quinta-feira, novembro 20, 2008

Autocarro, carro, táxi

Comecei por não entender a notícia. Como??? «a crise económica beneficia empresas de táxi»? Devia haver ali confusão: Eu, já ando pouco mas quanto menos dinheiro tenho menos ainda ando de táxi. E estava a julgar os outros por mim.
Mas não é assim. O que a Antral explica é que o negócio «melhorou um pouco» nos últimos três a quatro meses, «devido ao menor número de pessoas que utiliza o seu automóvel por causa da crise»
Ah!
A opção não é carro particular versus transporte da carris, ou talvez seja. Imagino que se comece por esperar o tal transporte público, e até muitas vezes o utilizemos em vez do nosso carro, mas quando a pressa aperta, ou o cansaço aumenta, lá se chama o táxi.
Mas que se anda a usar menos o carro particular já o tinha notado. Um local onde vou diversas vezes por semana costumava ser um pequeno inferno conseguir sítio para estacionar, apesar do dinheiro que se tinha de largar no parquímetro. Uma pessoa dava voltas e voltas ao quarteirão, olhando para o relógio já enervada, e muitas vezes até ia parar bem distante. Eu sempre que posso vou para lá de autocarro, mas nem sempre até por essa dificuldade de estacionar. Contudo desde há algum tempo que tenho reparado que os lugares vagos têm aparecido com muito mais facilidade.
É isso. Está explicado – é a crise. E que beneficia... imagine-se: os táxis!

10 comentários:

Anónimo disse...

E há a outra coisa dos carros "colectivos",que se podem alugar ao percurso e dividir os gastos ,se forem várias pessoas.Estão a ser criados parques.Não percebi ainda como é que isso funciona(não há chauffeur é o próprio que guia)mas parece estar em fase de implementação.AB

Anónimo disse...

È pá,reparei agora que o meu AB sai cá com uma "importancia"....Que é que foi isto?AB

cereja disse...

Ficou grandinho, ficou. Mas tu és importante!
:))

Essa dos colectivos/privados também me interessou. Penso que até já aqui escrevi qualquer coisa. Mas ainda não vi onde é que pousam.

Anónimo disse...

também já tinha reparado que há por aí muitos mais locais para estacionar.
Não tinha associado uma coisa à outra.
É claro!!!!!
Estava a marrar com a EMEL (que merece todos os marranços, lá por isso) mas afinal é a CRISE!

josé palmeiro disse...

AB, em grande!
Ela merece, sem dúvida e então, depois de comermos uma migas-gatas, com bacalhau ou com sardinhas, (e esta?), é que vai ser bom.
Mas, de volta à crise, direi que a mesma, é só para alguns, muitos q ue para outros, poucos, é um maná. Concluindo, para mim e para os meus amigos/as, é mesmo crise. Por outro lado o facto de nos fazer andar mais a pé, até é bom, para a saúde! Vamos a isso? E porque não de bicicleta?
A raiva do King à EMEL,( que raio de nome, quase se confunde!), parece que é comum à maioria dos mortais.

Anónimo disse...

Pois é. Ali no título do post falta a opção «a pé»!!!!

Olha que eu agora ando muuuito mais a pé!

cereja disse...

Mas olha que o «a pé» em Lisboa nem sempre é fácil...
Eu ando bastante, mas é impossível não usar transportes. Aliás, muitas vezes até entre um transporte e outro a gente anda imenso!!!

Anónimo disse...

Um carro fica muito caro, só ontem uma revisãozeca dos 30000 ficou pertinho dos 300 euros, seguros combustiveis ,garagem quando nao se tem etc fica mais barato andar de táxi e há uns anos era assim, depois é que veio a "moda" de todos terem casa propria e carro e olha está a dar nisto a que estamos a assistir.Esqueci-me da desvalorizaçao, que é como o ouro, mal sai da da loja

Anónimo disse...

A Byblos já era, acabei de ouvir, ainda há dias falaste nela. Que pena

cereja disse...

É claro que um carro é caríssimo, e nem se entende como é que entrou tanto nos nossos costumes, mas andar de táxi também não fica nada barato!
Não entendo nada!

Olha Kika, amanhã vou falar sobre isso da livraria. Até já escrevi o post, mas guardei para amanhã (tenho mais leitores de manhã, sabes...?)