Falar rápido
Muitas vezes enquanto almoço, tenho o rádio ligado e vou ouvindo a «Antena 1». Não é por nada de especial. A essa hora dá um programa chamado Portugal em Directo, que até costuma ter algumas coisas de interesse, muito «poder local», o que sempre é bom ir-se conhecendo.
Ontem a questão era uma estrada, ali para as bandas de Sintra que tinha de ser arranjada, coisa que parece que vai demorar 8 meses – normal, dado a estonteante velocidade com que andam as obras na nossa terra – mas não tinha sido acautelado uma alternativa conveniente a essa estrada, e isso estava a preocupar os moradores como é natural.
Como também é natural, pelo que entendi, a Câmara de Sintra dizia que a questão era com a Junta Autónoma das Estradas, e esta considerava que seria com a Câmara de Sintra. Nada de mais. Conhecemos o modelo.
A única coisa curiosa é que a pessoa que se dispôs a ser entrevistada sobre esta questão, cujo nome e cargo não fixei porque estava a ouvir com um ouvido distraído, era bem gaga.
Não tenho nada contra esse defeito de linguagem. Até lhe acho uma certa graça, conheço várias pessoas que o são e até apimenta um pouco a conversa.
Mas para uma entrevista e pela rádio, onde os minutos são contados, e a fluência do discurso um trunfo importante, isto é de estranhar...
Confesso que dei comigo, sem querer, a terminar as palavras que estavam um tanto encravadas no discurso do entrevistado.
Foi uma escolha com alguma falta de senso, convenhamos!
Ontem a questão era uma estrada, ali para as bandas de Sintra que tinha de ser arranjada, coisa que parece que vai demorar 8 meses – normal, dado a estonteante velocidade com que andam as obras na nossa terra – mas não tinha sido acautelado uma alternativa conveniente a essa estrada, e isso estava a preocupar os moradores como é natural.
Como também é natural, pelo que entendi, a Câmara de Sintra dizia que a questão era com a Junta Autónoma das Estradas, e esta considerava que seria com a Câmara de Sintra. Nada de mais. Conhecemos o modelo.
A única coisa curiosa é que a pessoa que se dispôs a ser entrevistada sobre esta questão, cujo nome e cargo não fixei porque estava a ouvir com um ouvido distraído, era bem gaga.
Não tenho nada contra esse defeito de linguagem. Até lhe acho uma certa graça, conheço várias pessoas que o são e até apimenta um pouco a conversa.
Mas para uma entrevista e pela rádio, onde os minutos são contados, e a fluência do discurso um trunfo importante, isto é de estranhar...
Confesso que dei comigo, sem querer, a terminar as palavras que estavam um tanto encravadas no discurso do entrevistado.
Foi uma escolha com alguma falta de senso, convenhamos!
6 comentários:
Começo a comentar pelo princípio (que tu hoje escreveste p'ra caramba!) e se calhar não me dá para ler tudo e comentar tudo.
Aliás já li a maioria, não devo é ter tempo para comentar.
Neste caso, olha que se calhar não havia mais ninguém informado... se todos estavam a fugir com o rabo à seringa, temos de louvar aquele que aceitou falar! e eu sou dos que acha graça aos gagos... Olha o símbolo, a João Seixas!
Um dos locutores da TSF o Mário Dias, além de ser tb. um excelente um DJ é gaguissimo...só que não gagueja ao microfone.Mas devo dizer que aprovo a escolha para a entrevista de uma pessoa gaga...já pensaste quanto tempo é que as obras normalmente demoram?è assim a modos que um indicativo (ia dizer musical)...vocal.AB
Viva, viva, viva!!!!
Temos de novo a AB e plena de humor!!!!
De facto, dado a tua introdução, sobre os tais 8 meses para o arranjo da estrada (mais um e dava para fazer um bebé) o comentador gaguejar ia acompanhando esse desenrolar da obra.
bem visto, AB!
Pois, e deviam aproveitar o tal comentador para fazer os relatos dos últimos jogos da Nossa Selecção...
Boa, Alex! Bem visto. Eu do último até bocejei....
AB, um locutor que não gagueja em serviço é interessante. O caso que eu referi era apenas uma pessoa entrevistada, e eu não o quero ofender de modo algum. Se calhar até estaria pouco à vontade à frente do microfone e era por isso que estava a gaguejar, eu sei lá!....
E eu que acho tanta graça (no bom sentido) aos gagos.
Digo no bom sentido porque não é para fazer troça, é mesmo 'enternecer-me'!
:D
Enviar um comentário