O que se passa no Chile?
Ou até o que se passa na América do Sul?
Quando as coisas parecem endireitar-se num país, estragam-se noutro. É uma zona do Mundo que parece viver em crise permanente! Em relação ao Chile, não encontro dados que me ajudem a entender melhor, mas o que a nossa imprensa afirma é que pelo 3º dia, os funcionários públicos do Chile estão em greve.
A inflação é grave, gravíssima – 9,9 %! Se nós já nos queixamos com uma que é menos de um terço, imagine-se o que será!...
Contudo a exigência de um aumento de 14,5 % também parece ir muito longe. O certo é que a greve é muito séria, «paralisando escolas, hospitais, alfândegas, recolha de impostos e do lixo (tem alguma graça esta associação: impostos e lixo) e até nem casamentos e autópsias estão a ser realizados»
A proposta do governo parece equilibrada e sensata para quem está longe: «escalonar os trabalhadores segundo os seus salários com um aumento de 10 por cento para 60 por cento dos funcionários públicos [os que ganham menos de 880 euros] e quanto maior for o nível salarial de um funcionário, menor será o seu aumento. Os escalões mais altos como o de Presidente, os ministros ou os generais não receberão qualquer aumento.»
Aparentemente dá ideia de ser uma proposta equilibrada e que leva em conta as pessoas com mais dificuldades.
Aparentemente.
Isto para quem está longe e não afectada por uma crise daquele tamanho.
Quando as coisas parecem endireitar-se num país, estragam-se noutro. É uma zona do Mundo que parece viver em crise permanente! Em relação ao Chile, não encontro dados que me ajudem a entender melhor, mas o que a nossa imprensa afirma é que pelo 3º dia, os funcionários públicos do Chile estão em greve.
A inflação é grave, gravíssima – 9,9 %! Se nós já nos queixamos com uma que é menos de um terço, imagine-se o que será!...
Contudo a exigência de um aumento de 14,5 % também parece ir muito longe. O certo é que a greve é muito séria, «paralisando escolas, hospitais, alfândegas, recolha de impostos e do lixo (tem alguma graça esta associação: impostos e lixo) e até nem casamentos e autópsias estão a ser realizados»
A proposta do governo parece equilibrada e sensata para quem está longe: «escalonar os trabalhadores segundo os seus salários com um aumento de 10 por cento para 60 por cento dos funcionários públicos [os que ganham menos de 880 euros] e quanto maior for o nível salarial de um funcionário, menor será o seu aumento. Os escalões mais altos como o de Presidente, os ministros ou os generais não receberão qualquer aumento.»
Aparentemente dá ideia de ser uma proposta equilibrada e que leva em conta as pessoas com mais dificuldades.
Aparentemente.
Isto para quem está longe e não afectada por uma crise daquele tamanho.
9 comentários:
Tenho amigos chilenos a viver cá mas com familia lá e que não sabem o que hão-de fazer à vida...AB
Não sei se sabes ou te lembras que o marido da minha prima que está na Venezuela é chileno. Ele passou tanto, que até é - ainda - é um pouquinho Chavista, como reacção. É um ponto de discórdia entre eles. Quero ver se lhes telefono.
Sabes que também andei à procura de explicações, mas na imprensa internacional que li, esta cena do Chile passa muito low-profile.
Tinha muita simpatia pela Michelle. E as manifestações das panelas foi a primeira pedra da queda do Allende. Ando aqui com o credo na boca...
Apreensivo!!!
Aquelas democracias sul-americanas, dão muito que pensar, como diz o King.
Também só sei aquilo que li por ali, sobretudo no Público.
Fico a fazer figas!!!!!
E bem precisam, Mary.
Figas com as duas mãos! Aqueles países mereciam bem melhor do que têm tido. Quando os líderes são maus a gente pensa que seja por aí, mas neste caso não entendo...
Têm belezas naturais de estrondo e uma sociedade com tantas carências, penso que a corrupção é um mal imenso que vai minando.
Mas Kika, repara que o Chile não é tanto esse modelo de sociedade com tantas carências...Olha que é «considerada a economia mais próspera da América Latina».
Não consigo entender o que se está a passar.
realmente, a américa latina custa a toimar um rumo!
é pena, ainda para mais sendo uma zona do mundo onde há uma enorme riqueza natural!
do chile a nossa ministra da educação aproveitou o modelo de avaliação de professores...
com tantos países no mundo, tinha de escolher esse!
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