Sobras?...
Ressalvando que eu possa ter entendido mal a notícia, ou a reportagem não esteja clara, percebi que em Portugal se fazem recolhas de órgãos para exportação ou, menos grosseiramente, apesar de no caso dos pulmões se calcular serem necessários 25 a 30 transplantes anuais, o ano passado efectuaram-se apenas 4, sendo o que «sobrou» enviado para Espanha.
Esta é líder mundial na actividade de colheita e de transplantação de órgãos e usou a dádiva para fazer 16 transplantes pulmonares…oito dos quais em doentes portugueses que estavam em lista de espera.
Então o que nos falta?
Temos os órgãos. Temos os doentes. Até parece existir know-how.
O artigo diz que nos falta organização.Esta é líder mundial na actividade de colheita e de transplantação de órgãos e usou a dádiva para fazer 16 transplantes pulmonares…oito dos quais em doentes portugueses que estavam em lista de espera.
Então o que nos falta?
Temos os órgãos. Temos os doentes. Até parece existir know-how.
Não me custa acreditar.
10 comentários:
Eu diria antes que o know-how que há está ainda "concentrado" em muito poucos, portanto concluo que não poderá haver muitos transplantes pulmonares. Pela notícia percebe-se que se está já a treinar mais equipas (não só cirurgiões, nem só técnicos de sala de operações - é que depois há o post-operatório que envolve muiiiiita gente...)
E fico satisfeita ao saber que aquilo a que chamas "sobras" são aproveitadas pelos espanhóis e haja portugueses a beneficiar disso.
:)
Chamei-lhe meio a brincar.
Imagino que um transplante de pulmão seja complicadíssimo. Mas era fundamental que também se pudesse fazer cá nas proporções que estão a ser necessárias.
(não vem a propósito, mas o pai da minha amiga que iria ficar em casa dela em Cuidados Continuados Integrados, ou como se chama, faleceu esta noite - felizmente para todos)
Tu às vezes andas aqui a horas que eu já não esperava encontrar-te!!!!
A Méri chama a atenção para que não é 'apenas' o transplante mas o pós operatório. Também tinha pensado que há casos onde deve ser muito complicado, não é só a rejeição, é o começar a viver com outro órgão...
Bom,afinal, sobre o pai da tua amiga, o prognostico de ontem não se confirmou...coitada dela mas ...Quanto à tua quantidade de posts já percebi porque é que para ti os jantares acabam cedo...AB
(olha, AB, a Emiéle uma vez «confessou» aqui que alguns destes posts estavam 'em rascunho' e aproveitava deixá-los todos num montinho; passei a olhar para esta produção com outros olhos :D)
A notícia é daquelas que nos deixa a pensar: «vamos-lá-ver-como-é-que isto-vai-continuar»... a méri que anda informada destas coisas, vai actualizando-nos.
Pelo que consigo juntar os fios soltos, a tua amiga era aquela que estava exausta e tinha uma família de 3 homens que só empatavam, não era? Olha, coitadita, ao menos que agora consiga descansar.
Deixa-me fazer um bocadinho de humor negro...
Creio que os pulmões que foram exportados para Espanha eram todos de fumadores portugueses...
Desculpa lá, mas eu sou como o padre da anedota, não gramo os espanhois.
Alex, voltaste e em força1!!! Já vi que tiveste a pachorra de comentar uma série destas minhas conversas (eu falo pelos cotovelos, já se sabe!)
Credo, rapariga, não gramas mesmo nada os Espanhóis!!! Mas olha que se eles fizeram 16 transplantes a portugueses, olha lá!... :D
AB - como disse aqui muito bem a Mary, uma vez aí para baixo contei que alguns destes posts estavam «em rascunho» e aproveitava a onda da manhã para os pôr on-line. Ontem estava mesmo cansada e não cheguei a casa antes da meia-noite. Felizmente que tinha um ou dois 'alinhavados'. O senhor morreu esta noite, ontem eu ainda não sabia...
Alex, como é a anedota? Mas olha que o futuro de portugal é a espanha, mais década menos década. Vai-te habituando.
Acho que deviam era fazer como os empreendedores chineses,sem mais merdas, numa loja tiravam a um, punham noutro,e a´moderna, no ambulatório Com a vantagem de não dar azo a post operatório nenhum.
E eu que gosto dos espanhóis! Claro que me irrita um tanto eles nunca entenderem nada de português e a gente ter de os entender a eles, mas afinal quase todos os povos são assim... Olha os franceses!
Obrigada, Sandra. Já dei uma olhadela ao seu blog, e quando tiver tempo vou vê-lo com mais atenção.
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