sexta-feira, janeiro 23, 2009

Biblioteca(s)


De vez em quanto falo por aqui de livrarias e bibliotecas, que é tema que me interessa. Mas desta vez é de uma muito especial que venho falar, uma enorme biblioteca virtual, ou antes a Biblioteca On-line Europeana.
Imaginem uma biblioteca com… mais de dois milhões de obras! E isto é o início porque se espera que em 2010 a Europeana dê acesso a uns dez milhões de obras (!!!)
Ou seja, os Estados Membros da União Europeia criaram uma biblioteca que todos podem consultar com polos em todos os países.
Tem «livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 Estados Membros da UE»
Impressionante, não?

Parece que desde que abriu (ontem? anteontem?) teve mais de dez milhões de visitas por hora, o implicou naturalmente que o site foi abaixo e vai ter de se duplicar a sua capacidade. Mas vai acabar em bem, de certeza.

11 comentários:

Anónimo disse...

Ainda me faz um pouco impressão este tipo de coisas on-line (sou de outros tempos)
Mas pelo que fui ver é de facto esmagador de tamanho e conteúdo! Não nos podemos queixar de não ter acesso a nada.

cereja disse...

Zorro, eu também.
A verdade é que prefiro um livro nas mãos, sentir o papel, e até se escrevi este post foi porque aqui em casa houve alguém que escolheu como profissão trabalhar numa biblioteca e me chamou a atenção: já viste?! Podias escrever sobre isto que deve ser qualquer coisa!!!
Fiz-lhe a vontade.
É que realmente é «qualquer coisa»!!!!! Até nos faz trocar os olhos, 10 milhões de obras, heim?...

Anónimo disse...

Se clicarmos em «partners» a lista é impressionante.
Mas por enquanto não se pode fazer login. Eu não consegui.
Mas chamar Biblioteca é pouco porque há lá tudo, arquivos é claro, mas museus e tudo.
Impressionante!!!

Anónimo disse...

É só um cheirinho, por enquanto.
E um site desta grandeza se não estiver sempre entupido deve dar um trabalho do caraças. Tem de ter quase tanta gente como o Google.

josé palmeiro disse...

Emiéle e Zorro, estou como e com vocês.
Mas quem me tira o cheiro e o toque dos livros, tira-me tudo, no entanto, que esmaga, esmaga, a tal ponto que nos causa o "embaraço da escolha"!!!

josé palmeiro disse...

Volto, por uma razão. Pareceu-me inferir, do que escreveste, que já trabalha, será?
Se sim, parabéns! Ficaria muito contente se assim fosse.

André disse...

Eu sou de outra geração, mas nisso alinho com o meu Pai. Quem me tira o cheiro dos livros e a solenidade de uma velha biblioteca está, de certa forma, a matá-la!
E, já agora, o mais importante será a quantidade daquilo que está à nossa disposição ou a forma como está à nossa disposição? Até parece que vamos ler os tais milhões de livros registados on-line...

Em Alexandria havia qualquer coisa parecida com isso, mas... só na quantidade. O resto era a poesia do lugar, coisa que, obviamente, não existe nem nunca existirá no dito CIBERESPAÇO...

cereja disse...

Resposta ao Palmeiro-pai: eu só disse «alguém que escolheu como profissão trabalhar numa biblioteca» não que o estaria a fazer... :) Uma coisa são os desejos...
De momento está numa como 'estagiário' de novo. Mas haja esperança... :)

cereja disse...

Só mais uma coisa (agora que estamos a entrar em intimidades) achei engraçado o Palmeiro-filho falar na Biblioteca da Alexandria, porque um dos trabalhos que o meu fez quando tirou a especialização, foi sobre essa e eu aprendi imenso com a pesquisa dele!!! :)

Anónimo disse...

È engraçado ouvir falar em "solenidade".Para mim que trabalhei numa(Galveias)é sobretudo aconchego ainda que algumas sejam realmente solenes.Tenho para aí um video com as "mais" do mundo.Vou mandar à Emiele e se ela quiser pode ir publicando.AB

André disse...

Eu frequentei muito o Palácio de Galveias quando vivia perto do Campo Pequeno e,concordo, há de facto aquela ideia do aconchego, de um certo conforto, de uma relação quase "tu cá tu lá" com o livro.
Quando falo em solenidade é em oposição a uma aspecto, chamar-lhe-ei, pós moderno num sentido "Habermasiano" do termo, que enforma grande parte dos espaços de leitura actuais, nos quais se confunde liberdade pessoal com incivilidade ou, em muitos casos, pura estupidez.
Para já não falar na sacra-ignorância de alguns auto-proclamados bibliotecários...