É em todo o mundo, mas...
A notícia refere que os valores são dos telemóveis que existem por esse mundo fora, mas o número é impressionante:
Quatro mil milhões de telemóveis
Quatro mil milhões?! Nem escrevo por algarismos que receio enganar-me nos zeros. Mil milhões? Quatro vezes mil milhões?
Eu ajudo a aumentar o número, que tenho um.
E o interessante é que o estudo diz que a cobertura de rede atinge hoje 80% da população mundial e «mesmo nas aldeias mais isoladas do continente negro existe hoje um qualquer telemóvel que muitas vezes serve para fins comunitários» mas apesar de tudo «África fica ainda aquém do resto do mundo em termos de assinaturas de telemóveis» o que será natural, se afinal existe apenas um por comunidade...
E vai aumentando, aumentando...
Se é natural que em África ainda existam poucos, não se pode extrapolar de imediato a associação com a quantidade de telemóveis por habitante com a riqueza dos países – é na Europa do Leste e Rússia que esses valores são mais elevados (ultrapassando os 100%, o que só parece possível se cada habitante tiver mais do que um...) e também o progresso enorme na Índia.
Pois é, não pode estar relacionado com a qualidade de vida, não.
Quatro mil milhões de telemóveis
Quatro mil milhões?! Nem escrevo por algarismos que receio enganar-me nos zeros. Mil milhões? Quatro vezes mil milhões?
Eu ajudo a aumentar o número, que tenho um.
E o interessante é que o estudo diz que a cobertura de rede atinge hoje 80% da população mundial e «mesmo nas aldeias mais isoladas do continente negro existe hoje um qualquer telemóvel que muitas vezes serve para fins comunitários» mas apesar de tudo «África fica ainda aquém do resto do mundo em termos de assinaturas de telemóveis» o que será natural, se afinal existe apenas um por comunidade...
E vai aumentando, aumentando...
Se é natural que em África ainda existam poucos, não se pode extrapolar de imediato a associação com a quantidade de telemóveis por habitante com a riqueza dos países – é na Europa do Leste e Rússia que esses valores são mais elevados (ultrapassando os 100%, o que só parece possível se cada habitante tiver mais do que um...) e também o progresso enorme na Índia.
Pois é, não pode estar relacionado com a qualidade de vida, não.
8 comentários:
Cá para mim, até está um pouco na ordem inversa. Por algum motivo nós por cá com as dificuldades que atravessamos, temos o boom de telemóveis que se vê.
Pois é. Eu também tenho outro. Para a estatística já ajuda.
E já agora, a nossa mulher-a-dias tem dois! Um para o 91 e outro para o 96!
Estamos a caminhar para o modelo russo!
E eu tenho um que devido à mudança de operador não sei o Quê e agora tenho de fazer quasi um curso para decifrar as instruções do modelo que muito atenciosamente o meu filho me ofereceu,ao que parece o último grito da tecnologia a que pelos vistos só falta fazer torradas e servir á mesa mas uma chamadita normal tem tanta ida ao menu e tanta...que já estou a pontos de o atirar pela janela...AB
É isso AB, quanto mais sofisticados menos eu me ajeito com a coisa... Só quero é falar e receber ou mandar uns recadinhos, mainada!
Telemovel só um e chega e embora reconheça os seus beneficios, acho caricato o uso excessivo que algumas pessoas fazem dele, pois as chamadas são bem caras e nao se sabe ainda bem dos seus maleficios para a saude . No caso portugues é mais um facto a confirmar a regra.Gostamos muito de viver acima das nossas possibilidades, mas isso já vem de muito longe...
Tenho uma posição de princípio, relativamente aos telemóveis.
São um mal necessário. Óptimos para contactar em tempo útil, as necessidades do dia a dia. Escravizadores, de quem os utiliza para além do necessário e do conveniente. Concordo com a AB e a Mary, quando dizem que só necessitam dos mais simples e descomplicados, eu, estou no mesmo patamar. Outrossim, entendo que "outros", necessitem de aparelhos mais sofisticados que lhes permitam, para além das comunicações normais, ter acesso a outros dados, que interferem com a sua condição profissional. O que afirmo, nada tem a ver com o uso excessivo e incoerente, dessa máquina, opressiva, que dá pelo nome de "telemóvel"!
Conheço muita gente, e não é um nem dois, distribuídos por estratos etários, culturais, económicos e religiosos díspares, que possuem entre três a cinco telemóveis. Penso que tal ajuda a explicar essa abundância de que falas. Um produto só é superfluo até uma esmagadora maioria dizer o contrário.
Fenómeno de hiper-narcisismo, sim, necessidades confundidas, obviamente, mas o problema é que, pensando bem, cada um de nós tem pelo menos um! E, já agora, o ambiente que se lixe (é o mesmo problema com a cogumelização"desculpem-me o neologismo" dos ares condicionados), o que interessa ao comum do burgesso é o seu conforto, nada mais.
Que toda a gente tenha um nada contra :D
Afinal também toda a gente, ou quase toda, tinha um relógio de pulso... O curioso foi, não apenas a rapidez com que a coisa se estendeu a todo o mundo, como o paradoxo de os «países em via de desenvolvimento» serem os detentores do prémio de quem mais unidades possui por pessoa. Isso é que faz pensar...!
Enviar um comentário