar quando chegou a hora de quererem fazer dele um mensageiro politico.Soube recusar-se com a delicadeza discreta que sempre foi a dele.Temos muitas saudades João.AB

Anónimo disse...

Soube muito bem ouvir estes sons.
E o importante é que eles ficaram, a obra fica mesmo quando o autor parte.

josé palmeiro disse...

Falar do João Aguardela e dos seus projectos vai, certamente, ser tema durante muito tempo, por variadíssimas razões, entre as quais as que a AB, cita.
Neste continuo jogo, que venho travando com a Emiéle, continuamos a nos completar, sem nos repetirmos o que é uma maravilha. Neste caso, em especial, acho que foi uma divulgação inteiramente merecida, ao que acrescento o "Aboio" que publiquei, quando da sua partida.

Anónimo disse...

Era disso que eu falava em cima Zé Palmeiro.È muito bonito.Reparei que me tenho referido ao João quasi sempre como "um miudo".Um pouco como fazemos com os da nossa familia que vemos crescer .È que foi o caso.Mas sei que ele não e importava.AB

Anónimo disse...

Deixou uma marca, como muitos outros e lembrei-me agora do Paião.É tão triste ver partir pessoas talentosas e tão jovens.A vida é tramada..

cereja disse...

kING - Desta vez seria fácil adivinhar que a música de hoje era este homenagem, chamemos-lhe assim...
Mas é verdade que o Zé Palmeiro fez uma escolha excelente. A minha digamos que era óbvia...