sexta-feira, outubro 31, 2008

O real e o virtual

Para a minha ignorância, imaginava que se se cometia um ‘crime virtual’ depois o castigo seria cumprido numa ‘prisão virtual’. Julgava eu que era tudo no mesmo mundo.
Afinal não é assim.
Lá no Japão também se usa a Second Life, e várias coisas semelhantes. Aqui trata-se de um jogo, chamado Maple Story, do mesmo tipo.
Acontece que um par japonês iniciou uma relação, virtual, nesse dito jogo. Mas às tantas o elemento masculino, chateou-se e ‘divorciou-se’ da sua amada.
Esta não gostou (ninguém lhe pode levar a mal, se na vida real não se gosta, na virtual também não) e zás, matou-o! Apagou-lhe o avatar.
Parece que isto implica uma série de crimes: acesso ilegal a computador e manipulação de dados electrónicos. Mas... esses dados tinham sido fornecidos pelo ‘morto’ no início da relação. Se é assim não os roubou.
Seja como for, a verdade é que a «assassina» está a aguardar julgamento numa prisão verdadeira e pode ser condenada a cinco anos de prisão com grades a sério e multa de cinco mil dólares, em moeda real.

Que confusão!


5 comentários:

josé palmeiro disse...

Vão-me todos desculpar a ignorância, mas dessas coisas de Second Life, eu não pesco nada, nem quero pescar. Tem-me dado tanto trabalho, conservar, em bom estado a minha "Primeira Vida" e única, diga-se de passagem, que não me dá pica, nem a brincar, de experimentar tal coisa. Por isso, não digo nada, apesar da complicação de quem se mete com tais vidas...

Anónimo disse...

Eu, como o Palmeiro, saber não sei, mas enfim, 'tenho uma ideia'...
E lendo esta coisa toda, fico com a mesma dúvida.
A tal cadeia deveria ser virtual, não é?

Anónimo disse...

Não, King.

A senhora cometeu um crime (???) não em matar o tipo mas em entrar num coisa que não lhe pertencia. Afinal é como ler uma carta ou ouvir um telefonema.
Parece que existe um delito, de facto.
Só que o castigo parece desmesurado!

Anónimo disse...

Eu conheço o SL porque já lá andei. Inacreditável... Tenho para mim que por lá anda muita gente insana ou que já não estaria no seu melhor podendo aquela plataforma ser o catalizador para coisas mais complicadas na vida real. Chegar-se a este ponto, é muito complicado.

cereja disse...

Zé palmeiro, eu conheço mal a coisa. Como tenho curiosidade por tudo, já fui lá meter o nariz, mas deveria ser uma brincadeira, um «faz-de-conta» para descontrair e brincar. Uma espécie de Utopia, inventada por nós. Mas como aqui disse o Miguel, há umas pessoas um tanto loucas que perdem mesmo o pé e trocam a realidade pela fantasia ou lá o que é...
Este caso é incrível.